O autor, capitão do vapor italiano Monte Rosa, matriculado no Porto de Gênova, Itália, destinado ao Porto do Rio de Janeiro e de Santos, requer ratificar o protesto referente a um incêndio no porão do navio, que avariou tanto o vapor quanto as mercadorias. O processo foi julgado perempto em 1931 por não pagamento de taxa judiciária no prazo estabelecido no Decreto nº 19910 de 23 de Abril de 1931 prorrogado pelo Decreto nº 20032 de 25 maio de 1931 e Decreto nº 20105 de 13 de junho de 1931.
Coelho, Henrique Vaz PintoPERDAS E DANOS
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A suplicante, com sede à Rua do Rosário no. 2 a 22, tendo sido o navio Camaru, de sua propriedade, castigado por uma tempestade que ocasionou avarias no carregamento que trazia de Nova Iorque com destino ao Rio de janeiro, requereu a ratificação do protesto. O juiz deferiu o requerido. Procuração, Tabelião Eduardo Carneiro de Mendonça, Rua do Rosário 115 - RJ, 1937.
Juízo dos Feitos da Fazenda NacionalO autor era comandante do navio a vapor italiano Vilma, carregado e pronto para partir do Porto do Rio de Janeiro com destino ao Porto de Pernambuco. Sofreu abalroamento pelo vapor inglês Baron Belhaver, forçando a aproximação e abrigo na Ilha de Santa Bárbara. Tendo recorrido ao Consulado Italiano para as traduções, pediu que se aceitasse e deferisse a ratificação do protesto marítimo, mesmo passado o prazo de 24 horas. O juiz julgou por sentença a ratificação do protesto. Tradução de Termo de Declaração de Avaria, Tradutor Público Achilles Biolchini, 1895; Procuração, Tabelião Cruz Machado, Rua do Rosário, 33 - RJ, 1895, tabelião Evaristo Valle de Barros, Rua do Rosário, 63 - RJ, 1884.
Juízo Seccional do Distrito FederalO suplicante, capitão do vapor nacional Jatobi, de propriedade da Companhia Cal de Madrepora, requereu ação para ressarcimento dos danos e prejuízos causados à referida embarcação, que tendo sido construída pela The Southampton Naval Works, esta ficou responsável pelas avarias sofridas pelo vapor no prazo de seis meses. garantia. O Juiz julgou por sentença. Protesto.
Juízo Seccional do Distrito FederalO suplicante declarou que o paquete Coritiba, propriedade da Companhia Brazil Oriental e Diques Fluctuantes, estava fundeado no porto do Rio Grande do Sul pelas forças revolucionárias daquela região durante estado de sítio. Requereu ação para fins de direito contra possíveis danos e prejuízos causados às mercadorias carregadas. O Juiz julgou por sentença a ratificação de protesto. Protesto; Procuração, Tabelião Evaristo Valle de Barros, Rua do Rosário, 58 - RJ, 1891.
Juízo Seccional do Distrito FederalO suplicante era comandante do rebocador Urano, que, em viagem do Porto de Cabo Frio ao Porto do Rio de Janeiro, rebocava o Pontal do Brasil de propriedade de Alfredo Quaresma Pimentel, fretado por José Pacheco de Aguiar, com carregamento de sal a granel de 100000 quilos para o proprietário do rebocador. O pontal submergiu com todo o carregamento ao chegar ao porto, pelo que pediu ratificação de protesto. Deu à causa o valor de 16:000$00 réis. Foi deferido o requerido. Ata de Deliberação, 1916; Protesto, 1916; Taxa Judiciária, 1916.
2a. Vara FederalO suplicante era capitão do vapor italiano Cittá di Roma vindo de Nova Iorque com escala em Pernambuco e saída do Porto do Rio de Janeiro para o Porto de Santos que manifestou incêndio, o que forçou a arribada. Pediu ratificação de protesto em língua italiana, já o tendo encaminhado para o tradutor público. Foi deferido o requerido. Certificado de Tradução, Tradutor Público Achillles Biolchini, 1892; Protesto de Bordo, 1892.
Juízo Seccional do Distrito FederalO suplicante era comandante do paquete nacional Itatiba, procedente de Montevidéu, Uruguai. Enfrentou fortes tempestades que provocaram perda de carga e de carneiros que estavam no convés. Pediu ratificação de protesto, citação aos consignatários Luiz de Azevedo & Companhia, Souza Fiho & Companhia, John Moore & Companhia, Castello Branco & Companhia, Frias Hermanos, CompanhiaAlliança Mercantil, Lloyd Irmãos. Foi deferido o requerido. Protesto de Mar, 1892.
Juízo Seccional do Distrito FederalO suplicante era capitão do paquete Itapemirim, pertencente à Companhia Lloyd Brasileiro. A embarcação estava em frente ao trapiche de sua proprietária quando foi abalroado pelo rebocador Vênus, causando diversas avarias. Pediu a ratificação do protesto, citação ao Procurador Seccional e ao proprietário do rebocador. Foi deferido o requerido. Protesto de Bordo, 1900; Decreto nº 848 de 1890, artigo 229.
Juízo Seccional do Distrito FederalO suplicante era capitão do vapor Piauí de propriedade da Sociedade Anônima Lloyd Nacional. Saiu do Porto de Nova Iorque com destino ao Porto do Rio de Janeiro e escala em Barbados, mas foi obrigado a arribar em Pernambuco, devido ao mau tempo. Constando águas nos porões, pediu ratificação de protesto e nomeação de curador. porto. O processo foi deferido. Taxa Judiciária, Recebedoria do Distrito Federal, 1919.
3a. Vara Federal