Henrique Mignani adquiriu mercadoria em leilão sendo aquecedores para banheiro, chapas e caixas de vidro, do leiloeiro Virgílio Lopes Rodrigues. Pediu que se oficiasse à Alfândega da Capital Federal a entrega das mercadorias, pagando-se os direitos da lei. O produtos constaram da avaria grossa dovapor francês Halgan. A suplicante era proprietária do vapor, e porque muitos dos arrematantes não retiraram as mercadorias compradas, concluiu que preferiam perder os sinais pagos, devido aos altos direitos aduaneiros e armazenagem. Pediram que se oficiasse à Alfândega do Rio de Janeiro que se vendessem às mercadorias, comunicando-se-lhes o soldo líquido, recolhendo-se este ao Banco do Brasil na conta avaria grossa do vapor Holgan. Não se pôde chegar à petição inicial por se tratar do 2o. volume do processo. Foi deferido o requerido. Certificado de Depósito do Banco do Brasil, 1927; Autos de Carta Precatória, 1925; Avaria Grossa do vapor Helgan, 1925; Recibo da A Mannheim, 1926; Lista de Mercadorias, vapor Dalny, 1926, vapor Amiral Duperré, 1926, vapor Fort de Souvielle, 1925, vapor Forbin, 1926, vapor Bougainville, 1925; Processo em anexo: Autos de Precatória para Depósito de Contribuição de Avaria Grossa, 1925; Certificado de Estado de Avaria, 1926.
1a. Vara FederalSão Paulo
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A autora alegou que sofreu um abalroamento no porto de Santos, visto que seu paquete Porto Alegre chocou-se com o vapor inglês J. W. Taylor pertencente a ré. A suplicante requereu ratificar o protesto formado a bordo. O juiz julgou por setença a ratificação do protesto. Custos ex-causa. Protesto, 1892; Procuração, Tabelião Evaristo Valle de Barros, Rua do Rosário, 58 - RJ, 1896, 1895; Termo de Ratificação, 1896.
Juízo Seccional do Distrito FederalO suplicante era capitão do vapor italiano Cittá di Roma vindo de Nova Iorque com escala em Pernambuco e saída do Porto do Rio de Janeiro para o Porto de Santos que manifestou incêndio, o que forçou a arribada. Pediu ratificação de protesto em língua italiana, já o tendo encaminhado para o tradutor público. Foi deferido o requerido. Certificado de Tradução, Tradutor Público Achillles Biolchini, 1892; Protesto de Bordo, 1892.
Juízo Seccional do Distrito FederalA suplicante, Sociedade Anônima, com sede à Rua do Rosário, 2 a 22, proprietária e armadora do vapor nacional Pará, que sob o comando do Capitão Adhemar de Campos Ribeiro chegou ao porto da Capital Federal, procedente de Santos e com destino a Belém e escalas, conduzindo passageiros e cargas, requereu a ratificação de protesto marítimo formado a bordo do referido vapor. Por motivo alegou o desvio de rota que fez o dito navio para atender ao socorro pedido pelo vapor Tocantins, que havia sofrido um acidente nos rochedos da ilha Queimado Grande. O Juiz deferiu o requerido. Procuração, Tabelião Eduardo Carneiro de Mendonça, Rua do Rosário, 116 - RJ, 1933; Termo de Protesto, 1933.
1a. Vara FederalA autora protesta a fim de provar que a avaria na carga do navio a vapor Bocaina foi causada por força maior. A embarcação, que partiu do porto de Recife com destino a Pelotas, foi atingida por um violento temporal no dia 10 /01/1932. Foi deferido o requerido. Procuração, Tabelião Eduardo Carneiro de Mendonça, Rua do Rosário, 116 - RJ, 1931.
1a. Vara FederalA suplicante não tendo conseguido dividar administrativamente com a suplicada, diversas reclamações referentes a avarias por fogo, em mercadorias procedentes da Estação de Itajubá para a de Sapucaí, pela Companhia Industrial Sul Mineira, requereu que fosse tomado por termo o protesto que faz contra a suplicada, a fim de que a mesma não possa alegar prescrição das referidas reclamações. O juiz deferiu o requerido. Termo de Protesto, 1933; Carta Precatória, 1933; Conta de Custas Processuais, 1933.
