O autor era negociante estabelecido no Rio de Janeiro à Rua Buenos Aires, 210, com comércio de importação e exportação de armas e munições. Alegou que cumpria todas as suas obrigações com o fisco no pagamento de suas licenças e impostos. Porém, o suplicante expôs que desde 1/11/1929 encontrava-se impossibilitado de despachar as mercadorias que regularmente importou, como também, de vender no interior do país. As Instruções de 28/1/1925, artigo 21, baixadas pelo Ministério da Guerra, colocavam que na previsão de acontecimentos anormais providenciaria no sentido de impedir a importação dos artigos de que tratassem as mesmas instruções. Alegando que tal ordem era ilegal, pois nenhum dispositivo de lei limitava ou proibia a importação de armas, o suplicante requereu a posse mansa e pacífica sobre sua mercadoria, a fim de poder livremente despachá-la na Alfândega. Foi indeferido o requerido. Procuração Tabelião Fernando de Azevedo Milanez Rua Buenos Aires, 47 - RJ, 1930; Certidão de Tradução; Imposto de Indústrias e Profissões; Termo de Agravo; Código Civil, artigo 4;Decreto nº 836 de 1890;Lei nº 221 de 1894; Código Comercial, artigo 200; Consolidação de Ribas, artigo 769.
UntitledOs autores se disseram varões do comércio, e as mulheres eram do serviço doméstico, todos herdeiros de Eduardo Teixeira, que deixou Evangelina viúva. Faleceu em 2/12/1927 em Portugal, freguesia do Torrão, comarca de Marca Cavareges, onde se processou inventário e partilha de bens. Apareceram a filha do finado, Francisca da Silva Cabral, e seu marido Alberto Lourenço Cabral, dizendo-se credores do falecido. Todos concordaram na finalização do inventário para quitação de dívidas,e outorgaram poderes a Francisca e Alberto, residentes na cidade do Rio de Janeiro como imigrantes portugueses, de nacionalidade portuguesa. Estes, entretanto, apossaram-se de todos os bens imóveis e valores. Para não permitir isso, pediram nulidade de escritura de 17/11/1928, com conseqüências legais, juros e custas. O juiz julgou-se incompetente. Procuração Tabelião Mario Queiroz Rua do Rosário, 148 - RJ, 1931; Certidão de Partilha de Bens; Termo de Agravo; Código Civil Português, artigo 2163; Código Civil Brasileiro, artigo 13; Lei nº 221 de 1894, artigo 54; Decreto nº 3084 de 1898; Código Civil, artigo 37 e 36; Decreto nº 20106 de 13/6/1931, artigo 9.
UntitledA autora era mulher assistida por seu marido, estado civil casada. Alegou que seu primeiro marido, José Martins D'Ávilla, foi barbaramente assassinado no Méier por João da Rocha Lourenço e Rosalino da Silva. Esta foi acusada no inquérito policial como mandante do crime, e foi recolhida à prisão em 03/11/1925, condenada a 17 anos de prisão celular. Foi pedida a revisão do processo, e a suplicante foi considerada inocente. A suplicante argumentou que a ré era responsável pelo prejuízo obtido, e requereu a condenação da União Federal no pagamento de uma indenização. O juiz se julgou incompetente. Procuração Tabelião Hugo Ramos, 1931; Código Penal, artigo 1 e 2; Lei nº 221 de 1894, artigo 84; Decreto nº 16273 de 20/12/1923; Regulamento nº 737 de 1850, artigo 669; Decreto nº 3084 de 1898, artigo 715; Decreto nº 4381 de 5/12/1921, artigo 13.
UntitledO autor era estado civil casado, de nacionalidade brasileira. Requereu a sua reintegração no cargo de amanuense da Repartição Geral dos Correios, o qual exercia desde 11/02/1914. A demissão do cargo, depois de 12 anos de serviço, teve como motivo o extravio de uma mala procedente de Poços de Caldas, estado de Minas Gerais, e destinada ao correio de campanha. O juiz julgou improcedente a ação. Procuração Tabelião Francisco de Almeida Sampaio Rua Três de Dezembro, 1932; Termo de Protesto; Decreto nº 9080 de 1911; Lei nº 2924 de 5/1/1915; Decreto nº 4780 de 1923, artigo 1.
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