Os autores alegavam que eram proprietários da fazenda Caieira, também conhecida por ostreira e que arrendaram a Frederico Ferreira Lima e Leon Francisco Clerot, representantes da ré, mediante o pagamento mensal no valor de 300$000 réis conforme a escritura do dia 15/12/1914. Como a ré não efetuou o pagamento há 12 meses os autores requereram o despejo judicial da ré. Foi citado o Decreto nº 9263 de 28/12/1911, artigo 139 e Decreto nº 3084 de 05/11/1898. Procuração, 1916; Recorte de Jornal Diário Oficial, 10/01/1915; Procuração, Tabelião C. Pardal, 1916.
Juízo Federal do Rio de JaneiroO suplicante alega que pelo decreto 4860 de 08/06/1903 e pela escritura pública de 08/06/1913, as concessões de que era titular a Empresa de Melhoramentos no Brasil passaram a ser de sua propriedade. Entre elas, temos parte do edifício das Docas Nacionais, porém, este foi arrendado à ré em 03/10/1902. O suplicante requer a desocupação do edifício no prazo de seis meses. cópia do Contrato entre a Empresa Industrial de Melhoramentos no Brasil, 1902.
Juízo Federal do Rio de JaneiroA União Federal solicitou a notificação do réu, que continuava ocupando o trapiche Carvalhães, sob a encampação pela União do referido local, alegando a necessidade de ocupá-lo. A encampação tem base no Decreto n° 4860, de 08/06/1903 e em escritura pública de 30/06/1903 e numa gama de concessões às quais era titular a Empreza Industrial de Melhoramentos no Brasil dentre as quais está a Ilha dos Melões, cidade do Rio de Janeiro onde está situado o trapiche que fora arrendado ao réu. Decreto nº 4860 de 08/06/1903.
Juízo Seccional do Distrito FederalOs suplicantes, o primeiro, mulher, estado civil solteira, e o segundo, casado, profissão engenheiro civil, residente na cidade de Ouro Preto, estado de Minas Gerais, eram proprietários do prédio localizado na Rua da Assembléia, Rio de Janeiro, notificaram o antigo arrendatário Augusto Freire que tendo terminado o contrato de arrendamento e por não terem entrado em acordo sobre as condições em que deveria continuar como arrendatário, firmaram um novo contrato com M. A. Abrunhosa & Companhia, negociantes. Os mesmos foram informados sobre os novos redatários, já tendo estes direitos de ocupação do referido imóvel ficando por conta do suplicado os prejuízos causados pela demora na entrega do prédio. O processo foi julgado perempto em 1931 por não pagamento de taxa judiciária no prazo estabelecido no Decreto nº 19910 de 23/04/1931 prorrogado pelo Decreto nº 20032 de 25/05/1931 e o Decreto nº 20105 de 13/06/1931. Procuração, Tabelião Evaristo Valle de Macedo, 1918.
Juizo Federal do Estado do Rio de JaneiroA autora mulher, nacionalidade inglesa, estado civil solteira, estabelecida no Hotel Lapa, alegou contribuir com os impostos municipais e federais, e que o contrato de arrendamento terminava em 31/12/1929, pelo aluguel mensal de 1:600$000 réis. Porém, a suplicante foi intimada a fechar seu estabelecimento conhecido também como o bordel Casa da Suzana, sob pretexto de ter o seu estabelecimento hospedado para artistas. A autora alegou que tal ato é inconstitucional. A suplicante requereu um mandado de manutenção de posse e mesmo assim, foi acusada de exploração de lenocínio e que na verdade, o dito estabelecimento não passava de uma casa de meretrizes. São citados o parágrafo 17 do artigo 72 da Constituição Federal de 1891 artigo 501 do Código Civil artigo 41 do Decreto nº 6440 de 30/03/1907 Lei nº 947 de 29/12/1902 Lei nº 1631 de 03/01/1907, regulamentada pelo decreto 6440 de 30/03/1907 artigo 769 da Consolidação das Leis Civis de 25/12/1876 artigos 526 e 529 do Código do Processo Civil e o artigo 11 do Decreto nº 916 de 24/10/1890. O juiz concedeu o mandado pedido. Escritura de Venda do Hotel Lapa, 1923; Comprovante de Pagamento do Imposto de Alvará para Licença, 1923; Taxa de Averbações, 1923; Nota da Agência Teatral Internacional, 1925; Contrato 6, 1925; Revista do Revistas do Teatro e do Esporte, 22/03/1924 28/02/1925 29/03/1925 e 14/03/1925.