1a. Vara FederalO autor, sindicato profissional de empregadores, órgão de defesa da profissão de armador e dos direitos e dos interesses profissionais de seus associados, requereu a notificação da ré, concessionária do Porto de Santos, em São Paulo, para o conhecimento de que sempre que houvesse embarque dos armadores e de empresas de navegação associados, haveria uma cláusula no contrato na qual o frete seria pago em dobro, caso houvesse peso ou medição declarados inferiores ao real. O juiz deferiu o requerido. Relação de Associados ao Sindicato dos Armadores Nacionais, 1936; Procuração, Tabelião Eduardo Carneiro de Mendonça, Rua do Rosário, 115 - RJ; Decreto nº 24654 de 12/07/1934, artigo 2o. letra A, art. 2; Advogado Pedro Cybrão.
1a. Vara FederalO autor tinha filial na cidade do Rio de Janeiro à rua da Quitanda, 120 - RJ, a qual celebrou a escritura de venda de embarcação, a barca Brazileira, a favor do réu, com filial à Rua de São Bento, 7. A barca encontrava-se em viagem e, tendo chegado ao porto, pediram intimação para recebimento da embarcação e documentos em juízo. Juiz Olympio de Sá e Albuquerque deferiu o requerido. Imposto de Indústria e Profissões, 1920; Imposto de Licenças Auferidas e Taxa Sanitária, 1920; Procuração, 1920; Carta Precatória, 1920; Termo de Compromisso ao Depositário, 1920; Jornal Correio da Manhã, 1921; Listas de Despesas, 1923; Recibo, 1920, 1921, 1922, 1923 e 1925; Nota de Despesas, 1921; Escritura de Venda, 1923; Código Comercial, artigo 204; Decreto nº 3084 de 05/11/1898, artigo 143.
1a. Vara FederalA companhia suplicante, nos direitos do seu segurado The Rio de Janeiro Flour Mills e Granaries Limited, embarcadora de farinha de trigo no navio a vapor nacional Tibagy, de propriedade de Pereira Carneiro e Cia. Ltda, requereu o pagamento da indenização no valor de 48:486$700 réis por avaria causada em parte das mercadorias por culpa da transportadora. Foram citados o Decreto nº 14339 de 01/09/1920, artigo 53, Código Comercial, artigo 728 e Código Civil, artigo 1524. A ratificação foi julgada procedente. Contrato para Transporte 2, 1926; Fatura, valor 6:150$000, 1924; Contrato feito entre a companhia ré e a companhia Guimarães Silva, 1924; traslado de Procuração, Tabelião Francisco de Almeida Sampaio, Rua Três de Dezembro, Casa Palmares, 1925; Certificado de Procuração, tabelião Alvaro Fonseca da Cunha, Rua do Rosário, 198 - RJ, 1922; Protesto, 1925; Fatura 3, valor de 81:600$000 réis, 24:000$000 réis e 16:000$000 réis, 1924; Auto de Apreensão e Inutilização 2, 1924; Recibo, The Rio de Janeiro Flour Mills e Granaries Limited, 1924.
1a. Vara FederalA autora, empresa seguradora alegou que a firma Officine Maccaniche Veronese embarcou na Itália com destino a Santos SP, 3 caixas de madeira contendo máquinas operatrizes para trabalho de reformação de metal plástico, e outras matérias. Contudo, no desembarque foi verificado a avariada carga, a suplicante requereu o pagamento de uma indenização no valor de 16.340,00 cruzeiros, conforme o recibo 19473 de 10/12/1930, Código Civil art. 985 e o código comercial art. 728. O juiz julgou exista a ação. Elmano Cruz (juiz). recibo de sinistro 1972; relatório de sinistro 1972; termo de vistoria 1972; 3 fatura Officine Meccaniche Veronesi 1971; 2 recibo 1972 S.A. Yadoya; averbação 1972; 5 procuração Bruno Zaratin 1972 Ibeu Rocha 1974, Zeferino Ribeiro Rua Andrade Neves, 2, Porto Alegre, RS, Edgard Costa Filho Rua do Rosário, 76 - RJ; custas processuais; 1973; código comercial, art. 728; código civil, art. 985; decreto 19473 de 1930; Buarque, Riva C. (advogado) Av. Franklin Roosevelt, 194.
2a. Vara Federal