Os autores alegam que por contrato compraram da Shipping & Coal Company de Rotherdam, 20 toneladas de carvão de pedra ao preço de 29 shillings a tonelada. Entretanto, o capitão do vapor Pandósia o qual trouxe o carregamento dos suplicantes, o consignou à firma Wilson, Sons & Companhia Limited que alegou ter o mesmo direito ao carregamento. Devido a esse fato o autor protesta contra qualquer ato praticado pelas referidas firmas de haverem do capitão as mercadorias e prejuízos ou perdas e danos. É citado o Código Penal, artigo 200, número IV e não consta sentença judicial.
1a. Vara FederalDIREITO CIVIL
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O autor, profissão médico, alegou que, juntamente com os engenheiros Affonso Tosta e Guilherme Sufir, foi examinar o teor do manganês do minério no bairro das Lavras de Baixo, cidade de São Paulo. Requereu protestar para ressalvar seu direito e prioridade no pedido de concessão para exploração contra os engenheiros, já que estes faltaram com seus deveres quando entregaram à Empresa Cruzeiro do Sul Minérios Limitada a localização do minério. Pedido deferido. Procuração, Tabelião Lino Moreira, Rua do Rosário, 134 - RJ, 1939; Carta Precatória, Juízo da 1a. Vara dos Feitos da Fazenda Pública do Distrito Federal, 1939; Termo de Protesto, 1939.
1a. Vara FederalA companhia suplicante, por seus agentes, declarou a impossibbilidade de entregar as mercadorias transportadas no paquete Iberia, em virtude das medidas adotadas pelas Diretoria Geral de Saúde Pública. Requereu, então, ação para resguardar-se da responsabilidade por possíveis danos e prejuízos causados, uma vez que faria quarentena na Ilha Grande. O juiz julgou procedente o protesto deferiu o requerido. Procuração, Tabelião Dario Texeira da Cunha, Rua do Rosário, 56 - RJ, 1899; Termo de Protesto; Recibo; Advogado Leitão da Cunha, Rua da Alfândega, 1 - RJ.
Juízo Federal do Rio de JaneiroO autor, comandante do paquete nacional Alexandria, de propriedade da Empresa Esperança Marítima, requereu que se tomasse por termo o protesto, no qual o referido paquete não poderia entrar no Porto de Santos, de acordo com o código comercial, artigos 533 e 548, a fim de descarregar as mercadorias. O paquete vinha do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paranaguá e Iguape. Como nesta última cidade estava ocorrendo uma peste, o paquete foi impedido de entrar no porto e teve de ir para a Ilha Grande. O juiz deferiu o termo do protesto. Procuração, 1899; Protesto, 1899; Recibo 2, Jornal do Commercio, 1899; Jornal, Jornal do Commercio, 27/10/2899 e 29/10/1899.
Cunha, Godofredo Xavier daA autora, de Recife, requereu que se tomasse por termo o protesto contra a realização do pagamento do valor da compra, pela ré, do vapor Ibo, de propriedade de Octavio Cinatti. Alegou que era a única garantia do pagamento da quantia de 16:000$000, que lhe devia Octavio Cinatti por prejuízos na mercadoria, e quer que a empresa compradora lhe pague a importância e debite esta do valor total da compra. O Juiz nomeou curador o doutor Alfredo Sanctiago. Termo de Protesto, 1899.
Coelho, Henrique Vaz PintoA autora, consignatária do vapor italiano Alacritá, requereu que se tomasse por termo o protesto no qual o saveiro da Companhia Geral de Serviços Marítimos, alugado para o serviço de descarga pelos estivadores Magalhães e Companhia, sofreu avaria e foi rebocado para a praia. Juiz tomou por termo o protesto. Procuração, Tabelião Ibrahim Machado, Rua do Rosário, 25 - RJ, 1898; Termo de Protesto, 1899; Recibo, Jornal do Commercio, 1899; Jornal Jornal do Commercio, 1899.
Cunha, Godofredo Xavier daO suplicante era mestre da Barca Petrópolis, navegava do Porto do Rio de Janeiro ao Porto de Mauá. Houve sinistro envolvendo a catraia pertencente a J. J. Drouh, à Rua da Saúde, 35. Foi impericia da lancha São Roque, que a rebocava. Pediu o protesto ratificado e notificação de interessados. Foi deferido o requerido. Protesto, 1892; Procuração, 1892.
Juízo Seccional do Distrito FederalOs autores eram negociantes à Rua Municipal, 5, e protestaram pela defesa de interesses seus e de seus fregueses, pedindo indenização pelas mercadorias apreendidas pela esquadra revoltada, fazendo menção provavelmente à Revolta da Armada de 1893. Deram lista de mercadorias e consignatários, vítimas do apreendido do vapor Itacolomy, a serviço da Estrada de Ferro Leopoldina, vindo de Imbetiba. Pediam contagem de juros e custas. Foi deferido o requerido. Termo de Protesto, 1893; Recibo, Imprensa Nacional, 1893; Recibo, Jornal do Commércio, 1893.
Juízo Seccional do Distrito FederalA autora possuía o vapor Paraguassú, navegando em linha transatlântica de sua exploração comercial marítima. A 03/11/1900 o navio bateu e abriu água, fazendo arribada forçada em Cherburgo, França. Parte da carga foi vendida, parte seguiu para o destino de Hamburgo, Alemanha, e parte para o Brasil, após baldeação. Sendo comuns avarias na carga, protestou para preservar seus direitos e para receber dos consignatários o depósito de 30 por cento do valor. Foi deferido o requerido. Procuração, 1900; Código Comercial, artigos 741, 761, 764 e 527.
1a. Vara FederalO auot havia freado o lugar argentino Africano para o transporte de mercadorias do porto de Brunsvich para o porto do Rio de Janeiro, sendo pago o ,valor. de 1500 réis pelos gastos. O lugar, porém arribou em São Vicente, recebendo mercadoria do splicante. O autor requereu protestar e a restituição. do adiantamento do frete feito ao capitão do lugar. Foi expedido o termo de protesto, foi contestado , replicado e posto em prova, e terminou inconcluso. Carta de Fretamento, 1901; Procuração, Tabelião Evaristo Valle de Barros, Rua do Rosário, 58 - RJ, 1902; Termo de Protesto, 1902.
Juízo Federal do Rio de Janeiro