O suplicante, tutor e legal administrador dos bens de seu neto, o menor Antonio Joaquim dos Santos Azevedo, filho de Manoel dos Santos Azevedo e de Justina da Conceição Barros, mulher, ambos já falecidos, residente em São Cosme, Freguesia de São Thomé do Castelo, Comarca de Villa Real, Portugal, tendo falecido seu filho Manoel e pai do menor, seu pupilo em conseqüência de um desastre causado pelo bonde da Linha Ipanema-Túnel Novo, que seguia para Copacabana, dirigido por Agostinho Parmo, motorneiro, e porque foi o desastre devido ao acaso e culpa do dito motorneiro, quis propôr uma ação ordinária contra a suplicada para receber o pagamento de indenização, correspondente ao mal causado. Processo incompleto. Certidão de Óbito, 1921; Alvará de Autorização, 1921;Procuração 2, 1920 e 1921; Certificado de Batismo, 1921; Certificado de Registro de Casamento, 1921; Certidão de Registro de Óbito, 1921; Certidão de Registro de Nascimento, 1921; Decreto nº 5539 de 30/04/1905.
1a. Vara FederalINDENIZAÇÃO
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O réu agente dos correios em Carmo, cidade do Rio de Janeiro desde 09/05/1894, foi exonerado em 16/09/1909. Trata-se de ação ordinária para anulação dos termos previstos no artigo 444 do Regulamento de 10/02/1896, combinado com o artigo 385 do mesmo Regulamento. O autor pede a reintegração ao cargo que exercia nos correios, mais pagar-lhe os vencimentos dos quais ficou privado da data de sua exoneração, até a data de sua reintegração. A ação é julgada procedente, sendo a ré condenada nos termos do pedido. Procuração, 1912; Protesto, 1912; Petição, 1912; Carta de Apresentação 2, 1894 e 1909; Carta de Transferência, 1913; Taxa Judiciária, 1915; Petição 4, 1919; Conta de Custos Vencidos, 1916.
1a. Vara FederalO autor, domiciliado em Friburgo, comissionário de encomenda entre a cidade do Rio de Janeiro e Friburgo, foi contratado por Eduardo Salusse, estabelecido no cinematógrafo Cinema Nacional, para levar caixas com fitas à Companhia Cinematographica Brasileira e Fox Film Corporation, no Rio de Janeiro. Chegando ao destino, o autor foi acusado de levar menos fitas que o combinado. Alegou que quando estava no trem, um empregado de Salusse jogou uma nota e fez um sinal para ele, que não compreendeu. Logo, a mala ficou em abandono e foi recolhida no depósito em Niterói - RJ. Acontece que o autor permaneceu preso. Requereu indenização no valor de 50:000$000 e carta precatória para citação do réu. Ação julgada perempta pelo não pagamento de taxa judiciária. Procuração 4, Tabelião Alvaro Rodrigues Teixeira, Rua do Rosário, 100 - RJ, 1921, tabelião Fernando de Azevedo Milanez, Rua Buenos Aires, 31 - RJ, 1921, tabelião Eduardo Carneiro de Mendonça, Rua do Rosário, 116 - RJ, 1917, tabelião Raul de Noronha Sá, Rua Buenos Aires, 19 - RJ, 1921; Jornal Diário Oficial, 20/09/1920; Carta Precatória, 1921.
1a. Vara FederalO autor, morador do estado Rio Grande do Sul requereu a importância de 3:700$000 réis, mais juros legais de mora e custas. O autor comprou do réu um piano J. Gunther, uma cadeira e 40 rolos de música, pagando o valor referido. As mercadorias foram embarcadas no paquete Prudente de Moraes para o Porto de Macau. Acontece que o piano era usado e o autor havia comprado um piano novo. Baseou-se no Código Comercial, artigo 206. Ação julgada improcedente e autor condenado nas custas. Apelou ao Supremo Tribunal Federal, mas antes do julgamento do recurso, desistiu e o STF homologou o termo de desistência. Procuração, Tabelião Eduardo Carneiro de Mendonça, Rua do Rosário, 116 - RJ, 1919; Taxa Judiciária, 1920; Termo de Apelação, 1920.
