Os autores, com sede na Rua Santo Cristo, 264, requereram a anulação do Imposto de Renda dos anos de 1942 a 1946 e o pagamento de uma indenização pelos prejuízos morais que a ré causou a eles. Os autores trabalhavam no comércio de compra e venda de máquinas e metais usados e novos, declarando sempre à Delegacia Regional do Imposto de Renda seu movimento comercial. Acontece que os autores foram acusados por agentes fiscais de sonegação de impostos, aplicando-lhes uma multa . Procuração Tabelião Álvaro Borgeth Teixeira Rua do Rosário, 100 - RJ, 1943 e 1952; Fatura Imposto de Renda, 1942 a 1946; Acórdão nº 30733 de 22/08/1950; Acórdão nº 32543 de 29/06/1951; Escritura, 1944; Declaração de Rendimentos, 1942 a 1946; Balanço de Pessoa Jurídica, 1942 a 1946; Cheque, Banco Internacional Novo Mundo; Nota Fiscal, Auto Transporte, 1942; Decreto nº 24239 de 22/12/1947; Decreto-lei nº 607 de 10/08/1938, artigo 21.
Sem títuloANULAÇÃO E REVOGAÇÃO DE ATO ADMINISTRATIVO
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O autor moveu contra a União uma ação ordinária por conta de erro no cálculo da reversão da provisão anterior, com relação ao Imposto de Renda no exercício de 1953. O dito imposto foi calculado sobre um valor superior ao que na verdade deveria ter pagado, e requereu a restituição do indébito pela Delegacia Regional do Imposto de Renda, e a anulação da exigência fiscal paga indevidamente. O juiz julgou procedente a ação e recorreu ex ofício. O Tribunal Federal de Recursos negou provimento. A ré recorreu extraordinariamente e teve o recurso negado. Imposto de Renda, 1953; Declaração de Rendimento, 1953; Procuração, 1953; Jornal Diário Oficial, 09/04/1953 e 22/09/1953; Decreto nº 24239 de 24/12/1957; Constituição Federal, artigo 101.
Sem títuloA suplicante era sucessora de Baptista, Guinle, Pontual e Companhia Limitada, sediada na cidade do Rio de Janeiro. De acordo com a sua declaração apresentada em 1945, pagou o Imposto de Renda no valor de Cr$ 18.848,00, relativo a 1944. Mas devido à revisão feita na declaração, foi cobrado da suplicante um suplemento no valor de Cr$ 27.185,00, que foi pago. Alegando que a suplicada errou ao adicionar Cr$ 210.000,00 aos honorários dos sócios, sem razão alguma para isso e mesmo diante de decisões favoráveis de repartições do Ministério da Fazenda, o diretor da Divisão do Imposto de Renda se negou a restituir o valor pago. A suplicante pediu a anulação da cobrança do imposto e a restituição do valor pago. Ação julgada improcedente. A autora apelou e o Tribunal Federal de Recursos deu provimento em parte. decreto-lei 5844, de 23/09/1943; decreto-lei 7747, de 1945; decreto 24239, de 1947; lei 94, de 16/09/1947 (2) procurações tabelião José de Sá Freire Alvin Rua do Rosário, 76, em 1949 e 1952.
Sem títuloA autora era uma sociedade anônima com escritório à Rua São José, 90, Rio de Janeiro. Entrou com uma ação contra a suplicada para requerer a anulação do acórdão 2511 - 59 da 2ª Câmara do Conselho Superior de Tarifas, assim como o lançamento que lhe era conseqüente, relativo à cobrança de Taxa de Previdência Social, feita pela Alfândega do Rio de Janeiro, sendo esta ilegal, pelo fato de o autor realizar comércio de óleos lubrificantes que estavam sujeitos apenas ao Imposto Único. A ação foi julgada procedente, com recurso de ofício. A União apelou e o Tribunal Federal de Recursos deu provimento. O autor embargou e o Tribunal Federal de Recursos recebeu os embargos. Diário oficial, de 08/05/1959, 12/05/1959, 03/10/1959, e outras; procuração tabelião Fernando Azevedo Milanez Rua Buenos Aires, 47 - RJ, em 1959; depósitos judiciais à vista, de 1960; (5) nota de revisão, de 1954.
