Os autores requereram indenização referente a destruição por uma granada, lançada por canhões do Forte de Copacabana, que atingiu os prédios à Rua Barão de São Félix 214, 216 e 218, em 5/7/1922. Os prejuízos somavam o valor total de 168:772$000 réis. Foi julgado por sentença o laudo de vistoria executado. Após o fechamento do processo iniciou-se nova ação para desentranhamento de documentos presentes nos autos. O juiz deferiu a extradição de tais documentos. Taxa de Averbação, Prefeitura do Distrito Federal, 1922; Imposto de Licenças, Aferição e Taxa Sanitária, 1922; Imposto de Indústrias e Profissões, 1922; Escritura de Contrato de Arrendamento, 1921; Extrato para Transcrição de Imóveis, 1917; Vistoria com Arbitramento; Jornal A Pátria, 06/07/1922, Gazeta de Notícias, 06/07/1922; Imposto Predial, 1922; Procuração, Tabelião Raul de Noronha Sá, Rua Buenos Aires, 49 - RJ, 1922, Tabelião Alvaro Fonseca da Cunha, Rua do Rosário, 138 - RJ, 1922; Auto de Vistoria com Arbitramento, 1922; Planta de Prédio; fotografia; Taxa Judiciária, 1922 .
2a. Vara FederalINDENIZAÇÃO
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O autor, negociante do Rio de Janeiro, comprou diversas partidas de açúcar das empresas Magalhães e Companhia, Thomaz da Silva e Companhia, Zenha, Ramos e Companhia e Societés de Lucreries Bréziliennes, em agosto de 1918. No total, o autor possuía 1391 sacos no trapiche do Rio de Janeiro, 500 sacos na Estação da Praia Formosa e 1243 sacos no seu estabelecimento comercial. Todas as partidas haviam custado 1180, 1160 e 1020 réis por quilo. Porém, o comerciante teve que vender a mercadoria por um preço muito inferior ao que havia comprado, devido à publicação do decreto federal 13167, que regulou o preço de venda de algumas mercadorias, enquanto o Brasil estivesse sob estado de guerra, ou seja, durante a 1a. Guerra Mundial. Félix Alves da Costa alega que sofreu um prejuízo de 111:531$000 réis no período e pede indenização no mesmo valor à União, no fim da guerra. A ação foi julgada procedente em parte, condenando a ré ao pagamento da indenização. A sentença foi apelada ao Supremo Tribunal Federal, que deu provimento ao recurso. Imposto de Indústrias e Profissões, 1919; Imposto de Licenças, Aferição e Taxa Sanitária, 1919; Procuração, Tabelião Pedro Evangelista de Castro, Rua do Rosário, 57 - RJ, 1921; Recibo da Magalhães & Companhia, 1918, Thomaz da Silva & Companhia, 1918; Taxa Judiciária, 1923, 1932; Termo de Apelação, 1932; Constituição Federal, artigo 72; Decreto nº 3084, artigo 99; Código Civil, artigo 591.
2a. Vara FederalO autor alegou que foi exonerado, por Portaria de 31/12/1923, do cargo de Coletor das Rendas Federais, em São Vicente, no estado de São Paulo. Em seu lugar, foi reintegrado Alberto Chagas, destituído do mesmo cargo em 1914. O que o autor propunha era a anulação de ato do Ministério da Fazenda, que o demitiu sem justa causa e, em consequência, a reintegração ao cargo, com todas as vantagens. O Juiz deu como procedente a ação e condenou a ré no pedido. A união apelou da sentença ao STF, que negou provimento de recurso. A união embargou da sentença ao STF, que regulou o recurso novamente. Procuração, Tabelião Djalma Fonseca Hermes, 1926; Termo de Apelação; Advogado Herotides de Oliveira, Rua 1º de Março, 24 - RJ.
2a. Vara FederalO autor era antigo professor catedrático da cadeira de Física da Faculdade de Medicina da Universidade do Rio de Janeiro. Requereu a anulação do ato do Governo Federal de 25/05/1929 com o Decreto nº 18758 de 22/05/1929, na parte em que eliminou da tabela, pelo Decreto nº 18588 de 28/01/1929, o aumento de vencimentos concedidos aos professores em disponibilidade, sendo a ré condenada no pagamento do valor de 4:800$000 réis anuais, referentes à diferença entre a soma de 1:600$000 réis a qual tinha direito e a de 1:200$000 réis que recebia, assim como o pagamento de uma gratificação adicional de sessenta por cento sobre este aumento. A ação foi julgada improcedente e o autor condenado nas custas. A autora apelou da decisão para o Supremo Tribunal Federal, que deu provimento à apelação. Procuração Tabelião Belisário Fernandes da Silva Távora, Rua Buenos Aires, 46 - RJ, 1933; Certidão de Nomeação Universidade do Rio de Janeiro, 1933; Certidão de Disponibilidade de Serviço Universidade do Rio de Janeiro, 1933; Recorte de Jornal Diário Oficial, 31/01/1929, 22/05/1931, 04/03/1931, 19/02/1932, 23/01/1931, Diário da justiça, 22/09/1931; Relação dos Professores Médicos da Universidade de Medicina do Rio de Janeiro, 1928, 1929; Certificado de Acórdão STF, 1933; Relatório do Ano Escolar Faculadde de Medicina do Rio de Janeiro, 1929; Ordem do Dia Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, 1930, 1931; Convocação Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, 1931; Custas, 17/11/1941; Código do Processo Civil, artigos 1120 e 1125; Decreto nº 16782 A de 13/01/1925, artigos 191, 289, 187, 188 e 189; Decreto nº 5622 de 28/12/1928; Decreto nº 18588 de 28/01/1929; Decreto nº 21059 de 18/02/1932; Decreto nº 19582 de 12/01/1931, artigo 6; Decreto nº 18758 de 22/05/1929.
