O autor, piloto da barca nacional Paulo André vem requerer o pagamento de soldo referente a 3 meses de trabalho sob pena de revelia de acordo com Regulamento 737 de 25/11/1850, artigos 289,290 e 294 . A decisão final é favorável ao autor e o réu teve 24 horas para depositar a quantia de 750 mil réis além de pagar as custas do processo. O processo teve início em 22/04/1894 e o seu último ato é datado de 14/10/1895. Trata-se de regulação de Direito do Trabalho. Procuração , Tabelião Dario Teixeira da Cunha; Juntada feita pelo autor; Soldadas em favor de Theodoro Macedo Sodré.
Juízo Seccional do Distrito FederalRua da Saúde (RJ)
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O suplicante, agente da firma Liverpool, Brazil and River Plate Stemaers, alega ter a notícia de haver ocorrido um sinistro a bordo do vapor Vestris, pertencente ao suplicante, em alto mar, após a saída do Porto de Nova Iorque, tendo como resultado avaria grossa. O suplicante requer a expedição de uma carta precatória à Alfândega, para que esta não permita o levantamento ou a retirada de qualquer mercadoria, sem que tenha sido feita a devida contribuição para avaria grossa. O juiz deferiu o pedido. Procuração, Tabelião Alvaro A. Silva, 1919.
1a. Vara FederalTrata-se de protesto para suspensão de leilão de uma partida de cimento, a qual encontrava-se em trapiche de propriedade do suplicante a pedido do ministro do interior. A companhia requeria que as referidas mercadorias só fossem entregues para leilão mediante o pagamento pela armazenagem que estava atrasado . Recibo de Imposto de Industrial e Profissões, 1910; Nota retirada em nome do Ministério da Justiça e Negócio do Interior, 1910.
2a. Vara FederalO autor, possuidor de um prédio e de um trapiche, no qual resolve construir um acréscimo na ponte, obra embargada a requerimento réu, representante da Rio Lidgerwood Manufacturing Company, que além de tornar efetivo o embargo da nova construção, embargou também a própria ponte, causando-lhes graves danos, por não poder efetuar a atracação de navios a que a ponte é destinada. O suplicante requer um mandado de manutenção de posse, uso e gozo e pede que não prejudiquem os legítimos efeitos do embargo no acréscimo da ponte. O pedido de manutenção de posse pelo autor foi deferido, sob a alegação de que não impediria os embargos feitos ao requerimento do réu. A petição inicial está com a data apagada, fica o despacho do juiz em 11/01/1896 e o último ato processual é uma intimação de 05/02/1897 . Recibo de Imposto de Alvará de Licença, 1895; Termo de Audiência ; Mandado de Manutenção de Posse .
Juízo Seccional do Distrito FederalO autor agente da Companhia de Navegação São João da Barra e Campos freta ao réu o navio a vapor nacional Carangola com valor e prazos conforme consta na carta de fretamento Entretanto, o réu descarrega as mercadorias, sacas de açúcar, fardos de algodão e pipas d' água, no Trapiche Maia na cidade de Aracaju, estado Sergipe e por isso deve pagar uma quantia suplementar pelo frete vencido até a data de entrega do navio. A ação de embargo da mercadoria está fundamentada no Decreto n° 848 de 11/10/1890, artigo 202 e o Código Comercial, artigo 527. Apresenta duas testemunhas de nacionalidade portuguesa. Cartas de fretamento; Formulário de entrada e armazenamento no trapiche; Recibo de frete .
Juízo Seccional do Distrito FederalOs autores passam uma carta testemunhável em 28/1/1902, pelo escrivão Lopes Sobrinho, para que em virtude dela seja feita justiça, no Supremo Tribunal, dos autos de embargo em que são suplicantes. A inicial se referia a um mandado de embargo a fim de arrestar mercadorias a bordo do vapor Ari Formozo, que vieram no vapor Capibaribe, pertencentes aos autores. O juiz, em 31/1/1902, negou seguimento ao agravo interposto. Em 23/8/1902, o STF condenou os agravantes nas custas.
