Trata-se de inquérito policial feito na 4a. delegacia auxiliar da polícia do Distrito Federal sobre cédula falsa no valor de 200$000 réis dada em pagamento pelo ingresso no cinema Capitolio pelo suplicado, 19 anos de idade, estado civil solteiro, trabalhador no comércio. O inquérito foi arquivado conforme requereu o procurador criminal . Auto de Apresentação e Apreensão, Polícia do Distrito Federal, 1929; Impressão Digital, 4a. Delegacia Auxiliar da Polícia do Distrito Federal, 1929; Auto de Exame, 1929.
UntitledO Procurador Criminal da República Alfredo Machado Guimarães Filho disse que o acusado não poderia ser punido por crimes eleitorais. Em 19/06/1919, identificou-se como de nacionalidade brasileira para fins eleitorais, embora se declarasse natural de Minho, Portugal, de nacionalidade portuguesa para fins civis, em 10/09/1924. À época, a fraude eleitoral não poderia ser tida como crime, e mesmo a prescrição seria de oito anos. Desse modo, não teria ocorrido infração do Código Penal, artigo 379, apuração requerida em inquérito policial. Eleição. O inquérito foi arquivado. Atestado de Identidade, 1919; Código Penal, artigos 165, 178 e 379; Lei nº 3208 de 1916, artigos 48 e 58; Decreto nº 14658 de 1921, artigos 53 e 62.
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