A apelada por si e como tutora dos menores Gilberto Maria José Nair e Luiz, alega ser viúva de Joaquim Fernandes Barata. Requer a condenação da ré ao pagamento de uma pensão mensal no valor de 166$666 réis e mais a soma de 3:499$986 réis. Joaquim Barata faleceu em 07/10/1911 em virtude de um desastre ocorrido na Estrada de Ferro Central do Brasil. Este era condutor de trem de Terceira Classe, tendo um salário mensal de 200$000 réis. A suplicante alega que por motivo de acidente em serviço, é assegurada uma pensão correspondente a dois terços do salário. São citados o Lei nº 2356 de 1910, artigo 32; Decreto nº 8610 de 1911; Decreto nº 8904 de 1911. O juiz e o STF deferiram a ação. Procuração, 1913; Certidão de Nascimento, 1913; Justificação, s/d; Taxa Judiciária, 1915; Certidão, 1915; Conta dos custos Processuais, 1919.
1a. Vara FederalA autora, estado civil viúva, domiciliada na cidade de Campos, estado do Rio de Janeiro autorizada por seu marido Nestor Rodrigues, desquitado, domiciliado no Distrito Federal, onde faleceu no dia 01/12/1919, deixou 3 filhos legítimos de nomes Maria da Glória de Avila de Oliveira, Raphael de Avila de Oliveira e Octavio de Avila de Oliveira, menores, residentes com sua mãe e tutora Maria da Gloria Netto de Avila no Distrito Federal na Estrada Nova da Tijuca, 419. A autora pediu o reconhecimento de filiação e a anulação de testamento deixado pelo falecido, propondo ação ordinária contra os herdeiros legítimos de seu pai natural. Pediu a citação dos menores, herdeiros testamentados, de sua mãe como testamenteira e inventariante e do curador nomeado. Deu à causa, para efeitos fiscais e de taxas judiciárias, o valor de 300:000$000 réis. O processo foi julgado perempto em 1931 por não pagamento de taxa judiciária no prazo estabelecido no Decreto nº 19910 de 23 de Abril de 1931 prorrogado pelo Decreto nº 20032 de 25 maio de 1931 e Decreto nº 20105 de 13 de junho de 1931. Procuração 2, Tabelião Manoel L. C. Porto, Rua Treze de Maio, 49 - RJ, 1919, tabelião Antonio Póvoa de Brito, Campos, 1919; Certidão de Óbito, 5a. pretoria no Engenho Velho, 1919; Certidão de Nascimento, Prefeitura Municipal de Campos, 1919; Certidão de Casamento 2, Registro Civil do 2o. Distrito, 1919, Arquivo Nacional, 1920; Testamento, tabelião Pedro Evangelista de Castro, Rua do Rosário, 103 - RJ, 1919; Código Civil artigos 183, 363, 1317, 1605, 1632, 1634.
1a. Vara FederalO suplicante estado civil casado profissão Comissário da Polícia Civil da Capital Federal em 1930, tendo sido exonerado deste cargo em virtude de ter sido acusado de ser o autor do estupro da menor Anna Faustina da Cruz, ama-seca de seu filho, alega que tempo depois de sua exoneração foi abssolvido do crime que lhe era imputado. Por esta razão, propõe uma ação ordinária requerendo a anulação do ato administartivo que o exonerou, assegurando o seu direito a receber os vencimentos desde a data de sua exoneração até a sua reintegração. O juiz considerou a ação procedente, no entanto recorreu da sentença ao Supremo Tribunal Federal que negou provimento ao recurso. Procuração, 1935; Nomeação Interventor Federal, 1938 e 1939; Constituição Federal, 1934; Decreto n° 3084 de 1898; Lei n° 2924 de 1915; Lei n° 43 de 1936; Decreto n° 12296 de 1916; Lei n° 3232 de 1917.
