Trata-se de ação ordinária em que a sociedade anônima autora, empresa de viagens e excursões de Recreio, requereu seu direito de reivindicar por Indenização por perdas e danos no valor de 5:000$000$ réis, fundamentada no artigo 60, alínea a, b e c, §72, 24 e 78 da constituição. A autora tinha uma concessão administrativa, carta patente datada de 13/01/1913 e se considerava prejudicada pelo processo administrativo instaurado pelas Loterias Nacionais do Brasil. Foram citados o Decreto nº 3084 de 05/11/1898, parte III, título II, Decreto nº 8598 de 08/03/1911, Decreto nº 12475 de 23/05/1917. Certidão de Procuração, Tabelião Lino Moreira; Carta Patente 2, Ministério da Fazenda, 1913, Delegacia Fiscal do Tesouro Nacional, 1917; Recorte de Jornal Diário Oficial, 02/1917; Protesto, 1918.
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A suplicante afirmou ter obtido, das autoridades municipais do Distrito Federal por Ato de 7/10/1909, uma concessão para explorar uma loteria com capital de 3000 contos de réis, posteriormente elevado a 6 mil, em benefício dos asilos e hospitais beneficentes que a irmandade mantinha. Propunha uma ação ordinária requerendo o cancelamento do registro da dita loteria na Repartição de Fiscalização das Loterias Federais, bem como o cancelamento de fiscalização do funcionamento, alegando que a suplicada lhe exigiu indevidamente caução, fiscalização e pagamento de impostos sobre seus bilhetes. A ação foi julgada improcedente e, por isso, a Autora apelou. O Tribunal Federal de Recursos, porém, negou provimento ao pedido. A Autora ofereceu embargos que foram rejeitados. Juiz não informado. 3 procuração tabelião Fonseca Hermes de 1918; impresso: Estatuto da irmandade do Santíssimo Sacramento de 1904; lei 428/1896; lei 265/1894; lei 2321/10; decreto 5107/04.
Sans titreO autor era de nacionalidade brasileira, estado civil solteiro, profissão engenheiro, residente à Rua Barão de Lucena, 98 / 313 - RJ. Adquiriu bilhete lotérico da Loteria Federal de Natal, com prêmio máximo no valor de CR$ 1.000.000.000,00 de cruzeiros. Entregou o bilhete a Nilo Mendes, mas foi extraviado. Por ser considerado título ao portador, pediu notificação para que não se pagasse o prêmio, que era seu por direito. O juiz mandou notificar as partes. Procuração, Tabelião Rubens Carlos A. Pinto, Avenida Antônio Carlos, 541-A - RJ, 1964; Decreto nº 6259 de 1944.
Sans titreO autor, advogado residente no estado da Bahia, vem por meio desta ação provar que é proprietário de um bilhete de loteria premiado, comprado através de um vendedor denominado Pacífico Pacheco. Alega que a carta na qual enviou o bilhete a um amigo residente na capital federal, para que o mesmo viesse a cobrar o prêmio, fora extraviada. O autor quer o pagamento do prêmio. Recorte de jornal Jornal de Notícias da Bahia, 08/1912; Documento emitido através do Tabelião Belmiro Correa de Moraes, Rua do Rosário - RJ; Taxa Judiciária emitida pela Recebedoria do Distrito Federal, 1912; Procuração passada pelo réu em favor do advogado João Baptista Lucena do Monte, 1912.
Sans titreTrata-se de um pedido requerido pelo suplicante, com o fim de obter o benefício ofertado pela empresa suplicada, que havia lançado uma promoção em que seus clientes poderiam amortizar suas dívidas por meio de sorteio pela Loteria Nacional. Foi o caso do suplicante, que requereu, além de haver as passagens, a cambial e a devolução das prestações excessivas que pagara no valor de 9:000$000. O processo foi julgado perempto em 1931 por não pagamento de taxa judiciária no prazo estabelecido no Decreto nº 19910 de 23/04/1931 prorrogado pelo Decreto nº 20032 de 25/05/1931 e o Decreto nº 20105 de 13/06/1931. Traslado de Procuração 2, 1917, 1918; Recorte de Jornal do Jornal do Commercio, 1917; Carta 6, 1917, 1918; Bilhetes, 1917.
Sans titreA autora exercia o comércio de bilhetes de loteria, indústria legalizada pelo imposto pago a União, assim como sua participação nos lucros extraídos dos bilhetes de loteria da cidade de Sergipe. Esta, porém, foi turbada por ordem do Ministro da Fazenda, tendo a autora o privilégio para a venda, sendo os bilhetes da suplicante apreendidos todo pela lei garantida pela Constituição Federal, artigo 72, parágrafo 24. Este requereu um mandado de manutenção de posse, a fim de que cessasse a turbação, sendo à Fazenda Nacional, responsabilizada pelas perdas e danos. O processo foi julgado perempto em 1931 por não pagamento de taxa judiciária no prazo estabelecido no Decreto nº 19910 de 23 de Abril de 1931 prorrogado pelo Decreto nº 20032 de 25 maio de 1931 e Decreto nº 20105 de 13 de junho de 1931 . Recibo de Imposto de Indústria e Profissões, 1902; Procuração, Tabelião Gabriel Cruz, Rua do Rosário, 73, 1902.
