Trata-se de um inquérito policial para apurar a morte de Manoel da Silva Oliveira, imigrante português, nacionalidade portuguesa, profissão marítimo, estado civil solteiro, residente na Rua Sardenha, 76, Ilha do Governador, Rio de Janeiro. A vítima havia desaparecido no navio britânico Retriever e foi encontrado morto na Baía de Guanabara e removido pelo Corpo Marítimo de Salvamento Praia do Caju. Foi constado um afogamento. O juiz deferiu o arquivamento requerido. comunicação de departamento de tripulante pela delegacia policia marítima e Área de estrangeiro, em 06/02/1972; ato de apresentação e apreensão pela delegacia de polícia marítima, aérea estrangeira, em 14/02/1973; estratos de livro de bordo em inglês, em 05/02/1973; tradução do estrato do livro de bordo do vapor Retrevie, em 05/02/1973. porto J.M Aragão do departamento de ordem política e social da secretaria de segurança pública.
2a. Vara FederalHOMICÍDIO
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Trata-se de um requerimento impetrado em favor do paciente de nacionalidade italiana, por encontrar-se este preso incomunicável, sem formação de culpa, há mais de 2 dias, acusado de ter cometido homicídio. O peticionário cita o Código de Processo Criminal, artigo 340 ; Constituição Federal, artigo 72, paragrafo 22 ; Decreto nº 848 de 1890, artigo 45; Decreto nº 3084 de 1898, artigo 353 Constituição Federal, artigo 12, paragrafo 10. A chefia de Policia alega que o paciente não se acha preso . Recorte de Jornal O País, 04/02/1908 .
1a. Vara FederalTrata-se de um pedido de soltura solicitado pelo impetrante em favor do paciente, uma vez que encontrava-se preso, há mais de 13 dias com promessas de ir para o Corpo de Segurança Pública da Polícia Central, sob suspeita de passagem de moeda falsa. O mesmo alegava que não possuía nota de culpa nem mandado de juiz competente. O juiz julga o pedido prejudicado. Trata-se de habeas corpus, ação constitucional de rito sumário, impetrada com o objetivo de fazer cessar lesão ou ameaça de lesão a direito. Note-se que nesta época não se conheciam os institutos de segurança. Por isso o habeas corpus era usado em relação a qualquer direito. Era utilizado em casos de prisão sem flagrante ou mandado judicial para que sejam garantidos direitos como o de liberdade aos pacientes, cessando por meio desse o constrangimento ilegal que sofrem em sua liberdade individual. Na Constituição Federal de 1891, artigo 72, parágrafo 14 e 22 o Habeas Corpus era utilizado para impedir qualquer ato que pudesse ferir a liberdade individual do ser humano, tendo como exemplo: liberdade de locomoção, prisão ilegal sem provas, não sendo feito por autoridade judiciária, expulsão do território ferindo a lei de deportação, etc. Ofício da Secretaria de Polícia do Distrito Federal, 1925.
2a. Vara FederalTrata-se de um inquérito policial ocorrido na 1ª Delegacia Auxiliar de Polícia. A justiça federal alegou que os réus, ambos conhecidos como desordeiros com várias entradas na Casa de Detenção, no dia 31/10/1909 penetraram no sagão da Biblioteca Nacional, onde funcionava a 2ª seção eleitoral da 4ª Pretoria para eleição de intendentes municipais com armas em punho, assaltando as urnas eleitorais, no momento que iria se proceder a contagem dos votos. O guarda noturno Marcellino Antônio de Oliveira foi morto. Foi decretada a prisão preventiva dos réus. assalto. O Juiz declarou que o crime estava prescrito e mandou arquivar o processo. Auto de Exame, Corpo de Delito, Serviço Médico Legal do Distrito Federal, 1909; Documento, Gabinete de Indentificação e de EstatÍstica, 1909; Auto de Exame de Cadavérico, 1ª Delegacia Auxiliar de Polícia, 1909; Procuração, 2º Tabelião de Notas, Adolpho Victorio da Costa, 1911; Código Penal, artigos 81, 169, 170 e 294 § 1º; Decreto nº 3084 de 05/11/1898, artigo 313; Lei nº 2110 de 30/09/1909, artigo 27 §1º.
Juízo Federal do Rio de Janeiro