1a. Vara FederalO autor era escrevente da Polícia, em exercício no 18o. Distrito Policial, com exercício efetivo por mais de dez anos, cargo do qual sofreu exoneração sem processo administrativo por ato de 10/12/1925 do Chefe de polícia, Marechal Manoel Lopes Carneiro de Fontoura. Disse que não foi provado sua culpa e nem pôde se defender das acusações de Gastão Santelmo Gomes dos Santos da Procuradoria Geral do Distrito Federal. Pediu nulidade e ilegalidade de ato do chefe de polícia com reintegração de cargo, restituição de vantagens e vencimentos com juros e custas. O autor foi julgado carecedor da ação. A sentença foi apelada ao Supremo Tribunal Federal, mas teve seu recurso negado. Procuração, Tabelião Alvaro Rodrigues Teixeira, Rua do Rosário, 100 - RJ, 1926, 1935; Certidão de Óbito, 6ª Pretoria Civil, Engenho Novo, Escrivão Raul Pinto de Mendonça, 1937; Certidão de Casamento, Petrópolis, Escrivão Thiago Augusto Nogueira, 1937; Jornal Diário da Justiça, 1940; Nomeação do Governo da República, 1925; Decreto nº 12296 de 06/12/1916, artigos 8, 88 e 99; Lei nº 2924 de 1915, artigo 125; Constituição Federal, artigo 169; Decreto nº 14633 de 01/02/1921; Decreto nº 24751 de 1934, artigos 1 e 2; Código do Processo Crime, artigos 823, 821, 812, 271, 28 e 1047.
2a. Vara FederalO volume contém apenas autos de declarações. Do primeiro, José Pinto Pinheiros, brasileiro, solicitador, morador de Sant'Anna de Japuhyba, Estado do Rio de Janeiro, Presidente da Câmara Municipal de Japuhyba. Disse que informou a Alcebiades Furtado a existência de mobília de valor histórico ou antigüidade, no edifício da Câmara Municipal de Japuhyba. Concordaram em trocar a mobília por 12 cadeiras. A troca, entretanto, não foi cumprida por parte do furtado. Não há sentença em tal processo.
Pinheiros, José PintoO autor, representado pelo inventariante Mario Fialho de Valladares, requer o pagamento do valor de 115.958,90 cruzeiros. Em virtude do falecimento da mulher Constança Fialho de Valladares, Mário de Valladares recebeu os terrenos no. 98 e 102 da Rua Benjamin Constant, construindo ali o Edifício Fialho. Esses terrenos foram posteriormente vendidos e os impostos pela venda pagos. Acontece que estes impostos não deveriam ser cobrados, por se tratar de imóvel havido por herança. O juiz Jorge Salomão julgou procedente a ação e recorreu "ex-offício". A União, inconformada, apelou desta para o TFR, que negou provimento ao recurso. (5) escritura de compra e venda, tabelião 13, de 1953 e 1954; (2) procuração, tabelião 13, de 1957 e 1959; carta precatória, de 1963; lei 3470, de 1958, artigo 7o.; lei 9330; decreto 36773, de 13/01/1955; lei 4984, de 31/12/1925, artigo 12 e 13; decreto 17390, de 26/07/1926; decreto 24239, de 22/12/1947; decreto 5138, de 05/01/1927; decreto 4178, de 13/03/1942; decreto 9330, de 10/06/1946; lei 1473, artigo 4o., de 1951; lei 154, de 25/11/1947; decreto 40702, de 1956.
Juízo de Direito da 1a. Vara da Fazenda PúblicaO autor, inventariante de sua avó, Francisca Noberta de Araújo requereu contra os réus uma ação de cancelamento contra a transcrição no 1° ofício de registro de imóveis em nome da Antonio Gonçalves Pereira Guimarães. A inventarianda havia hipotecado a Fazenda do Engenho Novo da Piedade a Francisco José da Silva Velozo e m 1863. O juiz julgou o autor parte ilegítima . Procuração Duljacir Espírito Santo Cardoso - Rua Nerval de Gouvêa,457,Cascadura - RJ 1958; Cinco Procuração Francisco Belisário da Silva Távora - Rua Buenos Aires, 24 - RJ 1960, 1962; Certidão de Óbito 16/08/1960; D. J. 27/11/1959; Recibo emitido pela S/A Gaveta de Notícias, 1959; Escritura de Alvará de Autorização, 1874; Duas Escritura de Venda 1874; Escritura de cessão de Direitos 1959; Duas Plantas da Vila Militar-Distrito Federal; Procuração Edgard Costa Filho - Rua do Rosário, 76 - RJ 1962; Cinco Procuração Julio de Catilhos Penafiel - Rua do Ouvidor, 56 - RJ 1961; CPC, artigo 160, 3°; CC, artigos 177, 530, 551, 158 n°II; Lei 2432 de 07/03/1955; Decreto 1057 de 24/08/1936; Lei 76 de 29/08/1892; Francisco da Silveira Machado Junior - Rua do Ouvidor, n°58, 1° andar (advogado).