Sem títuloO autor era de nacionalidade brasileira, menor de idade, aluno do Colégio Naval, assistido por seu pai Fernando Orotavo Lopes da Silva, brasileiro, estado civil casado, profissão advogado, e fundamentou a ação na Lei nº 1533 de 31/12/1951 e na Constituição Federal de 1946, artigo 14. Em 1960, como candidato ao Colégio Naval, Corpo da Armada, o autor compareceu à Junta Superior de Saúde da Marinha. Ele possuía então acuidade visual em 2/3 de cada vista e discromatopsia, sendo então o suplicante considerado incapaz definitivamente para o Corpo da Armada, e sendo então incluído no Corpo de Fuzileiros Navais, onde cursou o primeiro ano e foi aprovado. Ao apresentar-se na Junta Médica do Colégio Naval, foi o autor acusado novamente de discromatopsia, e indeferiu sua matrícula no 2º ano, e foi encaminhado novamente para a Junta Superior de Saúde da Marinha. Esta decisão foi tomada por não constar na caderneta do aluno a existência do exame anterior. O requerente, então, estava em vias de ser desligado do Colégio Naval. Ele pediu então a invalidação do ato da Junta Superior de Saúde da Marinha, e que lhe fosse dado o direito de prosseguir na carreira com a sua revalidação da matrícula no 2ª ano do Colégio Naval. Foi concedida a segurança, com recurso de ofício. A União agravou e o Tribunal Federal de Recursos deu provimento. certidão de nascimento, em 1944; (2) termo de inspeção de saúde, de 1960 e 1961; impresso: colégio naval condições de saúde exigidas dos candidatos ao concurso de admissão; declaração emitida pela clínica de olhos, de 1961; procuração tabelião José da Cunha Ribeiro Avenida Graça Aranha, 342 - RJ, em 1962.
Sem títuloO Decreto nº 24693 de 1934 identificou os profissionais em química e as condições necessárias para exercício da profissão. As tinturarias, mais tarde, ficaram obrigadas a admitir profissionais químicos para direção das seções de alvejamento, e isso seria fiscalizado pelo Conselho Regional de Química. Essas empresas seriam obrigadas a pagar anuidade ao conselho. A autora argumentou que as tinturarias não poderiam ser assim taxadas, pois elas não fabricavam produtos químicos, apenas os utilizava. Afirmou que o conselho não teria competência para alterar a legislação. A autora foi fiscalizada pelo conselho e constatou-se que ela de fato não fabricava produtos químicos, mesmo assim foi condenada a pagar anuidade. A autora requereu revogar a resolução que obrigava indústrias têxteis às determinações da Lei nº 280 de 1956, e que fosse reconhecida de manter um chefe de tinturaria de seu interesse. Desejou resgatar o depósito no valor de Cr$ 26.900,00. Deu-se valor causal de Cr$ 30.000,00. O juiz julgou a ação improcedente. Houve apelação para o Tribunal Federal de Recursos, que negou provimento ao recurso. Diário Oficial, 1945, 1946, 1952 e 1956; Procuração passada nos tabelião Crepory Franco - Rua Senador Dantas,84 - RJ e Tabelião José da Cunha Ribeiro - Av. Graça Aranha,342 - RJ em 1953, 1960 e 1964; Lei 2800 de 18/06/1956; Decreto 24693 de 12/07/1934; Decreto 19398 de 11/11/1930; Decreto 57 de 20/02/1935.
Sem títuloA suplicante, mulher, profissão Médica, residente à Rua Souza Lima, 397, apartamento 1002, propôs uma ação ordinária requerendo a anulação da transferência do nome de usuário de seu aparelho telefônico, acompanhada com o pedido de instalação, sob pena de multa. A suplicante alegou que realizava viagem de estudos para os Estados Unidos, e deixou sob responsabilidade de seu pai os bens que possuía. Acontece que tendo sido vendido o apartamento de sua propriedade sito à Rua Raul Pompéia, 95, apartamento 11, não fora transferido até a entrega do dito apartamento o telefone que ali se encontrava, do qual a suplicante era a assinante. Em virtude de uma possível transferência da linda pena. A ação foi julgada procedente, recorrendo de ofício. Ambas partes apelaram e o Tribunal Federal de Recursos deu provimento ao recurso da autora. escritura de promessa de compra e venda, de 1964; (6) procurações tabeliões Eros Magalhães de Melo Vianna Rua do Rosário, 138 - RJ, de 1961, 1966 e 1969; tabelião Seraphim Gonçalves Pinto Rua Buenos Aires, 47 - RJ; de 1961, 1966 e 1969; tabelião Carmen Coelho Rua da Assembléia, 36 - RJ 1961 mudou para Avenida Graça Aranha, 57, de 1961, 1966 e 1969; tabelião Edgard Costa Filho Rua do Rosário, 76 - RJ, de 1961, 1966 e 1969; impresso da Companhia Telefônica Brasileira.
