O autor, estado civil casado, profissão industrial, era ex-proprietário do preparador farmacêutico Pessários solúveis americanos, já que era sócio da firma A. Torres Lima e Companhia. Em 1937, o autor e seu farmacêutico responsável, Honório Antonio Marques, requereram ao diretor do, Departamento Nacional de Saúde Pública a transferência da responsabilidade profissional do preparado para seu nome, assim como a transferência da licença para a firma da qual era sócio. O tal departamento, através da Seção de Fiscalização do Exercício Profissional, considerou que as bulas e os roteiros não estavam conforme suas regras e deveriam ser corrigidos. Em 1942, depois de feitas às correções, concedeu a transferência legal do preparado para o autor e para sua empresa. Logo após a concessão, pediu o autor a revalidação da licença para o período de 1939 a 1944, mas esse pedido foi negado sob alegação de que a licença havia caducado em 1939 e que o autor não havia satisfeito o despacho sobre as retificações da bula. Alegando que acatou as exigências de correção da bula e que a licença não caducou em 1939, e o autor pediu a proclamação da licença do preparado. A ação foi julgada improcedente. O autor apelou, mas o Tribunal Federal de Recursos negou provimento. O autor interpôs recurso extraordinário, que foi indeferido. Escritura de Cessão de Direitos, 1948; Jornal Diário Oficial, 21/12/1943, Diário da Justiça, 16/11/1955; Descrição de Mercadorias, J. Mendes, Oliveira e Companhia, 1949; Nota Farmácia e Laboratório Mundial, 1949; Decreto nº 20377 de 08/09/1931; Código Civil, artigos 163, 178.
Sem títuloOs autores se afirmaram brasileiros natos de nacionalidade, estado civil casados, sócios solidários da firma Herm Stoltz & Cia., Rio, em liquidação compulsória. Por sentença de 1942 foram reconhecidos como interessados legítimos no produto da liquidação.A firma teria sido vítima do fisco, que teria feito diversas cobranças indevidas. Pediram anulação de despachos do Ministro da Fazenda, que lhes cobravam o valor de CR$ 9.024.909,40 por remessas de valores para o exterior. Quiseram ainda a restituição da quantia paga, com juros e custas. O juiz julgou procedente a ação e recorreu de ofício. Houve recurso ao Tribunal Federal de Recurso, que negou provimento. A parte vencida interpôs recurso ao Supremo Tribunal Federal, que negou provimento. Alemanha empresa estrangeiro 2ª Guerra Mundial perseguição. Diário da Justiça 12/08/1949; jornal Correio da Manhã 26/09/1946; Diário Oficial 23/05/1944 30/12/1944; custas processuais 1950 1951; Decreto-lei nº 5699 de 1943; Lei nº 94 de 947.
Sem títuloA autora era uma sociedade de seguros, e cobriu diversos embarques feitos pelo réu, que era uma companhia de transportes. A ação estava fundamentada no Código Comercial Brasileiro, artigos 519 e 529. As mercadorias transportadas pela ré sofreram avarias ou foram extraviadas, causando prejuízos que foram pagos pela seguradora. Dessa maneira, a suplicante pediu o ressarcimento pelos prejuízos sofridos, assim como as custas do processo. A ação foi julgada procedente em parte em 1953. Ambos apelaram e o Tribunal Federal de Recursos deu provimento à autora e em parte para o réu, para excluir da condenação os honorários de advogado em 1955. O suplicado recorreu e o TFR deu provimento ao recurso extraordinário em 1958. 71 Sinistro, 1954-1950; 71 Averbação, 1945-1950; 7 Procuração: Tabelião, Francisco Ponte, Fortaleza, CE, Tabelião, Aladino Neves, Rua do Rosário, 113-B - RJ, Tabelião, José de Brito Freire, Avenida Graça Aranha, 342 - RJ, 1946-1949; 15 Protocolo de Correspondência Entregue, 1949-1950; Recibo, 1945-1950; Fatura, 1945-1950; Nota Fiscal, 1945-1950; Nota de Débito, 1945-1950; Laudo de Vistoria, 1945-1950; Relação de Mercadoria, 1945-1950; Decreto nº 19473 de 10/12/1930; Código de Processo Civil, artigo 64.