2a. Vara FederalOs autores eram lavradores, domiciliados no município de Entre-Rios, Estado de Minas Gerais e a ré era estabelecida na Capital Federal, com sede na Rua General Camara, 37, 1o. andar. Por escritura pública na comarca de Entre-Rios, Alcides Batista Ferreira e sua mulher e José Gerpacher e sua mulher tranaferiram à suplicada os contratos de compra e venda do minério de manganês existentes nas jazidas denominadas Canavial e Mata do Sabugo, e dos terrenos em que estão as jazidas, na fazenda de propriedade dos suplicantes, no Distrito de Sassuhy, comarca de Entre-Rios, segundo notas do tabelião Ferreira de Carvalho, de Belo Horizonte. Os compadres que se utilizariam dos terrenos somente para a extração de manganês, e responderiam por qualquer danos causados aos supplicantes. O s suplicates vinham havia um ano, entretanto, fazendo a devastação de matas, extração de madeira construção de diversas, a abertura de caminhos desnecessários, abertura de valas para água, soltando animais nas lavouras dos autores. Pediram então a condenação ao pagamento dos danos e prejuizos, e custos, e para isso pediu-se a citação da suplicada na figura de seus diretores Antonio Dias Garcia e Antonio Leite da Silva Garcia, dando `a causa o valor de 10:000$000 réis. Foi julgado improcedente a ação. O autor apelou ao Supremo Tribunal Federal que negou provimento ao recurso. Procuração, 1º Ofício de Notas, Rio de Janeiro, 1920, Tabelião Raul de Noronha Sá, Rua Buenos Aires, 49 - RJ, 1920; Escritura de Compra e Venda, Tabelião José Ferreira de Carvalho, 1917; Carta Precatória para Inquirição de Testemunha dirigida ao Juiz Federal da Seção do Estado de Minas Gerais, 1920; Autos de Precatória entre o Juízo Federal da 2ª Vara do Distrito Federal e o Juízo Federal de Minas Gerais, 1920; Advogado Virgilio de Oliveira Castilho, Rua da Quitanda, 69 - RJ.
2a. Vara FederalA autora, sociedade com sede nos EUA, forneceu vários materiais encomendados pela Estrada de Ferro Central do Brasil, com 12 faturas frente as quais se expediram avisos de pagamento pelo Ministério da Viação ao Ministério da Fazenda. Devido à cotação do dólar houve aumento dos valores reais. A autora lavrou protesto em juízo e pediu além da diferença, os juros de mora. Não conseguiu o pagamento e recorreu ao Poder Judiciário. Ação improcedente, condenando autor nas custas. Este entrou com recurso ao Supremo Tribunal Federal, que julgou por sentença a desistência do autor. Procuração, Tabelião Evaristo Valle de Barros, Rua do Rosário, 100 - RJ, 1916; Termo de Protesto, 1914; Taxa Judiciária, 1920; Termo de Apelação, 1920; Código Comercial, artigo 131; Decreto nº 10693 de 14/01/1914 .
Juízo Federal do Rio de JaneiroO autor era major honorário do Exército e por portaria de 11/02/1893 foi nomeado encarregado de depósito de pólvora na Ilha do Boqueirão, cargo de natureza militar, sendo-lhe devidas todas as vantagens pecuniárias concedidas a oficiais efetivos, como o soldo, a etapa ou o quantitativo, embora o autor recebesse somente gratificação de exercício no valor de 125$000 réis. Pediu à União o pagamento de todos os seus vencimentos não pagos e custas, dando à causa o valor de 10:000$000 reis. Autor julgado carecedor da ação, condenado nas custas. Ele apelou ao Supremo Tribunal Federal, que não tomou conhecimento da apelação por ter sido apresentada após o prazo. Termo de Apelação, 1911; Procuração, Tabelião Carlos Theodoro Gomes Guimarães, Rua do Rosário - RJ, 1907, tabelião Fernando de Azevedo Milanez, Rua Buenos Aires, 31 - RJ, 1920; Decreto nº 946A de 01/08/1890; Lei nº 247 de 15/12/1894; Lei nº 221 de 20/11/1894; Decreto nº 3193 de 12/01/1899, artigo 106; Decreto nº 1473 de 09/01/1906; Decreto nº 3656 de 23/01/1873; Decreto nº 5118 de 19/10/1872.