Sem títuloA suplicante, com sede à Avenida Almirante Barroso, 81, Rio de Janeiro, propôs essa ação anulatória de débito fiscal, intimando o Delegado do Imposto de Renda do Estado da Guanabara para que se abstenha de cobrar o valor de Cr$ 61.500000 correspondente a três por cento da quantia de Cr$ 2.051.199,80, devidamente escriturada como recuperação e, assim, dedutível ao valor total das reservas e lucros não distribuídos para o efeito do lançamento adicional de três por cento. A ação foi julgada procedente e o juiz e a ré apelaram ao Tribunal Federal de Recursos, que negou provimento aos apelos. Lei nº 1474 de 1951; Procuração, Tabelião Márcio Baronkel de S.Braga Avenida Antonio Carlos, 641 - RJ, 1952.
Sem títuloOs autores impetraram um mandado de segurança, a fim de que fossem anuladas as circulares expedidas em 1958 que determinava a paralisação do processamento dos pedidos de mútuo com garantia de hipoteca. Tais circulares determinavam a suspensão dos empréstimos nas autarquias federais para que durante o período não se prestasse a manobras eleitoreiras. O juiz concedeu a segurança impetrada e recorreu de ofício junto ao Tribunal Federal de Recursos, que deu provimento por maioria de votos. Constituição Federal, artigo 141, parágrafo 24; Lei n° 1533 de 1951; Decreto n°24427 de 1936; Decreto-lei n° 8455 de 1955, artigo 6 e 14; Regulamento Interno da Caixa Econômica; Código de Processo Civil, artigo 83; Procuração Tabelião Caio Júlio Tavares, Rua da Assembléia, 15 - RJ,1958; Procuração Tabelião Crepory Franco, Rua Senador Dantas, 84 - RJ, 1958; Carteira de hipoteca Caixa Econômica Federal do Rio de Janeiro, 1958; Recibo Caixa Econômica Federal do Rio de Janeiro, 1958; Procuração Tabelião Luiz Cavalcante Filho, Rua Miguel Couto, 39 - RJ, 1958.
Sem títuloA autora era uma sociedade por cotas de responsabilidade limitada, de nacionalidade brasileira, estabelecida à Avenida Rio Branco, 311. Propôs uma ação contra a 1ª ré, que estaria cobrando indevidamente uma multa no valor de Cr$ 120.744,00, que alegaram ser resultante da infração do regulamento que baixou com o Decreto-Lei nº 14728 de 16/03/1921, artigos 6 e 69, e Decreto-Lei nº 23528 de 19/10/1933, para o fim de anular o acórdão n. 9474, de 03/04/1962 do 1º Conselho de Contribuintes. Em 1950 a Fiscalização Bancária do Banco do Brasil denunciou a autora por não haver comprovado a aplicação do câmbio que lhe fora vendido pelo Banco Boavista Sociedade Anônima no valor de U$ 21.500,00, dólares norte-americanos, moeda estrangeira, correspondente na época a Cr$ 402.480,00. A autora, em tempo útil, provaria que a documentação relativa a esse negócio havia sido duas vezes submetida à fiscalização bancária. Na primeira vez logo após o desembaraço das mercadorias adquiridas com o câmbio em questão e com a devolução dos documentos, e a segunda vez para liberar os depósitos compulsórios feitos em cumprimento das leis referentes aos lucros extraordinários e empréstimos de guerra, sendo que então os documentos não foram devolvidos. Ao ser armado contra a suplicante um processo fiscal, prontificou-se a produzir certidões dos documentos extraviados no Banco do Brasil, o que constava no processo fiscal n. 309.734. A proposta não foi aceita e a autora foi multada em Cr$ 120.744,00, 30 por cento do valor cambial aplicado. Ela recorreu então ao 1º Conselho de Contribuintes, que manteve a multa, mas no valor de 20 por cento. A suplicante pediu reconsideração e o 1º Conselho de Contribuintes restituiu a multa de 30 por cento. A autora pediu a anulação do débito inscrito, e o encerramento de qualquer procedimento administrativo ou judicial interposto contra ela em razão dessa dívida, assim como o pagamento dos custos do processo pelos réus. O autor desistiu da ação devido a efetivação do pagamento. procuração tabelião Crepory Franco Rua Senador Dantas, 84 - RJ, em 1956; edital de intimação emitida pela recebedoria do Distrito Federal, em 1962; Diário da Justiça, de 01/11/1958; (4) portaria de intimação, de 1956 e 1958; fatura consular, de 1957; guia de depósito emitido pela recebedoria federal no estado da guanabara, de 1964.
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