Sans titreO autor foi concessionário das loterias modelo do estado de Minas Gerais, cidade de Barbacena e após obter mandado proibitório para o cumprimento de seu contrato na capital federal, decidiu expor à venda uma série de bilhetes. Tentou provar que a loteria, por ser de serviço estadual, devia um imposto diferente do que seria se esta estivesse sob o jugo tributário federal. Contudo, o fiscal das loterias se recusou a ceder a necessária guia para que tal imposto fosse pago. Assim, remetendo-se ao Decreto nº 840 de 1890, artigo 235A, o suplicante requereu o depósito da mesma quantia no cofre dos depósitos públicos, intimando também o procurador da seção a vir com seus embargos ou defesa que tivesse sob pena de revelia. Depósito aos Cofres Públicos de Imposto de Venda de Bilhete de Loteria, 47, 1897.
Sans titreDentre outros suplicantes, Arthur de Melo e Silva era de nacionalidade brasileira, estado civil casado, profissão pecuarista, residente à Rua Barata Ribeiro, e domiciliado à Travessa 14 de Março, em Belém, Estado de Pará. Amparado pela Lei nº 1533 de 1951, impetrou mandado de segurança contra a ré, por não pagar o valor ganho pelos impetrantes, pelo prêmio. O mandado passou por agravo no Tribunal Federal de Recursos. O juiz julgou o impetrante carecedor do direito ao exercício do mandado de segurança. O TFR negou provimento ao agravo. 3 Procuração Tabelião Edvard Carvalho Balbino, Rua Senador Dantas, 84-C - RJ, 1971; Recibo de Documentos, CEF, 1971; Cartão de Loteria Esportiva Federal, 1971; Jornal da Caixa Econômica Federal, 1971; Impresso Norma Geral dos Concursos de Prognósticos Esportivos, CEF, 1971; Custa Processual, 1971; Tabelião Duljacy Espirito Santo Cardoso, Avenida Deremário Dantas, 665, Jacarepaguá - RJ, 1971; Recibo de Título e Cartão, Banco do Brasil, 1971; Declaração CEF, 1971; Impresso CEF, Manual do Revendedor da Loteria Esportiva Federal, 1971; Processo Anexo nº 8 de 1971, Serviço de Perícia e Segurança Bancária; 26 Cartão apresentados na LEF, CEF, 1971; Alteração de Contrato Social, Igarassú, 1969; Contrato de Locação, 1969; Fotocópia, Recorte de Jornal, Jornal do Comércio, 09/05/1971, Recife, Pernambuco; Jornal A Tarde, 07/05/1971, Salvador, Bahia; O Povo, 07/05/1971, Fortaleza, Ceará; O Imparcial, 01/05/1971, São Luiz, Maranhão; O Norte, 14/05/1971, João Pessoa, Paraíba; A Gazeta, 04/11/1971, Vitória, Espírito Santo; O Diário, Vitória, Espírito Santo; Recibo CEF, 1971; Procuração Tabelião Mario Affonso de Sequeira, 20º Ofício de Notas, Avenida Rio Branco, 114 / 2º - RJ, 1971; Bilhete, LEF, CEF, 1971; Lei nº 1533 de 1951; Decreto nº 159.
Sans titreO justificante buscava justificar, através dos meios legais, que era dono de um bilhete de loteria premiado, o qual havia perdido. Com esta ação queria evitar que outrem recebesse qualquer prêmio relativo ao aludido bilhete. Alegou que o havia adquirido o bilhete quando transitava da capital federal para o estado de Minas Gerais em companhia do capitão de fragata Alipio Mursa, o qual teria ficado de posse de metade do bilhete. O prêmio deveria ser extraído em dezembro, mês da autuação inicial, na Loteria do Natal e seu valor 500:000$000 réis. O juiz julgou por sentença a justificação para que se produzam seu feitos legais. Trata-se de prova judicial acerca de alguma coisa, ou seja, prova da existência ou inexistência de ato ou relação jurídica que pretende a parte interessada. Constitui-se através de jurisdição voluntária, isto é, a parte interessada que procura o Poder Judiciário e nunca a recíproca. Dá-se pela inquisição de testemunhas que vem asseverar como meio de prova. Justificação é meramente homologada, não há sentença, visto que não há conflito de interesses em questão . Procuração, 1907.
Sans titreO autor, residente no estado da Bahia, foi nomeado ganhador de um sorteio realizado pela Companhia da Loteria Nacional, solicitou o não pagamento do prêmio, uma vez que não possuía em mãos o bilhete-comprovante, até que pudesse comprovar o seu direito sobre o mesmo. Telegrama enviado por José Augusto Freitas da Repartição Geral dos Telegraphos; Telegrama enviado por Salic Cabo Submarino, da The Western Telegraph Company Limited; Mandado de intimação.
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