A autora, afirmou que o réu, Tenente reformado da Força Policial, apresentou-se à sede no Montepio Geral de Economia dos Servidores do Estado com pedido de empréstimo, que foi aceito pela gerência. Passado o contrato e entregue procuração em causa própria, foi recebida por este o valor de 600$000 réis. No entanto, uma vez realizada a transação acima, o montepio foi receber, na Primeira Pagadoria do Trabalho Nacional, a primeira consignação, cujo pagamento foi recusado, devido ao comparecimento no dia anterior do Banco dos Funcionários Públicos, com direitos anteriores a mesma consignação que lhe tinha dado o réu, isto é, uma procuração em causa própria em todos os pontos idêntica e com data inferior a que foi postada ao montepio. Portanto, foi alegada a má fé e prática de meios para usufruir lucros indébitos, lesando, assim, a instituição. Requer, então, a autora, propor queixa contra o réu. O Juiz mandou arquivar o processo. Contrato, Caixa de Empréstimos Montepio Geral de Economia dos Servidores do Estado; Decreto nº 7698 de 02/12/1909; Procuração, Tabelião Djalma da Fonseca Hermes, Rua do Rosário, 141 - RJ, 1911.
Sin títuloESTELIONATO
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Trata-se de inquérito policial a respeito do réu, mulher, estado civil viúva, mãe de cinco filhos menores. Seu marido era condutor de trem . Este requer uma pensão. O procurador solicitou o arquivamento do processo por entender que os reais responsáveis são os comissários e não o réu. Certidão de Óbito, 1914; Relatório da Terceira Delegacia Auxiliar da Polícia do Distrito Federal, 1914.
Sin títuloA União Federal acusou o réu de ter emitido recibos falsos de recebimento de encomendas pela Estrada de Ferro Central do Brasil, em sua posição de ajudante do encarregado do Depósito da 3a. Divisão da dita estrada de ferro. No decorrer de 1912, Gonçalves Castro & Companhia e Oscar Taves & Companhia foram cobrar as notas, quando a Intendência descobriu que as mercadorias não tinham entrada no depósito. O valor total da tentativa de estelionato foi de 217:051$740 réis. O Supremo Tribunal Federal aceitou os embargos e aceitou que a ação penal estivesse prescrita. Procuração, Tabelião Eduardo Carneiro de Mendonça, Rua do Rosário, 116 - RJ, 1914; Justificação, s/d; Recibo, Companhia Gonçalves Castro, 1913; Jornal Diário Oficial, 25/06/1914, 14/11/1913, 28/11/1913, 09/01/1914, 10/01/1914, 24/06/1914, 07/07/1914; Tradução Tradutor Público Eduardo Frederico Alexander, s/d; Cartão Postal, s/d; Contrato, 1914.
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