Os suplicantes eram de nacionalidade brasileira, ele tinha profissão do comércio, e ela de prendas domésticas, ambos residentes na cidade do Rio de Janeiro. Como locatários do apartamento n. 302, do prédio Visconde de Pirajá, ajustaram com a proprietária, Sebastiana Fonseca de Resende Costa, pelo prazo de dois anos, a locação do citado apartamento, mediante o aluguel mensal no valor de Cr$ 16.500, mais o valor de Cr$ 600, pelo uso da garagem. Os suplicantes residiam no apartamento além do prazo inicial estipulado, se sujeitando a diversos reajustes nos aluguéis e na taxa de uso da garagem, até que a proprietária se dirigiu ao primeiro suplicante por carta, no qual, invocando o artigo 16 da Lei nº 4494, lhe ofereceu a possibilidade de compra do imóvel pelo valor de Cr$ 26.000.000,00, que foi aceita pelo suplicante. Após realizar o acordo com a proprietária do imóvel, o suplicante conseguiu o financiamento junto à Siderúrgica Rio Grandense S/A, de Porto Alegre, mas os suplicantes foram surpreendidos com a visita da doutora Sofia Machado Portela, que se dizia assessora do Presidente do BNDE, e lhes informou que havia acordado com a proprietária a compra do apartamento pretendido pelos suplicantes, pelo valor de Cr$ 31.000,00, e solicitando sua desocupação. Um mês depois dessa visita, a Companhia Construtora e Agrícola, empresa familiar de propriedade dos filhos da suplicada, outorgou a Sofia Machado Portela a escritura de venda do imóvel pelo valor de Cr$ 32.280.000,00. Alegando que a prática da proprietária, de oferecer o imóvel a diversos inquilinos, tentando criar uma espécie de licitação, feriria o artigo 36 da Lei nº 4494, prejudicando o direito prioritário do suplicante, os suplicantes pediram a anulação da venda para Sofia Machado Portela, a obrigação da primeira suplicada de lhes outogar a posse do imóvel, e uma indenização, paga por todos os suplicados, por perdas e danos. A juíza Maria Rita Soares de Andrade julgou improcedente a ação. Decreto nº 4857 de 09/11/1939 artigo 178; Lei nº 4494 de 1964 artigo 16; Procuração Tabelião Carmem Coelho - Rua da Assembléia,36 - RJ (1961 mudou para Avenida Graça Aranha,57) 1966; Procuração Tabelião Fernando Rocha Lassana - Rua Marechal Floriano, 5, Estado Guanabara 1965; Procuração Tabelião Carmem Coelho - Rua da Assembléia,36 - RJ (1961 mudou para Avenida Graça Aranha,57) 1966; Procuração Tabelião Márcio Baronkel de S.Braga - Av. Antonio Carlos,641 - RJ 1966; Procuração Tabelião Hugo Ramos- Av. Graça Aranha, 352 - RJ 1969; recibos 1963 a 1966; Notificação 1965; Registro de Tributos e Proventos 1960; escritura de compra e venda 1963,1964,1961,1965; Registro de imóvel 1961.
Juízo de Direito da 4a. Vara da Fazenda PúblicaQUEBRA DE CONTRATO
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A suplicante era sociedade civil, sediada na Cidade do Rio de Janeiro na Rua do México, 45, deu em locação à suplicada o terceiro pavimento do Edifício à Avenida Marechal Câmara, 350, para servir de sede do Serviço de Biometria Médica do Ministério da Saúde. Terminando o prazo do contrato, a suplicada continuou ocupando o imóvel, até ser decretada a ação de despejo por falta de pagamento dos aluguéis. A suplicada, desrespeitando as cláusulas sétima e oitava do contrato, fez obras, alterações e modificações com consentimento da suplicante, e ao se retirar, desmanchou e desfez todas as instalações, deixando o imóvel em um estado de destruição. Pediu indenização, alegando que a suplicada era obrigada a devolver o imóvel em perfeito estado de conservação, que os danos foram no valor de CR$3.000.000.00, e que a suplicada deixou o imóvel devendo oito meses de aluguel, acarretando uma dívida no valor de CR$4.200.000.00. A ação foi julgada procedente. A autora apelou para o Tribunal Federal de Recursos. O TFR deu provimento ao recurso. processo em anexo: vistoria n°17408; Diário oficial03/11/1956; planta do Edifício Comercial; 2procuração1962,1962, tabelião 1N.I; auto de vistoria1962; 26fotos periciais referentes ao estado da sala alugada. .