Juízo Federal do Rio de JaneiroO autor era capitão reformado do Exército. Em 1919 ocupava o posto de 1o. tenente da arma da cavalaria e foi reformado compulsoriamente, pois o dec 12800, de 8/1/1918 determinou que nas armas combatentes a reforma compulsória dos oficiais do Exército Nacional se daria aos 46 anos. Segundo certidão do Departamento Central do Ministério da Guerra e do Comando do 3o. Regimento de Infantaria, a sua reforma teria se dado antes dos 46 anos. Citando casos antecedentes, argumentou que poderia ter alcançado o posto de capitão na ativa, caso não fosse reformado mais cedo. Pediu a anulação do ato de reforma, readmissão ao serviço ativo no Exército, promoção ao posto de capitão pelo princípio da antiguidade, custas e 2:000$000 réis para taxa judiciária. A ação foi julgada improcedente e o autor condenado nas custas. Ele entrou com apelação ao STF, que deu-lhe provimento, anulando a sentença de 1a. instância. Procuração, Tabelião Ibrahim Machado, Rua do Rosário, 88 - RJ, 1923; Jornal Diário Oficial, 09/05/1919; Taxa Judiciária, 1925; Termo de Apelação, 1931; Decreto nº 12800, de 08/01/1918; Lei nº 2356, de 31/12/1910; Decreto nº 715, de 1919; Lei nº 4907, de 07/01/1925, artigo 4.
2a. Vara FederalO autor, firma social de anilinas descobriu novos processos para fabricação de materiais corantes, tirando as patentes de invenção e privilégio Ocorreu que J. B. Duarte, principal sócio da firma suplicada atraiu para seus negócios o doutor Armando Negróes, seu ex-funcionário e passaram a produzir conforme os processos patenteados. Pediu-se indenização pelos danos, nulidades das patentes e custas, sem prejuízo da ação penal cabível. Julgada não provada a exceção interposta pelo réu, este entrou com agravo, o Supremo Tribunal Federal negou provimento. Procuração, Tabelião Ibrahim Machado, Rua do Rosário, 88 - RJ, 1919, tabelião Antonio Gouveia Giudice Largo da Sé, 13, SP, 1919, tabelião Alvaro Advincula Silva, Rua do Rosário, 100 - RJ, 1919; Carta Patente, Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio, 1919; Jornal Diário Oficial, 11/01/1919; Carta Precatória, 1919; Subestabelecimento de Procuração, 1919.
2a. Vara FederalO autor era primeiro tenente do Exército. Pediu que lhe fosse assegurada a autoridade do seu posto a contar de 1/10/1897. Em 20/12/1889 era praça do Exército e passou a cadete comissionado no primeiro posto do Exército por ter se portado com bravura no combate de Cadantuba, em junho do mesmo ano, no Paraná, contra forças revolucionárias e a favor da ordem constitucional. Nessa ocasião teria se perdido seu arquivo, junto com todos os assentamentos relativos a oficiais e praças no Batalhão de Infantaria. Também teria combatido com bravura no Estado da Bahia, na Campanha dos Canudos. Pediu-se a contagem de seu posto através de seus atos de bravura, assim como todas as vantagens decorrentes, ressarcimento e custas legais. Deu à causa o valor de 2:000$000 réis. Julgada nula a ação, condenando o autor nas custas. Ele entrou com apelação, negada pelo STF. Procuração, Tabelião Emigdio Adolpho Victorio da Costa, Rua do Rosário, 138 - RJ, 1911, Tabelião Djalma da Fonseca Hermes, Rua do Rosário, 141 - RJ, 1918, Tabelião Alvaro Fonseca da Cunha, Rua do Rosário, 138 - RJ, 1920; Carta Patente, assinada por Prudente de Moraes Barros, 1897; Ordem do Dia, 1897; Taxa Judiciária, 1920; Termo de Apelação, 1921; Lei nº 1836 de 30/12/1907; Decreto nº de 03/11/1894; Decreto nº 3564 de 22/01/1900; Lei nº 221 de 1894, artigo 13; Lei nº 2356 de 31/12/1910.
Juízo Federal do Rio de Janeiro