O autor, capitão do vapor Marne, matriculado no porto do Rio de Janeiro e pertencente à Sociedade Anônima Lloyd Nacional, declarou que a dita embarcação saiu do porto da Bahia, em 17/9/1922 com destino a Porto Alegre e escalas. Logo de início, encontrou mau tempo até o dia 20/9/1922, que causou fortes e violentos balanços no navio, o que poderia ter avariado a carga nos porões. Quaisquer danos só poderiam ser confirmados quando da descarga e, por deliberação dentre os principais homens da tripulação, foi lavrado um protesto por danos e avarias possivelmente sofridas pela força do mar e do vento. Frente a isso, com a apresentaçaõ do Diário de Bordo, pediu-se a ratificação do protesto, inquirindo-se as testemunhas e assistindo-se de curador para representar os interessados na carga. O juiz ratificou o protesto. Ata de Liberação, lavrada a bordo do vapor Marne, 1922.
1a. Vara FederalCONTRATO
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O autor, capitão de longo curso, comandante do batelão lameiro a vapor Jaqueline, de propriedade da Societé Française E. D. Travaux Publics e fretado à firma W. J. Kalis Wnz & C'os Baggermaatschappy, de Pernambuco, saiu com o batelão em 6/7/1922 do Rio Grande do Sul, com destino a Recife. À noite de 14/7/1922, arrebentou-se o tampo do cilindro e o embolo de alta pressão. Sendo o porto do Rio de Janeiro o mais próximo, o mestre e 2 marinheiros partiram na baleeira de bordo a pedir socorro. O rebocador Raymundo Nonato partiu à busca, não encontrando o batelão, o qual pôde somente alcançar o porto com o cilindro de baixa pressão. O capitão pediu a ratificação de protesto e a nomeação de curador aos interessados ausentes. O juiz ratificou o protesto. Protesto Marítimo, 1922; Taxa Judiciária, 1922.
2a. Vara FederalO autor, capitão da barca brasileira Isis, estava com sua barca fundeda no porto do Rio de Janeiro, carregada de manganês, no aguardo dos devidos despachos para que pudesse fazer à vela, estando próximo à galera norueguesa Svalen, a qual, no dia 11/01/1922, ao dar a volta sobre um ferro, ameaçou abalroar a Isis. O autor fez abrir os brigues do molinete para arriar as amarras, o que não occorreu por estar o navio muito pesado, e a maré contra o vento. Não conseguindo escapar, e tendo o capitão da Svalen soltado sua amarra, a popa deste navio abalroou a Isis por bombordo, fazendo entrar grande quantidade de água e levando ao naufrágio. Frente a isso, requereu-se a ratificação de protesto, a nomeação de curador e a intimação do curador e do capitão da galera. O juiz Octavio Kelly ratificou o protesto. Procuração, 1922; Taxa Judiciária, 1922; Termo de Entrega de Diário de Bordo manuscrito, 1922.
2a. Vara FederalO autor, comandante do navio a vapor inglês Glanhafren procedente das cidades de Nova Iorque e Baltimore com destino ao Rio de Janeiro e Santos, alegou que no dia 22/09/1890 o vapor encalhou nas pedras, sendo realizados grandes esforços para descarregar as cargas em saveiros e rebocadores. O suplicante no termo de seu protesto no consulado inglês requereu a notificação dos consignatários das mercadorias e de um curador. O juiz homologou para todos os efeitos legais e jurídicos, a condenação dos réus em 5:725$560 réis. Tradução de Protesto, Tradutor Johanmes Jochim Christan Voigt, 1890; Mandado de Regulação de Avarias, 1890; Regulamento das Avarias Grossas.
Juízo de Direito da 2a. Vara do ComércioO autor, capitão do patacho nacional Machado, alegou que em sua viagem com destino ao Porto de Itabaporana sua embarcação bateu na Ilha Pal, sofrendo diversas avarias. Avaria grossa. Este arribou no porto do Rio de Janeiro pretendendo ratificar o seu protesto marítimo. O suplicante requereu a intimação dos proprietários do patacho Francisco de Carvalho e João Machado e seus carregadores. O juiz deu procedência à ratificação de protesto. Termo de Protesto, 1894; Procuração, 1894; Auto de Apresentação do Diário de Bordo, 1894; Termo de Ratificação de Protesto, 1894.
Juízo Seccional do Distrito FederalO autor que era comandante do vapor nacional, pediu para que se marcasse a data e a hora, a fim de ratificar perante o juízo e justificar o seguinte protesto: tendo o vapor entrado no porto do Rio de Janeiro em 15/11/1900, não houve comparecimento a bordo de representantes afretadores ou proprietários do referido vapor.
Juízo Seccional do Distrito FederalO suplicante era comandante do navio a vapor nacional Ipanema, de propriedade de Prates e Cia, tendo recebido no porto do Rio de Janeiro, carregamento de carvão e máquinas com destino ao porto de Vitória, durante a viagem a embarcação se desgovernou acarretando danos e prejuízos. Requereu, assim, ratificar protesto para fins de direito e nomeação de curador para os consignatarios. Protesto ratificado. Procuração, Tabelião Lino Moreira, Rua do Rosário, 134 - RJ, 1925; Recibo de Taxa Judiciária, 1925 .
2a. Vara FederalO suplicante, capitão do navio a vapor nacional Neuquem de propriedade da Sociedade Anônima Lloyd Nacional, requereu protesto para resguardar-se de qualquer responsabilidade pelos possíveis danos e prejuízos causados às mercadoria transportadas devidos às péssimas condições de tempo enfrenta durante a viagem. O juiz deferiu o pedido, nomeando como curador o Senhor Bulhões Natal .
2a. Vara FederalO suplicante era Capitão e comandante do navio a vapor nacional Asca, e requer uma ratificação de protesto a fim de resguardar-se de qualquer responsabilidade pelos danos e prejuízos causados ao carregamento que o referido vapor transportava, visto que a embarcação foi tomada pelo Governo Federal. O suplicante requer a nomeação de um curador como representante dos interesses do ausente. O mesmo era procedente do Porto de Genova, Itália com destino ao Porto do Rio de Janeiro. O processo foi julgado perempto em 1931 por não pagamento de taxa judiciária no prazo estabelecido no Decreto nº 19910 de 23/04/1931 prorrogado pelo Decreto nº 20032 de 25/05/1931 e o Decreto nº 20105 de 13/06/1931.
1a. Vara FederalO suplicante, capitão do Vapor Nacional Rio Amazonas, que saiu de Gênova Itália no dia 29/07/1919 com destino ao porto do Rio de Janeiro sofreu, no decorrer da viagem, avaria grossa do carregamento ocasionado pela entrada de água nos porões conseqüências dos fortes temporais. O suplicante requer ratificar o seu protesto, mandando curador para avaliar os prejuízos. O protesto foi ratificado pelo juiz. Recibo de Taxa judiciária, 1919.
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