A autora pediu o pagamento de 2:031.135 pela metade da conta de óbito de imigrante europeu, cuja passagem do vapor foi assegurada pela apólice 1637. Baseou-se na ordem de pagamento 232. A seguradora afirmou só pagar quando estiver com todos os documentos comprobatorios do acontecido e do preço que pagaram pelas passagens. A autora diz que o pretexto não procede, pois estes documentos já foram entregues e o preço das passsagens era o mesmo que figurava nas apólices. Sem sentença. Declaração de Óbito, s/d; Código do Comércio, artigo 666; Jornal Jornal do Commercio, 20/10/1896; Recibo, Companhia de Seguros Marítimos e Terrestres, 1899; Protesto, 1896; Procuração, Tabelião Ibrahim Machado, Rua do Rosário, 88 - RJ, 1896, Tabelião Evaristo Valle de Barros, Rua do Rosário, 58 - RJ, 1896; Lista de mortos, s/d; Tradução, s/d.
Juízo Seccional do Distrito FederalIMIGRANTE
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A autora, tendo transportado em seus vapores, de 1891 a 1893, mais de 10 mil imigrantes por ano, alega que tem o direito ao prêmio concedido pelo decreto 528 de 28/6/1890, art. 16, no valor de 100 mil francos por cada 10 mil imigrantes transportados. Assim, requer 300 mil francos. Processo perempto. Procuração, Tabelião Evaristo Valle de Barros, Rua do Rosário, 58 - RJ,1898; Lista de Vapores, 1898; Certidão dos Livros de Registro de Emigrantes em Nápoles, 1899.
Juízo Federal do Rio de JaneiroO suplicante apresentava-se na qualidade de agente e representante da Companhia de Navegação La Veloca sendo negociante à Rua 1o. de março no. 45. pediu o prêmio a que tinha direito pelo dec 528 de 28/6/1890 art 16, que concedia o valor de 100000 francos moeda estrangeira por cada 10000 imigrantes transportados por ano. A companhia teria transportado 33 336 imigrantes italianos para os portos do Brasil. Pediu da Fazenda Nacional, 100000 francos mais juros e custas. imigração italiana. Houve acordo entre as partes. Procuração, Tabelião Ibrahim Carneiro da Cruz Machado, 1896, 1894; Imposto de Indústrias e Profissões; Procuração, 1898.
Juízo Federal do Rio de JaneiroO autor, sociedade anônima, com sede em Paris e sucursal à Rua da Alfândega 11, Rio de Janeiro, tendo o Banco Zachooni, de Varsóvia, emitido contra o autor um cheque no valor de 3:000$000 réis a favor do imigrante polonês Jochnetz Grinsztjn, que desembarcou na Capital Federal do vapor Pulaski, alega que não foi o dito cheque resgatado, e por isso requer que seja feita a conta das despesas judiciais, seja o saldo depositado na Caixa Econômica à disposiçaõ deste juízo, a fim de ser levantado por quem é de direito, conforme o Decreto n° 24258, de 16/05/1934 art 40. O juiz deferiu o depósito. Procuração Tabelião José D. Rache, Rua do Rosário, 156 - RJ, 1937, Tabelião Alvaro Fonseca da Cunha, Rua do Rosário, 138 - RJ, 1936; Registro de Desembarque, 1936; Certidão de Casamento, 1936; Regulamento de Entrada de Estrangeiros em Território Nacional, artigo 21; Certidão de Casamento, Município de Paraíba do Sul - RJ, 1936; Passaporte, 1945; Fotocópia do Passaport, s/d; Advogado Trajano de Miranda Valverde, Walfredo Bastos de Oliveira, Fernando Bastos de Oliveira, Rua da Alfândega, 81 - RJ.