Sem títuloO Instrumento de Carta Testemunhável refere-se aos autos de seqüestro dos bens do ex pagador da Marinha de Guerra Joaquim Marques Maia do Amaral, inclusive de um imóvel que seu espólio vendera aos autores, as quais opuseram embargos de terceiros senhores e possuidores, regulamente processados e julgados improcedentes. Os ministros do Supremo Tribunal Federal , julgaram procedente o recurso para que o recurso suba a este tribunal como agravo de instrumento. procuração tabelião Antonio Carlos Penafiel, Rua do Ouvidor, 56 - RJ, 1940; 2 custas processuais, valor Cr$ 69.600 e 21$200 1940; Código do Processo Civil, artigo 850, 844, 845, 808 e 810; Decreto nº 10902.
Sem títuloA suplicante, com sede à Av. Rio Branco, n°128, 13° andar, propõe uma ação ordinária para o fim de auxiliar o ato da Recebedoria do Distrito Federal que confirmou os acórdãos do 1° Conselho de Contribuintes que impôs a revalidação de Cr$127.650,00 referente a aumento do capital da empresa suplicante. A ação foi julgada procedente em parte. A autora apelou e o TFR negou provimento ao recurso. Embargou a decisão e no mesmo ano o TFR recebeu os embargos. A União recorreu e o STF deu provimento ao recurso extraordinário . Procuração tabelião não-informada 1945; Recibo Imposto de Indústrias e Profissões; D. O. 15/04/1942, 19/01/1943; Portaria de Intimação 1941; Diário de Justiça 10/06/1943; Procuração José de Brito Freire - Av. Graça Aranha, 342ª - RJ 1950; Decreto 607 de 10/10/1938; Decreto-Lei 3336 de 10/06/1941; Decreto 1173 de 07/10/1936; Decreto 2627 de 26/09/1940; Lei 202 de 02/03/1936; Decreto 14339 de 01/09/1920; Decreto 17538 de 10/11/1926; Lei 3966 de 25/12/1919; Decreto 434 de 04/07/1890; Decreto-Lei 4274 de 17/04/1942; Decreto-Lei 42 de 06/12/1937.
Sem títuloO autor é estabelecido na cidade do Rio de Janeiro à Rua do Riachuelo, 146, 150. Em 20/10/1936, o suplicante recebeu 3 barris contendo 287 quilos de rodízis de feno latonado com roda de madeira cujo valor ao câmbio do dia era de RS2:644$00 réis e recolheram por intermédio do despachante aduaneiro. Agenor Mendes e conforme a nota no. 85 o valor de 1:501$900 correspondentes aos direitos de informação. Na retirada de mercadoria, foi entendido pelo conferente Márcio Guaraná que se tratava de outro tipo de mercadoria, que deveria pagar o dobro em imposto, mais de 30 por cento pela concorrência de enfeite ou guarnição de metal. Em virtude dessa deliberação e apesar dos protestos dos Suplicantes e do laudo que proferice um técnico nomeado pela própria inspetoria da alfândega, este mandou que fosse tirada contra a suplicante uma nota de diferença de direito aduaneiro, que foi depositada por eles. Os autores recorreram ao Conselho Superior da Tarifa, que deu provimento apenas ao recusro para a anulação do pagamento mais 30 por cento. Houve pedido de reconsideração e que foi recusado. Os autores pedem então a suspensão do recolhimento dadifetrença de tarifas no valor de 26:702$200 réis. O juiz julgou procedente a ação. STF negou provimento ao recurso e a apelação da União Federa por unanimidade. Fatura de Importação 1936, 1937; Guias de Direitos e Taxas Aduaneiras, 1936; Recibo, 1936; Notas de Diferença, 1937; Imposto de Indústrias e Profissões, 1939; Imposto de Indústrias e Profissões, 1939; Procuração Tabelião Álvaro Borgeth Teixeira, Rua do Rosário, 100 - RJ, 197; Impresso Casas Palero Moveis e Escritório Bassick Casteis, 1939; Lista de Mercadorias do Vapor Gasterland, 1934; Fatura Consular, 1934.
Sem títuloA autora, com sede em São Paulo e filial à Rua Buenos Aires, 70, Rio de Janeiro, alegou que segurou mercadorias transportadas em navios da ré. No desembarque, foi verificado extravio de parte da carga. A autora, como subrogada nos direitos de seus segurados, requereu indenizaçaõ no valor de 10.834,20 cruzeiros, devido aos prejuízos causados. Baseou seu pedido no Código Comercial, artigos 728, 494, 529. O juiz julgou a ação procedente em parte e recorreu de ofício. A União embargou, mas teve seu pedido rejeitado. Entrou com recurso extraordinário, que foi aceito. Certificado de Embarque, 1945; Conhecimento de Frete, 1944; Sinistro Marítimo; Procuração Tabelião Luiz Cavalcanti Filho, Rua dos Ourives, 45 - RJ, 1944; Nota de Débito, 1945; Código do Processo Civil, artigos 64, 291.
