Trata-se de manutenção de posse. O autor era negociante e proprietário de terras na cidade de Vassouras, estado do Rio de Janeiro. Essas terras estavam sofrendo turbação pela Companhia ré. Além da manutenção de posse, pede-se a indenização pelos danos causados no valor de 10:000$000 réis, mais os custos do processo. O processo em questão contém carta precatória destinada ao Juízo Federal da Seção do Estado do Rio de Janeiro. O juiz julgou por sentença a desistência conotante do termo para que se produzam todos os seus devidos efeitos legais. Procuração 2, 1913; Taxa Judiciária, 1913; Carta Precatória, 1913.
UntitledPROTEÇÃO POSSESSÓRIA
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O suplicante, firmou contrato de empréstimo para José Antonio Soares da quantia de 25:000$000 réis, recebendo dele, em garantia desse empréstimo a caução de penhor de 30 apólices da dívida nacional, do valor de 1000$000 cada uma em juros de cinco por cento, e investido dos poderes de procurador em causa própria, inclusive os de assinar transferência, receber e dar entimação sem dependência de nenhuma outra consulta,intimação ou aviso indicial ou extra judicial ao devedor. Ocorre que tendo se extraviado os títulos cancionados a caixa de amortização, recusando essa procuração, exigiu autorizarção judicial, para o suplicante vender ou negociar o penhor bem como para haver novos títulos em substituição dos extraviados. Em virtude disto o suplicante requereu que fosse expedido alvará de autorização, para que este pudesse efetuar qualquer um dos atos acima citados. O juiz deferiu o alvará requerido.
UntitledO autor era proprietário dos prédios à Rua Santo Cristo, 171 e 173, este requereu manutenção de posse dos ditos prédios que estavam sofrendo turbação pelos funcionários federais que estavam participando das obras do Porto do Rio de Janeiro. Por isso, ele pediu que a ré fosse condenada a pagar o valor de 50:000$000 réis caso fosse turbada novamente na posse. O juiz julgou perempta a presente ação. Planta Cartográfica, 1904; Procuração, 1915; Jornal O Paiz, 08/11/1913 .
UntitledO autor, nacionalidade portuguesa, requereu a citação dos réus, diretores da União dos Empregados no Comércio e do Minsitro do Estado do Trabalho e Comércio, a fim de provar que os réus pretendiam tomar posse da Diretoria da União dos Empregados no Comércio do Rio de Janeiro, e que tal posse não poderia ocorrer, de acordo com os Estatutos Sociais art 19. Pedido deferido. Procuração Tabelião Eduardo Carneiro de Mendonça, Rua do Rosário, 116 - RJ, 1933; Constituição Federal, artigo 78.
UntitledOs autores eram negociantes estabelecidos na Rua do Rosário e eram arrendatários do referido prédio de propriedade de Maria Luíza Merelim Cardozo, estado civil viúva. Pediam manutenção de posse porque estavam sendo ameaçados de despejo pela Diretoria Geral de Saúde Pública. A Diretoria de Higiene alegava que o prédio não podia ser habitado devido à carência de diversos melhoramentos e reparos. A vistoria oficial era assinada pelo Delegado de Saúde Plácido Barbosa, pelo engenheiro sanitário Ângelo Punaro e pelo inspetor sanitário Emigdio Monteiro. A União Federal tentou impetrar um embargo a tal mandado que ao fim foi aceito.
UntitledCarlos Drummond Franklin obteve da Prefeitura Municipal a concessão para fundar na capital um jardim zoológico e por esse contrato ficou obrigado a inúmeros ônus e também lhe foi concedido, justamente, para auxiliar suas enormes despesas, o direito de estabelecer jogos públicos lícitos mediante a módica contribuição, ficando sujeito à imediata fiscalização da polícia. Queria estabelecer o jogo de péla com venda de poules, mas o chefe da polícia negou o pedido. É citada a constituição brasileira a legislação Romana, antigas leis francesas, o código civil italiano e o código penal italiano. jogos de azar. Certidão; Processo de Barão de Drummond, 1908; Constituição Federal, artigo 72, parágrafo 1º; Código criminal, artigo 370; Código Criminal Francês, artigo 1966; Código Civil italiano, artigo 1802; Código Criminal italiano, artigo 484.
