Os suplicantes eram consignatários do navio inglês Combi-bank e pediram mandado executivo contra a suplicada para cobrar o valor de 50 libras esterlinas, moeda estrangeira, pelo frete de 520 caixas de vidro para vidraçaria de Antuérpia para o porto do Rio de Janeiro , sob pena de penhora de bens. O juiz deferiu o requerido. Jornal Diário Oficial, 29/01/1896; Procuração, Tabelião Dario Texeira da Cunha, Rua do Rosário, 66 - RJ, 1894, Tabelião Pedro Evangelista de Castro, Rua do Rosário, 57 - RJ, 1896.
Juízo Seccional do Distrito FederalTRANSPORTE MARÍTIMO
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O autor requereu a execução de sentença proferida em seu favor a fim de que a ré lhe pagasse o valor de 2642 francos, moeda estrangeira, com juros da mora, desde 08/03/1894 até o final embolso, e custas. A petição inicial se refere ao pagamento de uma indenização dos fretes pagos ao vapor Alexander, propriedade da ré, por constituir uma avaria simples em suas mercadorias. O juiz Godofredo Cunha deferiu o requerido. A ré embargou a decisão e o STF desprezou-os. Procuração 3; Carta de Sentença n. 102; Conhecimento de Carga; Advogado Ubaldino do Amaral Fontoura e Francisco Ribeiro de Moura Escobar, Rua dos Ourives, 19 - RJ; Fatura de Custas e Despesas; Jornal Diário Oficial; Recibo, Recebedoria da Capital Federal; Relatório, Inspetoria Geral de Saúde dos Portos; Demonstrativo de Conta; Decreto nº 848 de 1890, artigos 258, 305; Regulamento nº 737 de 25/11/1850, artigos 509, 145 e 146; Código Comercial, artigo 711 no. XII.
Juízo Seccional do Distrito FederalO autor, imigrante italiano, domiciliado em Gênova, fez contrato com o Governo Federal por intermédio da ré para introdução de imigrantes vindos dos portos da Itália, imigração italiana. Ele, o autor, ficara responsável pelo transporte deles da Itália para o Brasil. Este serviço durou de 1891 a 1896, a princípio custeado com crédito aberto e as faturas eram passadas para a ré. Por ato do Governo Brasileiro, foram declaradas suspeitas todas as procedências da Itália por causa de inúmeros casos de cólera. A ré aproveitou esse para ato para não aceitar pagar as faturas. O autor queria 93.600 francos pelo valor das passagens dos imigrantes trazidos pelo vapor Carlos Ré e que tiveram que voltar. O juiz julgou por sentença a desistência constante do termo, para que se procedesse todos os ses devidos e legais efeitos. imigração. Carta de Sentença, 1913; Procuração, Tabelião Ibrahim Carneiro da Cruz Machado, Rua do Rosário, 88 - RJ, 1913.
1a. Vara FederalOs suplicantes, negociantes, tendo por sua conta e consignação embarcado no Porto de Santa Fé do Rosário, Argentina, com destino ao Porto do Rio de Janeiro, no patacho Maria Dominga, 427 fardos de alfafa e segurado tal carga na suplicada, alegaram que, durante a viagem, o patacho abriu e fez água, avariando parte da carga. Em virtude disto, os suplicantes requereram haver dos suplicados o valor do seguro no total de 2.000 pesos de ouro. Carta de Sentença; Procuração; Termo de Protesto; Certificado de Tradução; Recibo traduzido; Apólice de Seguro traduzida, Tradutor Público Johannes Jochim Christian Voigt; Vistoria; Protesto;.
Juízo Seccional do Distrito FederalO autor requer a execução da sentença dos autos da ação ordinária que moveu contra a ré, a fim de que se pague o principal em um prazo de 24 horas, sob a pena de penhora dos bens. A petição inicial se refere ao contrato de seguro do valor das passagens dos imigrantes, vindos no vapor italiano Reno a embarcar na Europa, que não chegassem ao destino de São Paulo. Eram 1425 imigrantes europeus somando a quantia das passagens em 6690 libras esterlinas, moeda estrangeira, que vinham de Gênova e Nápoles, na Itália. O juiz deferiu o pedido, houve embargo e por fim o juiz julgou por sentença o termo de acordo e citação. Carta de Sentença, 1894; Apólice da ré, 1893; Procuração, 1897; Extrato do Termo da Comissão de Inquérito, 1896; Certidão de Tradução, 1897; Exame de Livros pelo Juízo Federal, 1897.