1a. Vara FederalA autora requereu uma indenização no valor de 3:558$610 réis e mais juros e custas, baseada no Código Comercial, artigo 765. A autora assegurou as mercadorias de Dias Garcia & Cia e Veiga, Baraúna & Cia, que embarcaram no navio a vapor Florianópolis, propriedade do novo Lloyd Brasileiro. Este navio, ainda no trapiche da empresa, pegou fogo causando avaria nas mercadorias. Segundo a autora, os réus sabiam que havia derramado gasolina no porão do navio e não ordenaram a limpeza do local. A autora pagou a importância pedida como valor das mercadorias avariadas. Apólices de Seguro, 1907; Contrato 2, Lloyd Brasileiro, 1901, 1907; Fatura 3, Cia. de Seguros Terrestres e Marítimos, 1907; Procuração, Tabelião Evaristo Valle de Barros, Rua do Rosário, 58 - RJ, 1907.
2a. Vara FederalOs autores eram seguradoras dos negociantes Lyra e Cia, Freitas, Oliveira e Cia, Souza Machado e Cia e Pedro Maksaud e Cia, quado o embarcaram mercadorias no vapor Florianópolis, da frota do Lloyd Brasileiro a fim de serem entregues em Corumbá, Estado do Mato Grosso. Acontece que, ainda atracado na ponte do Trapiche na Rua da Saúde, houve 2 incêndios, extintos com água. As chamas e as aguas causaram grandes avarias nas mercadorias, no valor total de 52:482$8600, que foram pagos pelas autoras e não sendo restituídos pelos réus. Assim requerem o referido pagamento da quantia avaliada. O juiz julgou procedente a ação, o réu apelou e o STF negou provimento a apelação. A ré embargou e o STF desprezou os embargos. Termo de Quitação, Tabelião Damazio Oliveira, Rua do Rosário, 70 - RJ, 1907 ; Tabelião Carlos Theodoro Gomes Guimarães, Rua do Rosário, 94 - RJ; Protesto, 1907; Procuração, Tabelião Andronico Rustico de Souza Tupinambá, 1907, Tabelião Evaristo Valle de Barros, Rua do Rosário, 63 - RJ, 1908, 1907, 1910, Tabelião Belmiro Corrêa de Moraes, Rua do Rosário, 36 - RJ, 1907; Companhia de Seguros Mercúrio; Impresso, 1907; Jornal Jornal do Comércio, 1907, 1908; Termo de Apelação, 1908; Termo de Protesto, 1908; Recibo, Jornal do Commércio, 1906; Código Comercial, artigos 494, 565, 765; Regulamento nº 737, artigos 369 e 51; Imposto de Indústria e Profissões, 1907; Apólice de Seguro Marítimo, 1906, 1907; Fatura, Lyra & Cia, fábrica de chapéus de sol, 1907; Relação de Fazenda Avariada, 1907; Nota de Compra, Pedro Maksoud & Cia 1907.
2a. Vara FederalA autora, sociedade anônima, requereu o pagamento dos prejuízos, perdas e danos resultantes da inundação que sofreu o seu depósito, causando a perda das seguintes mercadorias: 830 sacas de café, 50 fardos de fumo, 14 caixas de bacalhau, 30 caixas de polvilho e 40 fardos de alfafa. A suplicante alega que a inundação teria ocorrido pela má obra feita pela Repartição Fiscal de Portos, Rios e Canais realizada nas proximidades do depósito que não permitia o fácil escoamento das águas das chuvas. Assim, solicitou que a ré fosse condenada a indenizar a autora no valor de 25:000$000 réis e vistoria para que seja comprovado o fato. Vistoria com Arbitramento; Procuração, Tabelião Belmiro Corrêa de Moraes, Rua do Rosário, 76 - RJ, 1912, tabelião Alvaro Rodrigues Teixeira, Rua do Rosário, 100 - RJ, 1918.
1a. Vara FederalO suplicante, negociante, solicita o pagamento de indenização pelos prejuízos e danos causados nas suas oficinas em conseqüência da inundação provocada por forte chuva. Processo de vistoria ad perpetuam rei memoriam, 1911, Escrivão Hemetério Guimarães, Juiz Antonio Joaquim Pires de Carvalho e Albuquerque, da 2a. Vara Federal; Certidão de Procuração emitida pela autora em favor de seu Advogado José Ferrão de Gusmão Lima, 1911, Tabelião Fonseca Hermes; Recibo do Imposto de Indústrias e Profissões da Recebedoria do Distrito Federal, 1911.
1a. Vara Federal