UntitledO autor era preparador da cadeira de Astronomia e encarregado do Observatório da Escola Politécnica do Rio de Janeiro, situada no Morro de Santo Antônio, onde o mesmo residia por mais de vinte anos. Ele possuía prédio e terreno na Rua Pereira Reis, e estava sendo turbado no seu direito e posse à servidão do caminho que ia do centro da cidade, próximo ao Teatro Lírico, em direção ao alto do morro, local do observatório. Foi a empresa ré que realizou tal violência, com autorização da Prefeitura Municipal para efetuar a desapropriação e destituição das vias públicas. Requereu um mandado de manutenção de posse do dito caminho, bem como a suspensão das ditas obras. Certidão de Arrendamento, Escrivão , Pedro de Sá, 1924; Procuração 3, Tabelião Alvaro Advíncula da Silva, 1920, tabelião Belisário Fernandes da Silva Távora, 1921, 1931; Recorte de Jornal Jornal do Brasil, 02/06/1921, Diário Oficial de 17/02/1922, O Dia, 28/03/1922, A Noite, 08/03/1922; Fotografia que mostram a realização de Obras de Destruição de Via Pública; Termo de Audiência, 1921; Mandado de Manutenção de Posse , 1921; Auto de Manutenção de Posse, 1921; Auto de Reintegração de Posse, 1921; Termo de Audiência, 1921; Certidão de Registro de Imóveis, Segundo Distrito da Capital Federal, 1921; Pública Forma, tabelião Pedro Evangelista de Castro, 1921; Termo de Agravo, 1921; Termo de Audiência 3, 1922; Depoimento Pessoal do autor, 1922; Depoimento pessoal da suplicada, 1922; Taxa Judicial, 1922.
UntitledOs autores trouxeram automóveis dos Estado Unidos, que foram retidos na aduana do porto de descarga. Fundamentados na Constituição Federal, artigo 141, parágrafo 16, no Código Civil, artigo 506 e no Código do Processo Civil, artigo 371, requerem a reintegração de posse dos veículos. O juiz Raphael T. Rolim julgou a ação improcedente. Houve apelação ao TFR que negou provimento ao recurso. Passaporte do Departamento Federal de Segurança Pública; Convênio e Nota de Venda por Harrismiller Lincon Mercury Inc., em inglês, 1953; Tradução de Convênio e Nota de Venda pelo Tradutor Walter Heck Jann, 1955; Fatura 3 de Automóvel por Ivan Lines, em inglês, 1955; Tradução 5 de Fatura de Automóvel pelo Tradutor Walter Heck Jann, 1955; Procuração, Tabelião Raul de Sá Filho, Rua do Rosário, 84 - RJ, 1955, 1956; Passaporte do Consulado de Portugal no Pará; Fatura de Automóvel por Burke Oldsmobile Inc, em inglês, 1955; Mandado de reintegração de posse, 1956; Constituição Federal, artigo 141; Código Civil, artigo 506; Código do Processo Civil, artigo 371; Lei nº 2145, de 1953, artigo 7; Advogado José Luiz Dale Ferraz, Avenida Graça Aranha, 326 .
UntitledO autor era proprietário do prédio na Rua Evaristo da Veiga, 23, e teve a obra em seu prédio aprovada e fiscalizada pela Diretoria Geral de Obras da Prefeitura Municipal. Entretanto, a obra foi embargada pela Higiene Pública devido ao uso do concreto que, para Higiene Pública , não era adequado mesmo estando previsto seu uso pelo Decreto nº 391 de 10/02/1903. Diante do fato, o autor pede a manutenção de posse e vistoria para garantir seu direito de proprietário. O juiz indeferiu o pedido. São citados o Decreto nº 391 de 1903, artigo 14 parágrafo 5, Decreto nº 1151 de 1904, artigo 1 e a Lei nº 221 de 1894. Processo de Vistoria, 1908; Procuração, Tabelião Carlos Theodoro Gomes Guimarães, Rua do Rosário, 94, 1908.
UntitledO autor, proprietário do prédio na Travessa da Natividade n°1, no bairro de São José requer um mandado proibitório, sob pena do valor de 40:000$000, para efeito de se impedir a posse deste prédio, além de uma indenização por perdas e danos. Segundo o autor, a Directoria Geral de Saúde Pública, por seu inspetor sanitário Bernardino Maia, declarou que o prédio não pode ser saneável, de acordo com o Regulamento Sanitário, Decreto n° 5.156 de 1904, artigo 91, e pretende despejá-los. O juiz impede o pedido do autor, que ingressa com agravo no STF Supremo Tribunal Federal. Agravo indeferido por ter sido exposto após o prazo legal.
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