1a. Vara CivelO autor, estado civil casado, gráfico, residente na Rua João Agapito nº 120, exercia o cargo de operário de imprensa no Ministério da Marinha, quando foi aposentado compulsoriamente, de acordo com a Constituição Federal de 1937 artigo 177. Aconteceu que o Decreto nº 180 de 1961 concedeu anistia e o autor ainda não havia sido reintegrado. Assim, requereu a reintegração no cargo que ocupava, com os referidos vencimentos, e aposentadoria no mesmo cargo. O autor foi julgado carecedor do direito. Constituição Federal 37, artigo 177; decreto lei 18 de 1961, artigo 1º e 2º; lei 171 de 15/12/47; decreto lei 822 de 1969; procuração; tabelião; Francisco Belisário da Silva Távora; rua Buenos Aires, 24 - RJ; parecer nº 130/1968 do Ministério da Marinha; oficio nº 79 emitido pelo arquivo Nacional de 1969; copia do processo SC- Ministério da Fazenda nº 77918/69 e respectivos anexos referente á aposentadoria de Alencar de Almeida Meireles; parecer nº 05404 do Ministério da Saúde de 1958.
Juízo de Direito da 4a. Vara da Fazenda PúblicaO suplicante, nacionalidade brasileira, estado civil casado, funcionário municipal, residente na cidade do Rio de Janeiro, ingressou no curso de Sargento Aviador da antiga Escola de Aviação Militar e no mesmo ano se viu envolvido involuntariamente na revolução comunista de 1935, sendo por causa disso excluído das fileiras militares. Diante do Decreto-Lei nº 7474, que concedeu anistia por crimes políticos, o suplicante requereu sua reversão ao serviço ativo, mas teve seu pedido negado. Este alegou que não participou do movimento comunista e que não havia nada que desabone a sua conduta. O suplicante pediu o reconhecimento de tempo de serviço público de 9/05/1935 ,quando ingressou na Escola de Aviação, a 20/06/1953 ,quando virou funcionário municipal. O juiz José Julio Leal Fagundes julgou a ação improcedente. O autor recorreu e o Tribunal Federal de Recursos negou provimento ao recurso. procuração 1956 tabelião Álvaro Borgerth Teixeira Rua do Rosário, 100 - RJ; decreto-lei 7474 de 18/04/1945; constituição federal, artigo 141 §36º; decreto-lei 9698 de 02/09/1946; decreto 20930 de 8/04/1946; Teixeira, Américo Augusto (advogado) Av. Rio Branco, 237, grupo 1405; Lei 2852 de 25/08/1966; código de processo civil, artigo 820.
Juízo de Direito da 2a. Vara da Fazenda PúblicaO suplicante praça do Corpo de Bombeiros requereu ação ordinária para anulação do ato administrativo que o demitiu do cargo de praticante da Secretaria dos Negócios da Agricultura, Comércio e Obras Públicas. Solicitou sua reintegração e a condenação da suplicada por todos os prejuízos causados. São citados o artigo 53 da Constituição Federal de 1891, artigos 52, parágrafo 2, artigo 57, parágrafo 2 e artigo 74 da Constituição Federal de 1891, artigo 179 do Código Civil de 1916, acórdãos do STF de 12/01/1918 e 24/01/1919, artigo 13 da Lei nº 221 de 20/11/1894, artigo 178, parágrafo 10 do Código Civil, Decreto nº 857 de 12/11/1851 e artigo 9 da Lei nº 1939 de 28/08/1901. O processo foi julgado perempto em 1931 por não pagamento de taxa judiciária no prazo estabelecido no Decreto nº 19910 de 23/04/1931 prorrogado pelo Decreto nº 20032 de 25/05/1931 e o Decreto nº 20105 de 13/06/1931 . Procuração, 1919; Jornal Diário Oficial, 06/1890; Recorte de Jornal O Imparcial, 15/10/1918; Certidão, s/d; Carteira de Identidade Coletiva, s/d.
1a. Vara Federal