2a. Vara FederalAo autor foi arrendado os prédios 73, 89, 91, 93, 95, 97, 125 e 127 na Rua da Gambôa que eram de propriedade da mulher Margarida Maria Machado Ferreira Bastos, residente em Portugal. O autor sempre pagou o aluguel, mas o Banco Nacional Ultramarino passou a lhe turbar os direitos de arrendatário dos prédios, cobrando aluguéis das sublocações que o autor fazia. Por isso entrou com pedido de manutenção de posse. A ação de manutenção de posse em foco chegou ao STF em 1919 através de um agravo de petição de mesmos autor e réu. Procuração, Tabelião Claro Liberato de Macedo, 1919; Nota Promissória, 1919.
2a. Vara FederalTrata-se de uma justificação contestatória de dívida atribuída ao autor pela Fazenda Nacional por motivo de arrendamento de imóveis na qual o autor tenta provar que seus imóveis são alvo de cobrança indevida. Trata-se de prova judicial acerca de alguma coisa, ou seja, prova da existência ou inexistência de ato ou relação jurídica que pretende a parte interessada. Constitui-se através de jurisdição voluntária, isto é, a parte interessada que procura o Poder Judiciário e nunca a recíproca. Dá-se pela inquisição de testemunhas que vem asseverar como meio de prova. Justificação é meramente homologada, não há sentença, visto que não há conflito de interesses em questão .
Juízo dos Feitos da Fazenda NacionalO suplicante, profissão lavrador, residente à Rua Estrada do Porto, 119, tendo tomado em arrendamento mediante aluguel mensal, por intermédio do engenheiro chefe das obras da Baixada Fluminense, o terreno da mesma compreendido entre as Oficinas de Manguinhos e o Porto de Inhaúma, terreno este em que construiu cercas e começou a criar gado. Alegou que os empregados do Aero Club Brasileiro invadiram o terreno com o fim de preparar um campo de aterrissagem. Requereu, pois, expedição de mandado de interdito proibitório contra a ré, sob pena de multa de 20:000$000 réis em caso de transgressão. Pedido indeferido. Autor agravou a sentença interlocutória, Supremo Tribunal Federal negou provimento ao recurso. Procuração, Tabelião Lino Moreira, Rua do Rosário, 134 - RJ, 1934; Recibo 2 de Rendas Patrimoniais, Recebedoria do Distrito Federal, 1933, 1934; Termo de Agravo, 1934; Código Civil, artigos 1209, 1191, 501; Decreto nº 3084 de 5/11/1898, artigo 715.
2a. Vara FederalO autor alega que arrenda do réu campos da Fazenda Santa Cruz, porém, protestam contra a ocupação das áreas chamadas Arranhão e Cajueiro, que não estavam arrendadas. O suplicante requer um mandado de posse . Auto de Entrega e de Posse, 1905; Planta, 1906.
2a. Vara FederalO autor, por seu representante legal, requereu a intimação do réu, que era proprietário de uma oficina localizada na Rua da Constituição, a qual não cumpria com as exigências das obras de melhoramentos estipuladas pelo autor. Como tratava-se de uma medida urgente de higiene, foi solicitada a desocupação do referido imóvel, sob pena de despejo judicial. Foram citadas Regulamento do Departamento de Saúde Pública, artigo 1027, parágrafos 3o., 4o. e 5o., que foi baixado com o Decreto nº 16300; artigo 1648 do mesmo regulamento. O juiz mencionou que recebeu as alegações e que foram embargadas e contestadas. Termo de Intimação do Departamento Nacional de Saúde Pública, 1924; Procuração, Tabelião Paula e Costa, Rua do Hospício - RJ, 1925.
1a. Vara Federal