O autor proprietário do prédio e seus respectivos terrenos na Rua Gonzaga Bastos, 1, requereu proibição contra o Diretor Geral da Saúde Pública, que ameaçou de entrar em sua propriedade e destruir a área em que cultivava hortaliças e legumes de espécies raras, a qualquer outro indivíduo sob pena do valor de 50:000$000 réis. O juiz indeferiu a petição inicial, por não constar nos autos a prova de ter sido ordenada medida por autoridade oficial. Renda de Penna d`Água, valor 39$600 réis, 1899; Imposto Predial, valor 96$000 réis, 1900.
Juízo Federal do Rio de JaneiroO autor, estivador no Porto do Rio de Janeiro, havia desembarcado do vapor Earnford, chegado de Nova Iorque, Estados Unidos, diversas mercadorias pertencentes à ré para dois saveiros e uma catraia, que foram entregues à ré, ficando a catraia carregada, requereu o pagamento do frete e uma quantia pela demora no valor total de 3:135$000. O juiz recebeu os embargos e o STF indeferiu o embargo, condenando o apelante nas custas. Procuração, 1891, 1892; Certificado de Tradução, Conhecimento de Carga, 1891; Recibo, 1892; Auto de Penhora, 1892; Auto de Levantamento de Penhora, 1892; Código Comercial, artigo 116 e 117; Regulamento nº 737 de 25/11/1850, artigo 309; Decreto nº 848 de 11/10/1890, artigos 189 e 192.
Juízo Seccional do Distrito FederalA autora, havendo protestado contra o não pagamento do frete do vapor Lucia pelos réus, reuqer o valor de 7:410$200, sob pena de penhora da carga trazida a bordo e dpositadas no trapiche Vieira, da Rua da Saúde, 72 - RJ. O pedido foi deferido. O réu embargou e o juiz julgou os embargos provados para que se deuza da quantia total de fretes 2:222$500 réis. A autora apelou ao STF, que negou-lhe provimento. Imposto de Frete, 1896; Lista de Frete, 1896; Lista de Carga, 1896; Contrato de Fretamento, 1896; Protesto, 1896; Procuração, Tabelião Evaristo Valle de Barros, Rua do Rosário, 58 - RJ, 1896; Termo de Protesto, 1896; Vistoria, 1896; Auto de Vistoria com Arbitramento, 1896; Código Comercial, artigo 619.
Juízo Seccional do Distrito FederalA autora recebeu intimação contra José Gomes de Pinho Júnior para pagamento do valor de 73$407 réis como consumo d`água por hidrômetro e multa, referente ao 2º Semestre de 1913, no prédio à Rua Joaquim Silva, 87. O imóvel fora adquirido pela suplicante em 1915 com quitação de todas as dívidas. Pediu arquivamento no processo executivo. O juiz ordenou vistas ao Procurador da República. Os prédios foram adquiridos pelo autor em autos de executivo hipotecário contra Agnes Caroline Louise Kammasitger. Contra-fé Mandado de Intimação, 1915; Mandado de Intimação, 1916; Auto de Arrematação de Imóveis, 1915.
2a. Vara FederalA companhia, suplicante possuidora da patente que lhe garante proceder a redução do sal grosso a sal fino, tendo obtido mandado de busca e apreensão contra a suplicada, requereu ação para pagamento de indenização por danos e prejuizos causador por exercício ilegal dos direitos que só lhe competia, pela força da referida patente. Foi julgado perempto. Imposto de Indústrias e Profissões, 1899; Jornal Diário Oficial, 1897; Carta Patente de Invenção, 1897; Procuração, Tabelião Evaristo Valle de Barros, Rua do Rosário, 58 - RJ, 1900.
1a. Vara FederalO autor requer o valor de 15:2464146 por serviços prestados à ré, que não lhe pagou. O autor reside na Rua do Santo Cristo, 28 e a ré na Praça dos Mineiros, 9. A ré quitou a dívida. Imposto de Indústrias e Profissões, 1897; Procuração, Tabelião Ibrahim Machado, Rua do Rosário, 88 - RJ, 1897; Termo de Quitação, 1897.