Juízo de Direito da 4a. Vara da Fazenda PúblicaO autor moveu uma ação ordinária contra Luiz Palermo nacionalidade italiana, estado civil casado, comerciante e a firma Palermo, Irmão e Companhia, estabelecido no Largo da Carioca nº 14, tendo locado ao primeiro réu, pelo prazo de dois anos, o conjunto de salas número 1202 do Edifício Itanagna sito na Avenida Franklin Roosevelt nº 15, pelo fato do réu ter deixado tais salas em lamentáveis condições, contrariando o disposto na cláusula contratual de tal imóvel. Dessa forma, requereu a cobrança do pagamento no valor de Cr$ 30.113.60, correspondentes aos estados do imóvel e dos dez dias primeiros de aluguel que o réu deixou de pagar. O juiz julgou prejudicado o pedido em relação ao pagamento e procedente a ação de indenização. Houve apelação para o Tribunal Federal de Recurso, que julgou e recurso deserto. . contrato de arrendamento, em 1951; prestação de contas; (8) notas de venda, em 1957 a 1959; nota de entrega J. M. Mello e Companhia Limitada, em 1959; (8) consulta de preço, em 1959; (2) notas de produtos tributados, em 1959; (7) notas fiscais, em 1959; fatura, em 1959; (4) nota de balcão, em 1959; (2) procurações tabelião José da Cunha Ribeiro avenida Graça Aranha,342 - RJ, em 1960; procurações tabelião Generoso Ponce Filho avenida Rio Branco, 114 - RJ, em 1960; Código Civil, artigos 867, 871; Código do Processo Civil, artigos 155, 291, 297, 298 .
Juízo de Direito da 1a. Vara da Fazenda PúblicaO autor moveu uma ação ordinária contra o suplicado tendo sido autorizado de publicar no Anuário Kraft, edição internacional de 1951, uma publicidade relativa as atividades daquela repartição, assim, procurou receber do réu o valor de Cr$ 30.000,00 correspondente à referida publicidade, o que não foi efetuado. Dessa forma, requereu, na forma do disposto no Código de Processo Civil artigo 291, a cobrança do valor de Cr$ 30.000,00. O autor desistiu da ação. Desistência . Impresso Instituto de Aposentadorias e Pensões dos Empregados dos Transportes de Cargas; Procuração Tabelião José de Queiroz Lima, Rua do Rosário,126 - RJ, 1952;.
Juízo de Direito da 4a. Vara da Fazenda PúblicaO autor fundamenta a ação no artigo 291 do Código de Processo Civil. O Hospital dos Servidores do Estado, órgão do Instituto-autor, propôs mediante o processo n°1902/62 que o serviço de material constante no Edital de Concorrência. A ré se propôs a fornecer o material, que deveria ser entregue imediatamente, o que não aconteceu. O autor expediu então uma nova "Autorização de Fornecimento", e coube à firma "C. Faria" apresentar o material necessário. Foi expedida então uma "Ordem de recebimento" da diferença entre as propostas da firma "SOCRIC" e "C. Faria", sem que a suplicada o fizesse. O suplicante pede o pagamento da diferença, da multa de CR$100,00 por dia, a partir da data de expiração do prazo, assim como os custos do processo. O juiz julgou procedente a ação . Portaria n°1539 de 20/05/1964; Serviço de Material Processo n°01902/62; Autorização de Fornecimento n°0378, 1692; CPC, artigos 291 e 180; Decreto-Lei 4536 de 28/01/1922, artigo 52 - parágrafo 4; Decreto-Lei 2865 de 12/12/1940, artigo 4°.
