O autor era de nacionalidade brasileira, estado civil casado, comerciante, residente à Rua Visconde de Pirajá, 147, cidade do Rio de Janeiro. Era proprietário da patente da invenção no. 19735, dada pelo Departamento Nacional de Indústria em 22/10/1931 pelo prazo de 10 anos, para fabrico e exploração de envelope com ficha de protocolo. Tinha contratos com a Comissão de Compras do Ministério da Fazenda e o Departamento dos Correios e Telégrafos. Este último comprou da Alemanha produtos idênticos aos de sua patente, e máquina para confeccioná-los, para o qual se pediu mandado de busca e apreensão, com vistoria, e colocados em depositário judicial. Foi deferido o requerido. Patente de Modelo de Utilidade n. 19735, 1931; Desenho do envelope especial para correspondência a ser entregue mediante protocolo; Termo de Contrato, Martinho Gomes Cia., 1931; Envelope patenteado do suplicante; Rótulo de Caixas de Envelopes; envelope patenteado e envelope contrafeito; Procuração, Tabelião Belisário Fernandes da Silva Távora, Rua Buenos Aires, 04 - RJ, 1936; Papelaria Heitor, Ribeiro Cia., Rua da Quitanda, 92 - RJ; Decreto nº 16264 de 1923, artigos 32, 35, parágrafo único, 72 nos. I a III, e 76; Decreto nº 848 de 1890, artigo 269; Decreto nº 3084 de 1898, artigo 5, parágrafo 2; Regulamento nº 737 de 1850, artigo 528, parágrafo 1o.
Zonder titelINVENÇÃO
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As duas companhias autoras, Schindler e Azevedo Alves, importadoras de instrumentos musicais pleiteiam a anulação da patente de invenção de uma corneta de propriedade do major Antonio de Souza Moraes. É alegado que a corneta inventada não atinge as notas musicais que ele alegou atingir quando requereu e ganhou a carta de patente de invenção. Nesse processo são citadas as leis: Lei 3129 de 14/10/1882, artigo 5o e a Lei 221 de 20/11/1884, artigo 16o. No período imperial a carta de patente era concedida pelo Império mediante a assinatura do Imperador Dom Pedro II. Conforme pleiteavam os autores foi julgada nula a patente por não se tratar, o instrumento, de uma invenção propriamente dita, como alegava o réu. Mas o réu encaminhou apelação ao STF em 1898. A sentença do STF foi exarada pelo Ministro André Cavalcanti . Recorte de Jornal; cópia da Certidão de Patente de produto pelo Arquivo Público Nacional; Desenho; Carta Patente com assinatura do Imperador Dom Pedro II; Fotos; Publicações .
Zonder titelO autor, profissão farmacêutico, na ação de indenização que moveu contra Honório Hermes do Prado, José de Magalhães Pacheco e José Francisco da Silva, sócios da firma J. M. Pacheco, tendo se pedido de apreensão de mercadorias negado, requereu que se tomasse por termo seu agravo, de acordo com a lei nº 221 de 11/10/1894. A ação inicial se referiu à indenização pedida por danos causados aos autores devido à imitação do xarope de Alcatrão e Jatahy por parte dos réus. O juiz conheceu o agravo e encaminhou os autos ao Supremo Tribunal Federal, que recusou o recurso uma vez que estava separado ao resto da ação processual. Procuração 4, Tabelião Pedro Evangelista de Castro, Rua do Rosário, 57 - RJ, 1896, 1897 e 1898, tabelião Damazio Oliveira, 1897; Auto de Apreensão, 1896; Demonstrativo de Conta, 1896; Decreto nº 9828 de 1887, artigo 33, parágrafo 3o., e artigo 21, parágrafo 4o.; Lei nº 221 de 20/11/1894, artigo 54 no. 6, artigo 62; Termo de Agravo, 1896;.
Zonder titelO autor alegou ser assionário da carta patente 10041 de 31/07/1918, estabelecendo o privilégio deste sobre a invenção de uma máquina para soprar por meio de ar comprimido garrafas e outros recipientes de vidro denominada Progredivo. O suplicante, porém, alegou ter sido lesado pelo governo que, em razão de o Decreto n °15128 de 20/08/1923, ter declarado caduca a referida patente. O governo colocou que o autor não pagou a anuidade a carta patente no prazo legal e por ter este deixado de provar o uso efetivo de sua invenção. O autor colocou que pagava todas as anuidades. Este requereu a anulação do Decreto 16128 de 20/08/1923 a fim de ser lhe restituido a sua carta patente. O processo foi julgado improcedente. O autor recorreu, mas como o pedido de apelação não foi apresentado no prazo legal, o Supremo Tribunal Federal julgou deserto o processo. Procuração, Tabelião José Roquete Carneiro de Mendonça, Rua do Rosário, 116 - RJ, 1923, 1928; Termo de Apelação, 1925; Certidão de Deserção, 1930; Decreto nº 8820 de 1882.
Zonder titelA suplicante, sociedade por quotas sediada em São Paulo, requereu ação para assegurar a anulação do registro concedido ao suplicado pelo Departamento Nacional de Propriedade Industrial, por uso ilegal de fabricação e venda de objeto de sua propriedade legal. Foi aberto outro volume. Decreto nº 6 de 1937; Decreto nº 16264 de 1923; Registro de Marca, 1936; Impresso de Publicitário de Produtos da autora; Registro de Marca Favorita, 1937; Procuração Tabelião José Vicente Álvares Rubião, Rua Miguel Couto, 46, SP, 1938; Fernando Azevedo Milanez, Rua Buenos Aires, 47 - RJ.
Zonder titelO autor, nacionalidade italiana, imigrante, cidadão italiano, estrangeiro, industrial, domiciliado à Rua Antunes Maciel, 170, Rio de Janeiro, possuía um estabelecimento com fabricação de sapatos com sola de borracha. O suplicante requereu a nulidade da patente de invenção n° 25052, concedida em 1937, pelo Departamento Nacional de Propriedade Industrial a Marie Duchesne, que posteriormente transferiu aos réus. Este alegou que faltava a invenção citada o requisito de novidade, não podendo ser caracterizado como uma invenção. O juiz José e Silva julgou procedente a ação. Relatório de invenção, 1936; Relatório do conselho de recursos da propriedade industrial, 1937; Carta-patente de invenção, 1937; Auto de exame, 1941; Jornal Diário da Justiça, 24/04/1942; Jornal do Comércio, 19/04/1942; Estado de São Paulo, 20/04/1942.
Zonder titelTrata-se de nulidade de patente movida pela Bayer contra o farmacêutico réu domiciliado em Paris. Queria anular a marca Purgyl que foi feita na Junta Comercial em 23/12/1912 e substituiu o registro da mesma marca feito pela Bayer em 18/01/1906, sob o número 1554; o purgativo ideal seria a sub marca. Foi julgado, por sentença, o arbitrariamento . Recorte de Jornal Diário Oficial, 09/01/1913; Rótulo do Purgativo Purgyl; Certificado, Secretário do Supremo Tribunal Federal Gabriel Martins dos Santos Vianna, 1913; Carta Rogatória Citatória, Justiça Francesa, 1913, Tradutor Público Leopoldo Guaraná.
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