3a. Vara FederalO suplicante, Sociedade Anõnima com sede em Paris sucursal na Capital Federal á Rua da Alfândega, 11, Rio de Janeiro, tendo o Banco Zachonni, de Varsóvia emitido contra o suplicante cheque de 3:000$000 réis, e favor do imigrante Dunajewinski Stanislaw Jakob Wlandyslaw, que desembargou na capital do vapor Puleski, alega que tal cheque não foi resgatado, e por esta razão requer, fundamentando-se no Decreto 24258 de 16/maio/1934, artigo 40, que seja feita a contadas despesas iniciais , seja o o saldo depositado na Caixa Econômica á disposição deste juízo. Foi deferido o depósito requerido. Registro de Desembarque, 1936; Procuração, 1917, 1936; Guia para Resgate de Saque, 1937; Decreto n° 24258 de 1934.
1a. Vara FederalA autora reuquer a precatória para receber o pagamento do qual a ré foi condenada. A petição inicial se referia ao pedido da autora, Cia de Navegação, para receber o prêmio do valor de 100000 francos moeda estrangeira, por ter importado mais de mil imigrantes em dois anos. Acontece que o pagamento havia sido negado pelo Ministério da Indústria e Viação. Assim, a autora fez o pedido a Justiça , fundamentando-se no decreto 528 de 1890. O juiz deferiu o requerido. Carta de Sentença; Procuração, 1895; Decreto nº 528 de 1890; Termo de Apelação, 1896; Jornal Diário Oficial, 1897.
Juízo Federal do Rio de JaneiroO autor, imigrante italiano, domiciliado em Gênova, fez contrato com o Governo Federal por intermédio da ré para introdução de imigrantes vindos dos portos da Itália, imigração italiana. Ele, o autor, ficara responsável pelo transporte deles da Itália para o Brasil. Este serviço durou de 1891 a 1896, a princípio custeado com crédito aberto e as faturas eram passadas para a ré. Por ato do Governo Brasileiro, foram declaradas suspeitas todas as procedências da Itália por causa de inúmeros casos de cólera. A ré aproveitou esse para ato para não aceitar pagar as faturas. O autor queria 93.600 francos pelo valor das passagens dos imigrantes trazidos pelo vapor Carlos Ré e que tiveram que voltar. O juiz julgou por sentença a desistência constante do termo, para que se procedesse todos os ses devidos e legais efeitos. imigração. Carta de Sentença, 1913; Procuração, Tabelião Ibrahim Carneiro da Cruz Machado, Rua do Rosário, 88 - RJ, 1913.
1a. Vara FederalO autor requer a execução da sentença dos autos da ação ordinária que moveu contra a ré, a fim de que se pague o principal em um prazo de 24 horas, sob a pena de penhora dos bens. A petição inicial se refere ao contrato de seguro do valor das passagens dos imigrantes, vindos no vapor italiano Reno a embarcar na Europa, que não chegassem ao destino de São Paulo. Eram 1425 imigrantes europeus somando a quantia das passagens em 6690 libras esterlinas, moeda estrangeira, que vinham de Gênova e Nápoles, na Itália. O juiz deferiu o pedido, houve embargo e por fim o juiz julgou por sentença o termo de acordo e citação. Carta de Sentença, 1894; Apólice da ré, 1893; Procuração, 1897; Extrato do Termo da Comissão de Inquérito, 1896; Certidão de Tradução, 1897; Exame de Livros pelo Juízo Federal, 1897.
Juízo Federal do Rio de JaneiroO paciente estava preso por mais de 48 horas na Polícia Central, sem nota de culpa à disposição do chefe de polícia que pretenderia sua expulsão do território nacional sem processo, violentamente. Estrangeiro. O pedido foi julgado prejudicado, visto que o paciente não se encontrava preso.
Coelho, Henrique Vaz PintoTrata-de de um habeas-corpus em favor de Kamel Mahomed Zeitoun, menor, com 18 anos de idade., chegado ao porto do Rio de Janeiro pelo vapor italiano Dulio e detido na Hospedaria de Imigrantes da Ilha das Flores como portador de tracoma. O desembarque seria permitido se provado que teria os recursos necessários para o tratamento, e foi alegado que este era o caso do autor. A Sentença não foi identificada. Leis: Decreto 4247; Artigo 231, n. II, III e IV do Código Civil.
Juízo de Direito da 3a. Vara da Fazenda Pública