Juízo de Direito da 2a. Vara da Fazenda PúblicaA autora celebrou com o governo um contrato de consolidação e revisão que atendeu a Lei n° 3089 de 06/1/1916 com intuito de reduzir os encargos do Tesouro Nacional, eliminando certas obras e direitos que gozavam determinadas companhias. A ré sempre pagou a garantia de concessões, independentemente da taxa de 2 por cento sobre o valor dos produtos de importação. Aconteceu que o governo incluiu uma cláusula colocando empecilhos para o referido pagamento. Assim, a autora requereu o pagamento sem limitação ou dependência. O Juiz Aprígio Carlos de Amorim Garcia julgou a ação improcedente. O autor recorreu ao Supremo Tribunal Federal que negou provimento ao recurso. Apelação Civil, 1925; Jornal Diário Oficial, 1914, 1916 e 1922, Congresso Nacional, 1923; Procuração, 1925; Concessão das Obras de Melhoramento do Porto de Belém no Estado do Pará, Decreto nº 5978 de 18/04/1906; Parecer sobre Questão de Garantia de Juros, por Ruy Barbosa; Jornal The Central News, Limited, 1925, Truth, 1924, The Manchester Guardian Commercial, 1924, Paris, 1924, Côte de la Bourse, 1924, Le Pour et le Coutre, 1924, Le Pays Finanancier, 1924, L'Economiste Belge, 1924, Le Temps, 1925; Termo de Apelação, 1926.
1a. Vara FederalA autora, moveu uma ação ordinária contra Addressograph-Multigraph do Brasil S/A, sociedade comercial, tendo firmado proposta com a ré para a aquisição de uma máquina impressora, já que a mesmo apresentou o melhor preço em uma concorrência administrativa. Concordou a ré com todas as condições constantes na proposta da autora, que sujeitava a firma vencedora à multa de 3 a 15 por cento, caso houvesse atraso na entrega, ou melhor, ultrapassasse os 5 dias estabelecidos. Dessa forma, não sendo a máquina impressora entregue no período estabelecido, a autora requereu o pagamento da multa cominada de 10 por cento no valor de CR$ 118.825,00. A ação foi julgada procedente, com recurso de ofício. A ré apelou e o Tribunal Federal de Recursos negou provimento. (2) procurações1960 e 1967 tabelião; José de Brito Freire; Av. Graça Aranha, 342ª - RJ;Esaú Braga de Laranjeira; Rua do Rosário,148 - RJ(1955, Passou a ser R. Debret,23);Não-identificado;Proposta de fornecimento.1958; 4 autorização de fornecimento de máquinas de impressora emitida pela autora,1959.
Juízo de Direito da 2a. Vara da Fazenda PúblicaO autor era profissão comerciante, estabelecido à Avenida Presidente Wilson, 210, Rio de Janeiro. Requereu a restituição do valor de 1.166.340,10 cruzeiros, referente às despesas para o embarque da mercadoria contratada, paga pelo suplicante. Em 1952, o suplicante exportou 160.000 couros, sendo obrigação da ré atender aos pagamentos decorrentes da mercadoria até a sua efetiva entrega. Em 1962, o processo estava no aguardo de providências das partes interessadas. Procuração Tabelião Esaú Braga de Laranjeira, Rua Debret, 23 - RJ, José de Brito Freire, Avenida Graça Aranha, 342A - RJ, 1955; Notificação Judicial, 1955; Advogado, Rubens Coelho dos Santos, Avenida Rio Branco, 137 - RJ.
Juízo de Direito da 4a. Vara da Fazenda PúblicaAmaro Prado e Companhia, estabelecido em Campos, requereu ação para assegurar a restituição do valor de 17.500$000 réis referente as 50 toneladas de trilhos usados que foram encomendados e quitados e não entregues no prazo estipulado. 2 notas promissórias, 1917; 2 procurações passadas no tabelião Djalma da Fonseca Hermes, Rua do Rosário,145, e no tabelião Eduardo Carneiro Mendonça, Rua do Rosário,115 - RJ, ambos em 1917 .
Juízo Federal 2a. VaraA autora alegou que em virtude da falta de cumprimento do dispositivo na cláusula I do contrato celebrado com a firma ré. A procuração que lhes havia sido substabelecida para o fim previsto na dita clausula não mais produzia efeitos. O juiz julgou a ação improcedente. O STF em 1914 negou provimento a apelação do autor. Dez Procuração Pedro Evangelista de Castro - Rua do Rosário n°103 - RJ, Emigdio Adolpho Victorio da Costa - Rua do Rosário, 134 - RJ 1911 à 1914; Contrato de Empreitera 1909; Autorização e Termo de Contrato de empreiteira 1909 emitido pelo Ministério da Industria, Viação e Obras Públicas; Termo de Apelação 1913; D. O. 21/05/1913.
Juízo de Direito da 2a. Vara da Fazenda Pública