Juízo Federal do Rio de JaneiroO autor possui uma estalagem na Rua Jardim Botânico 3 A, na qual o hidrômetro foi inutilizado pela inspetoria Geral Obras Públicas e, depois, teve seu abastecimento por encanamento cortado pela mesma inspetoria. Assim, o autor requer uma indenização pelo que gasta com transporte de água; pelo que gastou com procuradores para a ligação do encanamento; pelo prejuizo nos negócios, já que não alugou as casas por falta de água e pelo que deixou de garantir com a venda de seu negócio, totalizando um valor de 179:344$200 réis. Ação julgada procedente. Certidão de Casamento, 1905; Imposto de Consumo d'água, Recebedoria da Capital, 1904; Imposto Predial Tabelião Belmiro Corrêa de Moraes,Rua do Rosário, 36 - RJ, 1906; Jornal Jornal do Brasil, 14/02/1905; Vistoria com Arbitramento, 1904; Procuração, Tabelião Evaristo Valle de Barros, Rua do Rosário, 56 - RJ, 1904; Relatório da Análise de Água da chácara do autor tabelião Evaristo Valle Barros, 1904; Auto de Entrega de Laudo, 1904; Auto de Vistoria com Arbitramento, 1906; Termo de Apelação, 1907; Termo de Protesto, 1905.
2a. Vara FederalOs autores, em liquidação, requereram o valor de 4:200$000 réis referente a 22 caixas de pólvora de sua propriedade que foram recolhidas ao depósito de inflamáveis da Ilha de Bom Jardim e não lhes foram restituídas. Alegaram que a pólvora ali se encontrava até a Revolta da Armada em 1893, que chamava de Revolta Naval, quando, por ordem do Ministério da Guerra, foi retirada e não se sabe onde se encontra. Juiz julgou procedente a ação. A ré apelou. O processo encontra-se incompleto. Procuração, 1898; Auto de Exame, 1899; Termo de Apelação, 1900; Imposto de Indústrias e Profissões, 1899; Taxa Judiciária, 1899; Lei nº 221 de 20/11/1894.
Juízo Federal do Rio de JaneiroO autor e sua mulher arremataram um prédio na Ladeira do Faria 48 e não puderam tomar posse do dito prédio por não encontrá-lo. Este havia sido alvo de penhora pela ré na execução contra a viúva de José Luiz da Costa por uma dívida. Na certidão consta um prédio com o número 48B. Acontece que este prédio foi coletado em 1878 por José de Castro Sampaio Filho. Assim, os autores requereram a restituição do valor pela arrematação, selo e penas d'água, na quantia total de 1:971$200 réis. A ação foi julgada não provada e os autores condenados nas custas. O autor entrou com apelação ao Supremo Tribunal Federal, que foi aceita, reformando a sentença. Procuração, 1899, 1892, 1893, Tabelião Gabriel Cruz, Rua do Rosário, 69 - RJ, 1891; Auto de Penhora, 1887; Auto de Arrematação do Prédio, 1892; Imposto Predial, 1892, 1893; Auto de Vistoria, 1893; Cobrança de Dívida Ativa, 1893.
Juízo Seccional do Distrito FederalO autor, negociante, proprietário de um prédio na Rua General Pedra, 257, requereu ação para manutenção de posse de uma penna d'água e de todo encanamento e demais acessórios para abastecimento de água do prédio. A Inspetoria Geral de Obras Públicas exigiu que fosse instalado no imóvel um hidrômetro, sob pena de multa no valor de 100$000 réis. Tal instalação invalidaria a utilização da pena d'água, cuja posse tinha direito. Não procedendo à instalação, funcionários da inspetoria retiraram os encanamentos arbitrariamente, deixando o prédio privado do abastecimento de água. Solicitou a restituição de posse e indenização de 10:000$000 réis. Ação julgada procedente, mas houve apelação e a esta foi dado provimento. Imposto de Consumo d'água, 1906; Imposto de Indústrias e Profissões, 1906; Recibo, Sub-Diretoria de Rendas da Prefeitura do Distrito Federal, 1904.
1a. Vara Federal