O autor requereu a execução de sentença proferida em seu favor. A petição inicial se referia a pagamento de uma indenização no valor de 9:000$000 réis referente a um seguro feito pela ré do patacho Cabral Primeiro, de propriedade do autor, que foi recusada a ser paga. O patacho saiu de Laguna, Santa Catarina, e bateu em sua travessia, causando avaria no navio e em sua mercadoria, que teve de ser alijada. O juiz deferiu o requerido. Carta de Sentença, 1898; Apelação Comercial, 1897; Procuração, 1896, 1898; Apólice de Seguro, 1858; Termo de Apelação de Bens, 1898.
Sem títuloTRANSPORTE MARÍTIMO
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O autor, comandante do navio a vapor Itapoan, encaminha abaixo assinado devido as más condições do porão da embarcação que participou de um confronto entre o estado do Rio de Janeiro e o estado do Rio Grande do Sul. As más condições do tempo e de navegação foram as maiores evidências causadoras dos danos. As testemunhas do incidente são marítimos de nacionalidade inglesa e nacionalidade portuguesa, residentes no Brasil. A ação teve início em 11/04/1898 e foi concluída em 28/04/1899. Diário Náutico; Auto de Apresentação.
Sem título. Regulamento; Código Comercial, artigos 506, 527, 619 e 753.
Sem títuloO autor, capitão da barca alemã Ernusa, tendo realizado serviço de frete e carregamento de sal do Porto de Maceió para o Rio de Janeiro, mediante contrato com os réus, requer a condenação do réu a pagar sobrestadias devido ao atraso no embarque da carga. Pedido deferido.
Sem títuloO autor era credor da ré, da qual fazem parte Gustavo Elysio & Companhia no valor de 219$332 réis, correspondente à soldada de um mês e 17 dias. Este alega que no dia 09/05/1899 partiu do Porto do Rio de Janeiro como cabo do vapor Amazonas, para o Porto de Mossoró, o vapor recebeu um carregamento de sal. O fugista Manoel Martins durante a viagem morreu de beriberi. O suplicante alega que o comandante por uma falsa queixa mandou prendê-lo, a denúncia foi julgada improcedente. O autor requer o pagamento da referida quantia. Procuração, 1901.
Sem títuloA autora, em liquidação forçada, proprietária do vapor Aymoré, requer o pagamento do valor de 8:000$000, danos emergentes, lucros cessantes, juros da mora e custas. O referido vapor estava no trapiche da Saúde quando duas lanchas a vapor, de propriedade da ré Edith e Ita chocaram-se com ele. Alega que a culpa pelo sinistro e as avarias que causaram foi das lanchas e, por isso, pede a quantia citada. O processo está inconcluso. Auto de Ratificação, 1900; Protesto, 1900; Procuração, 1899 - 1901; Vistoria, 1900; Auto de Arbitramento, 1901; Recibo, 1901; Mapa explicativo do acidente, 1901; Auto de Vistoria, 1900; Decreto nº 737 de 1850, artigo 189; Código Comercial, artigo 749; Decreto nº 3334 de 1899; Decreto nº 1988 de 1895; Decreto nº 605 de 1891; Decreto nº 3084 de 1898, artigos 338 e 349.
Sem títuloOs autores reclamaram de 1000 sacos de farinha, encontrados no Trapiche Mauá, importados de Buenos Aires pelos suplicados, vendidos por Nioslich e Cia e trazidos pelo vapor inglês Tomysen ao Porto do Rio de Janeiro. Registraram sua marca Nacional na Junta Comercial, e como os sacos tinham a mesma marca, pediram mandado de busca e apreensão. Julgado por sentença acordo constante. Procuração, Tabelião Pedro Evangelista de Castro, Rua do Rosário, 103 - RJ, 1900, Tabelião Dário Teixeira da Cunha, 1900, Tabelião Ibrahim Machado, Rua do Rosário, 88 - RJ, 1901; Jornal Diário Oficial, 16/12/1898, Jornal do Commércio; Advogado H. de Souza, Rua do Ouvidor, 46 - RJ; Advogado Leitão Cunha, Rua da Alfândega - RJ; Advogado Soares Brandão Sobrinho, Rua 1º de Março, 41 - RJ; Conta de Venda de artigos em Leilão, Leiloeiro Antonio Ferreira de Pinho, Rua Sete de Setembro, 37 - RJ, 1901; Rodrigues & Companhia, Rua do Ouvidor, 59 e 61 - RJ; Decreto nº 9828, artigo 33.
Sem títuloO autor, comandante da barca brasileira Victoria, trouxe um carregamento de sal da cidade de Macau, estado do Rio Grande do Norte para a Empresa de Sal e Navegação que recusou pagar o frete. Baseado no Código Comercial, artigo 619 ele entrou com protesto no valor de mil réis por cada alqueire de sal de quarenta litros descarregados, segundo a carta de fretamento. Foi pedido leilão do carregamento de sal. Protesto; cópia de Recibo de Carga; Carta de Fretamento, 04/10/1900 entre João de Aquino Fonseca e a Empresa de Sal e Navegação; Procuração, 1901; Contrato de Transporte da Empresa de Sal e Navegação , 1900; Despacho Marítimo da Mesa de Rendas Federais de Macau, 1900 .
Sem títuloA suplicante, tendo firmado contrato de seguro com a suplicada de uma carregamento de ferro velho, embarcado no saveiro Mary no Porto de Imbetiba com destino ao Rio de Janeiro contra risco de perda total pela garantia de 8:000$000 réis. Esse saveiro era rebocado pelo navio a vapor Itatiaya da companhia costeira Lage & Irmãos e foi ao fundo em consequência de um temporal. Como a suplicada recusava-se a pagar o firmado no contrato, o suplicante requereu que aquela fosse condenada a pagar o valor referido acima mais juros e custas, sob pena de revelia. A ré entrou com embargo de nulidade do processo da sentença e o STF julgou procedente o embargo. Na sentença foi julgado provado o embargo e nulo o contrato de seguro constante da apólice. O autor do processo foi condenado a pagar as custas. O autor entrou com um pedido de apelação no STF, que foi negado, sendo assim, mantida a sentença de primeira instância. Procuração, 1898; Apólice de Seguro emitida pela r.
Sem títuloOs suplicantes eram negociantes da cidade de Santos estado de São Paulo, e o suplicado residia na Capital Federal à Rua Senador Dantas. Os suplicantes foram constituídos como agentes dos suplicados, em Santos, do serviço marítimo, consignando o vapor Pampa e as mercadorias para transporte. O vapor sofreu avarias por abalroamento, substituindo-o pelo vapor Augusto Leal. Os suplicados recusaram-se a pagar o valor de 11:662$665 réis por despesas de reparos em vapores e transporte de mercadorias. Pediram as quantias, juros e custos. A exceção foi condenada e o réu condenado nos custos. Nota de Despesas, trapiche paquetá, 1898; Contrato de Frete 3, 1898; Procuração 5, Tabelião Arlindo C. de Araújo Aguiar, Santos, 1898, tabelião Ibrahim Carneiro da Cruz Machado, 1898, tabelião Ibrahim Machado, 1910.
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