Juízo Federal do Rio de JaneiroOs suplicantes negociantes querendo dar execuç¦o a carta de sentença obtida contra o suplicado, que condenou este a pagar indenizaç¦o por perdas e danos em funç¦o de n¦o ter entregue um carregamento de sal que os suplicantes tinham vendidos e foi fretado por estes, e como o suplicado encontra-se ausente da capital, requereu que fosse nomeado um curador com ordem terá de correr a execuç¦o. O juiz deferiu o requerido. Carta de Sentença; Procuração, Tabelião Carlos Fortes Bustamonte, 1892, Tabelião Evaristo Valle de Barros, 1891; Conhecimento de Carga; Jornal Diário Oficial; Recibo.
Juízo Seccional do Distrito FederalA autora requereu a execução da sentença proferida a seu favor na ação ordinária que moveu contra o réu, na qual pediu o pagamento do valor de 1:668$300 réis, juros de mora e custas. A quantia pedida é de uma letra de prêmio de seguro do vapor Arlindo. Pedido deferido. Carta de Sentença, 1897; Auto de Penhora, 1897; Auto de Depósito, 1897; Jornal Diário Oficial, 04/09/1897; Procuração, Tabelião Castanheda Junior, Rua do Rosário, 70 - RJ, 1897.
Juízo Federal do Rio de JaneiroA suplicante, com sede em São Luiz do Maranhão, tendo obtido sentença favorável na ação que moveu contra a suplicada, na qual requereu a condenação da mesma a pagar-lhe o valor de 99:459$988 réis, referente aos consertos e lucros cessantes decorrentes do abalroamento ocorrido entre os vapores Cabral e Alagoas, e entre os vapores Oriente e Maranhão, requereu a intimação da suplicada para que pagasse a dita quantia sob pena de penhora nos termos de direito. O juiz deferiu o requerido. Procuração, 1898; Reconhecimento de Assinatura, Tabelião Bento Frazão, Maranhão, 1898; Fotografa do vapor Maranhão encalhado Auto de Protesto, 1898; Reconhecimento de Firma, Tabelião Evaristo Valle de Barros, Rua do Rosário, 58 - RJ, 1898, 1899; Auto de Vistoria, 1898; Jornal Diário do Maranhão, 12/01/1898; Procuração, 1899, Tabelião não identificado.
Juízo Seccional do Distrito FederalA autora requer pagamento do valor de 9:334$319 réis, para a 1a. ré, e 28:054$232 réis, para a 2a. Esses valores são parte da contribuição homologada em sentença pela avaria grossa provocada no navio Aracaty, da autora. As rés foram as únicas que não pagaram. O navio saiu do Rio de Janeiro com destino a Pernambuco. Açao julgada procedente. Houve apelação, negada. Carta de Sentença, Regulação de Avaria Grossa; Regulamentação Extra-Judicial, 1904; Recibo, Recebedoria do Distrito Federal, 1904; Conta Corrente, 1905; Procuração, Tabelião Andronico Rustico de Souza Tupinambá, 1907; Código Comercial, artigos 765, 772.
Juízo Federal do Distrito FederalTrata-se de carta de sentença para o cumpra-se do acórdão que condenou a ré ao pagamento do seguro feito pela cia. seguradora ré. O autor era proprietário do navio Ferreira Machado que naufragou encalhado na Praia do Peró, cidade Rio de Janeiro, pediu que a ré pagasse o valor de 20:000$000 réis. O juiz julgou procedente a ação. Carta de Sentença, 1914; Recorte de Jornal Diário Oficial, 04/06/1916; Nota, Jornal do Commércio, 1918; Recorte de Jornal Jornal do Commercio, 26/11/1918; Código Comercial, artigo 724 e 757, Regulamento nº 737 de 1850, artigo 301 e 303.
1a. Vara Federal