1a. Vara FederalA suplicante, por ser advogado, subroga aos direitos de seus segurados Senhores J. Carvalho Rocha e Companhia e Gomes Campos e Companhia, conforme o disposto no Código Comercial, artigo 728 e Código Civil, artigo 1524, quer haver da suplicada o valor de 35:237$690, valor real das mercadorias provenientes da Estação Marítima da Estrada de Ferro Central do Brasil, que se perderam em virtude de incêndio quando entregues os volumes a transportes. Julgada por sentença a desistência do autor. Procuração, Tabelião Heitor Luz, Rua Buenos Aires, 49 - RJ, 1933; Taxa Judiciária, 1926; Código Comercial, artigo 102; Decreto nº 2681 de 1912.
1a. Vara FederalA suplicante, mulher, estado civil viúva, residente à Rua General Argolo, 87, propõe uma ação ordinária contra a suplicada, requerendo ressarcimento de dano causado, em toda a sua compreensão e extensão, pela morte de seu marido Manoel da Costa Albuquerque devido ao desastre da Estrada de Ferro Central, linha auxiliar, na Estação de Del Castilho. Julgada procedente a ação, o réu condenada no pedido e custas. O juiz apelou ex-officio ao Superior Tribunal Federal que negou provimento ao recurso. Procuração 3, Tabelião José Affonso de Paula e Costa, Rua do Hospício, 126 - RJ, 1927; Certidão de Casamento (religioso) da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição do Engenho Novo, 1927; Jornal Jornal do Comércio, 31/07/1927, Gazeta de Notícias, 21/07/1927, O Jornal, 31/07/1927, Jornal do Brasil, 31/7/1927, Correio da Manhã, 31/7/1927; O Brasil, 31/7/1927; Certidão de Nascimento, tabelião Eugenio Muller, Rua do Rosário, 114 - RJ, 1927; Termo de Apelação, 1929; Lei nº 2681 de 7/12/1912, artigo 17; Código Civil, artigos 1522 e 1523; Clovis Bevilaqua, Código Civil volume cinco, comentário do artigo 1522.
1a. Vara FederalA autora pede indenização pelos consertos e reparos em seus vapores Santos e São Salvador, que foram tomados compulsoriamente pelo Ministério da Marinha para armá-los durante a Revolta da Esquadra em 16/10/1893. Referência à Revolta da Armada. Pedido deferido. A União apelou, mas não há conclusão. Avaliação das Faltas e Danos.
Juízo Seccional do Distrito FederalOs autores, negociantes em Paysandu, Uruguai, tendo embarcado 589 fardos de carne seca consignados a C. Castelo Branco e Cia, no vapor Alice, do réu, pedem indenização pelas cargas que ficaram retidas por mais de 2 meses no vapor. Ficou provado que os autores embarcaram a carga no vapor dos réus e por isso a ação foi julgada procedente. Certificado de Tradução de Carta em espanhol, Tradutor Carlos Alberto Kurmhandt; Regulamento nº 737 de 1850, artigo 153; Código Comercial, artigo 496.
Juízo Seccional do Distrito FederalO autor pede indenização pelos danos sofridos em seus prédios, à Rua do Conselheiro Zacharias, 48 e 50, em consequência de explosão. Ação procedente. O réu apelou, mas não há sentença da apelação.
Juízo Seccional do Distrito FederalTrata-se de ação ordinária na qual o autor negociante de gêneros alimentícios estabelecidos no estado de Minas Gerais, pede que o réu, profissão negociante estabelecido no Rio de Janeiro pague o de valor de 10:000$000, juros, mora e custas. É citado o Código Civil, artigo 1059, artigo 880. O advogado afirma que está doente e pede novo prazo para contestação. O processo foi julgado perempto em 1931 por não pagamento de taxa judiciária no prazo estabelecido no Decreto nº 19910 de 23/04/1931 prorrogado pelo Decreto nº 20032 de 25/05/1931 e o Decreto nº 20105 de 13/06/1931. Procuração 2, 1919; Conta de Venda, 1919; Cópias da Lista contendo o pedido de mercadorias, 1919; Memorando da Companhia Pereira Almeida 8, 1916, 1919 .
1a. Vara Federal