Sem títuloAs autoras propuseram ação ordinária contra a ré para cobrar o pagamento de carvão vendido pelas suplicantes. Em decorrência da guerra, o fornecimento se dava em regime regulado pelo Decreto-Lei nº 4613. Ao receber o carvão, já com certificado emitido, a ré fazia nova averiguação e fazia novas deduções de valor da fatura. Sendo a averiguação arbitrária, a suplicada suprimiu as Taxas de Previdência e o adicional de 10 por cento sobre a tarifa vigente. Os valores glosados eram de Cr$ 1.169.571,00 para a 1ª autora, Cr$ 133.784,00 para a 2ª e Cr$ 139.631,10 para a 3ª, acrescidos de juros e custas. Deu- se valor de causa de Cr$ 1.443.000,00. O juiz julgou a ação procedente. Houve apelação para o Tribunal Federal de Recursos, que deu como prescrita a ação em relação às sociedades carboníferas Boa Vista e Cresciuma Limitada. Houve recurso extraordinário, o qual não foi conhecido pelo Supremo Tribunal Federal. (3) procurações tabelião Luis Guaraná Avenida Antonio Carlos, 541 - RJ, em 1950; (2) faturas emitidas pela ré, em 1948; lei 5964, de 03/11/1943; decreto 6771, de 07/08/1944; decreto 7632, de 12/06/1945.
Sem títuloOs impetrantes, estado civil casados, funcionários públicos federais, guarda-livros do Ministério da Fazenda, impetraram um mandado de segurança afim de que fossem reconhecidos os benefícios da Lei n° 200 de 1947. Tal lei havia reestruturado os padrões de vencimentos dos oficiais administrativos do Ministério da Fazenda. O juiz negou a segurança. Houve agravo da parte autora ao Tribunal Federal de Recursos que foi negado. Posteriormente, a ação sofreu um recurso ao Supremo Tribunal Federal que foi negado. Lei n°1847 de 1939; Lei n° 488 de 1948; Lei n° 200 de 1948; Certidão de vínculo empregatício, 1951; Jornal Diário Oficial, 30/12/1950; Procuração Tabelião Francisco Ponte, Fortaleza, CE, 1951.
Sem títuloA suplicante, com sede em Blumenau, Santa Catarina, era representada por Alberto Nunes de Sá, à Avenida Rio Branco, 91, 9º andar, sala 9. Propôs uma ação ordinária de indenização contra o suplicado, em virtude de roubos verificados em mercadorias seguradas pela suplicante, embarcadas em navios de propriedade do suplicado. O valor total da indenização ficou estipulado em Cr$53.078,40. Em 1952, o juiz deu por prescritos os pedidos referentes a cargas extraviadas por mais de 1 ano da petição inicial. Ainda assim a causa foi dada como procedente. Ambas as partes apelaram, e tiveram resposta negativa do Tribunal Federal de Recursos. A autora entrou com recurso extraordinário por pagamento dos honorários de advogado, o que foi conseguido. Por fim, o TFR negou a apelação do Lloyd, que pedia a prescrição, e ainda o condenou às custas, por ter utilizado de malícia. procuração tabelião Eduardo Carneiro Mendonça Rua do Rosário, 115 - RJ, 1952; procuração tabelião Aladino Neves Rua do Rosário, 113-B - RJ, 1952; procuração tabelião José de Brito Freire Av. Graça Aranha, 342 - RJ, 1951; 17averbações, 1950; 17contrato de frete, 1956; 2termo de vistoria emitido pela SNAPP, 1951; laudo de vistoria, emitida pela Org. Guilherme Bruhm, 1950; 19faturas emitidas pelas seguintes empresas: Fritz Lorenz S/A, Indústria Augusto Klimmek S.A e outras; 17recibos de indenização, 1951; 2certificados de extravio, 1951; 15notas fiscais, 1952; código de processo civil, artigos 216, 217, 218, 64, 219; ´código comercial, artigos 494, 728; decreto 19473 de 10/12/1930; código civil, artigo 1056, 985.
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