Os autores se disseram varões do comércio, e as mulheres eram do serviço doméstico, todos herdeiros de Eduardo Teixeira, que deixou Evangelina viúva. Faleceu em 2/12/1927 em Portugal, freguesia do Torrão, comarca de Marca Cavareges, onde se processou inventário e partilha de bens. Apareceram a filha do finado, Francisca da Silva Cabral, e seu marido Alberto Lourenço Cabral, dizendo-se credores do falecido. Todos concordaram na finalização do inventário para quitação de dívidas,e outorgaram poderes a Francisca e Alberto, residentes na cidade do Rio de Janeiro como imigrantes portugueses, de nacionalidade portuguesa. Estes, entretanto, apossaram-se de todos os bens imóveis e valores. Para não permitir isso, pediram nulidade de escritura de 17/11/1928, com conseqüências legais, juros e custas. O juiz julgou-se incompetente. Procuração Tabelião Mario Queiroz Rua do Rosário, 148 - RJ, 1931; Certidão de Partilha de Bens; Termo de Agravo; Código Civil Português, artigo 2163; Código Civil Brasileiro, artigo 13; Lei nº 221 de 1894, artigo 54; Decreto nº 3084 de 1898; Código Civil, artigo 37 e 36; Decreto nº 20106 de 13/6/1931, artigo 9.
Zonder titelOs autores eram estivadores com escritório à Rua da Candelária, 73, e pediram citação ao réu, ausente em parte incerta, para o pagamento do valor de 21:388$220 réis, por serviços de estiva de 25/09/1925 a Junho de 1926, e juros. A ação foi julgada procedente e o réu apelou ao STF, que negou provimento ao recurso. O réu embargou mas teve os embargos rejeitados . STF, Apelação Cível n°5977, 1929; Anexo: Notificação - 3ª Vara 1926; Duas Contas Correntes entre as partes 31/05/1926; Nota de Prestação de serviços de reboque 10/06/1926; Extrato da conta do autor 21/09/1926; Resumo geral da conta do autor 21/09/1926; Procuração Heitor Luz, Rua do Rosário n°84 24/09/1926; IIP, 2° sem. 1926; Heitor Luz, Rua Buenos Aires n°46; Imposto de Indústria e Profissão; Carlos de Macedo, Rua do Chile n°5 (advogado).
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