O impetrante estava construindo o Hotel Nacional Rio na Praia da Gávea, cujo projeto fora aprovado pela Embratur e pelo Conselho Nacional de Turismo, para efeito de captação de incentivos fiscais, isenção de tributos etc. para o mencionado hotel, a suplicante importou uma central produtora de água gelada destinada à aparelhagem de ar condicionado, obtendo para tanto um financiamento de Cr$ 399.500,00, estando previsto o seu pagamento em 10 prestações com juros no percentual de valor 8,5 por cento sobre os saldos devedores do principal contados a partir de cada embarque. Para remeter o pagamento, a suplicada exigiu o pagamento do imposto previsto no Decreto-Lei nº 401, de 30/12/1968. Os suplicantes e na Constituição Federal, artigo 141, parágrafo 24. Os suplicantes propuseram um mandado de segurança a fim de ficarem isentos do pagamento do imposto de renda. Houve agravo no Tribunal Federal de Recursos. O juiz negou a segurança cassando a medida liminar. A parte vencida agravou de petição ao TFR, Ministro Amarílio Benjamin, mas desistiu, sendo a desistência homologada pelo TFR. Certificado de Registro, Banco Central do Brasil, 1971; Fiscalização e Registro de Capitais Estrangeiros, Banco Central do Brasil, 1971; Jornal Diário da Justiça, 20/04/1964, Diário Oficial, 06/11/1971; Procuração, Tabelião Seraphim Gonçalves Pinto, Rua Buenos Aires, 47 - RJ, 1971; Guia para Depósito, Caixa Econômica Federal, 1971; Constituição Federal, artigo 153, parágrafo 21; Lei nº 5172, de 25/10/1966; Decreto-Lei nº 5844, de 23/09/1943.
Juízo de Direito da 2a. Vara da Fazenda PúblicaO impetrante era de nacionalidade brasileira, estado civil casado, comerciante. Propôs um mandado de segurança contra o Delegado da Receita Federal no Estado da Guanabara, conforme a Lei nº 1533 de 31/12/1951, devido a atos ilegais e arbitrários. O autor efetuou transações com a empresa internacional Investors Overseas Services, a qual foi declarada, posteriormente, como organização clandestina. O impetrante, no entanto, alegou não ter conhecimento deste fato e jamais esteve em situação irregular perante o Estado, mas acabou envolvido em processos originados de infrações contra a legislação fiscal e cambial. Desta maneira, o impetrante requereu que a ré se abstivesse de lhe cobrar a subscrição compuslória das obrigações reajustáveis do Tesouro Nacional, bem como as sanções previstas na Portaria GB-306, item II, letras B e C, que poderiam trazer irreparável lesão ao seu patrimônio moral e material. O processo passou por apelação e agravo no Tribunal Federal de Recursos. Os ministros do TFR decidiram, em unanimidade, em dar provimento à apelação. 10 Procuração, Tabelião Mello Vianna, Rua do Rosário, 138 - RJ, 1971, 1967; Declaração de Débito, valor NCR$ 285,57; 3 Guia de Depósito, 1967, 1968, NCR$ 30,77, NCR$ 35,42, NCR$ 718,52; Contrato de Câmbio, original e cópia, 1968; Portaria de Intimação, Processo nº 114164 de 1968, Delegacia Regional de Rendas Internas da 7ª Região, 1971; 3 Diário Oficial; Custas Processuais, valor CR$ 37,50, 1971; Portaria de Intimação, Processo nº 114156 de 1968, Inspetoria da Receita Federal, 1971; Processo nº 114471 de 1968, 2ª Inspetoria, 1971; Processo nº 138359 de 1968, 5ª Inspetoria, 1971; Emenda Constitucional nº 1 de 1969, artigo 153; Lei nº 1533 de 31/12/1951; Constituição Federal, artigo 153; Lei nº 4131, artigos 17, 18, 19.
2a. Vara Federal