Eduardo A. Corrêas era proprietário do navio Cabo Frio e Freud Corrêas e Cia eram seus consignatários, protestavam contra à suplicada, dos prejuízos que este lhes causava por ter arrecadado o mencionado navio e sua carga. Propôs o valor de 2:000$000 réis por dia até que o Lloyd devolvesse sua propriedade. Não foi encontrada e a conclusão do processo.
Juízo Seccional do Distrito FederalDIREITO CIVIL
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O autor, ajudante de 1a. classe dos serviços de algodão, residente em São Paulo, tendo constituído seu procurador na cidade de Recife o réu, este recebeu seus vencimentos na Delegacia Fiscal naquela cidade, alega que este deixou de fazer a entrega dos seus vencimentos, a razão de 333$333 réis, na importância total de 1.666$605 réis, e como o réu está residindo à Rua Barão de Itagipe, 38, Rio de Janeiro, o autor requer a citação do réu para vir à audiência na qual será proposta uma ação de prestação de contas e assinar o prazo da lei par prestá-las, sob pena de serem prestadas a sua revelia. O processo foi julgado perempto em 1931 por não pagamento de taxa judiciária no prazo estabelecido no Decreto nº 19910 de 23 de abril de 1931 prorrogado pelo Decreto nº 20032 de 25 maio de 1931 e Decreto nº 20105 de 13 de junho de 1931. Procuração, Tabelião Francisco das Chagas Rodrigues, SP, 1922; Procuação, Tabelião Alvaro A. Silva, Rua do Rosário, 78 - RJ, 1922; Código Civil, artigos 31 e 37; Decreto nº 848 de 11/10/1890, artigo 17; Regulamento nº 737 de 1850, artigo 60.
2a. Vara FederalO autor, estabelecido no estado do Ceará negociante de algodão, vendeu ao réu por contrato epistolar de 08/10/1918 cem fardos de algodão de Rama no valor de 44$500 réis. O réu alegou que o algodão não era de primeira sorte, entretanto os corretores indicados pelo síndico da junta declararam em seu parecer que o dito algodão era de primeira sorte só que estavam um pouco sujos. Dessa forma, o réu foi intimado a receber a mercadoria pelo preço estipulado. É citado o Código Comercial,artigo 201. Por terem recebido dos réus as referidas quantias pelas sacas de algodão, desistem da ação os autores, no que são aceitas pelo juiz. Procuração, 1919; traslado de procuração, 1919; Taxa Judiciária, 1919.
1a. Vara FederalO suplicante, residente na Capital Federal, à Rua São Pedro 146, tendo sido contratado pelo suplicado editor do Diário Alemão Deutsche Zeitune residente em São Paulo à Rua Libero Badaró 99, a locação dos serviços do suplicante como redator informante reporter e agente geral do referido jornal, nas praças do Rio de Janeiro, Niterói e respectivos subúrbios, sendo estabelecido a remuneração de 300$000 por mês vencido pelo prazo de um ano. Alegou que o suplicado pretendia despedi-lo sem respeitar o tempo estipulado no contrato, e por esta razão, fundamentado no Decreto n° 3084 de 1898 art 413, requereu que fosse notificado o suplicado para que abstivesse de qualquer trangressão nas cláusulas contratuais imputando-lhe a pena de multa de 6:000$000 em caso de desobediência. O caso foi julgado perempto pelo não pagamento da taxa judiciária. Procuração, 1921 - 1923; Termo de Apelação, 1921; Decreto nº 19910 de 1931; Decreto nº 20032 de 1931; Decreto nº 20105 de 1931.
1a. Vara FederalO autor, negociante, queria citar o réu que morava na Estação de Tapirussu, Comarca de Palmas, estado de Minas Gerais. Queria que o réu entregasse, sob pena de prisão, dois mil dormentes de bitola estreita, que lhe deu em contrato de penhor mercantil, para garantia do saldo devedor de uma conta corrente de movimento de valor 7:000$000 réis. O juiz julgou improcedente a prisão do réu. A sentença foi apelada e a prisão do réu concedida. Conta Corrente conjunta de José Mercadante com Botelho & Oliveira, 1909; Procuração 2, Tabelião Djalma da Fonseca Hermes, Rua do Rosário, 141 - RJ, 1909, tabelião Eduardo Carneiro de Mendonça, Rua do Rosário, 72 - RJ, 1909; Imposto de Indústria e Profissões, tabelião Fonseca Hermes, 1909; Termo de Agravo, 1909.
1a. Vara FederalTrata-se de um pedido de pagamento de soldada que encontrava-se atrasado, uma vez que o autor havia sido contratado pelo réu para exercer a função de mestre do navio a vapor Brasil, de propriedade do autor. Após o término da viagem o mesmo não cumpriu o seu compromisso com o réu que, por sua vez, apresenta José Alves Moreira, profissão negociante, como fiador e principal pagador da referida dívida. São citados: o Código Comercial, artigo 535; e o Regimento nº 737 de 1850, artigo 289.
Juizo Federal do Estado do Rio de JaneiroA suplicante, estabelecida na Praça Pio X nº 118, requereu ação para assegurar o pagamento de indenização no valor de Cr$ 318. 751, 10 referente ao extravio de diversas mercadorias seguradas, que foram transportadas em embarcações de propriedade da suplicada, sediada na Avenida Rodrigues Alves nº 303. A ação foi julgada procedente em parte. O juiz recorreu de oficio e o autor apelou, bem com o réu, mas o Tribunal Federal de Recursos negou provimento. 2 Procuração 1956/ 1957, tabelião 9; 25 contatos de frete, 1957/1956; 8 recibos de indenização, 1957; 24 certificados de vistoria, 1957/1956; 1 termos de vistoria, 1957; 1 laudo de vistoria, 1957; 46 faturas 1957; Apólice de seguro Marítimo, 1950; notas fiscais, 1956.
Juízo de Direito da 1a. Vara da Fazenda PúblicaA autora mulher era estado civil solteira, emancipada, estudante residente à Rua Anita Garibaldi, 151 de nacionalidade polonesa, imigrante polonesa, estrangeiro, filha de Ascher Sapazenikow e Leabochner Sapazenikow. Com todos os requisitos da Lei nº 4404 de 14/09/1964, pediu a nacionalidade brasileira imigrante polonesa. O juiz indeferiu a inicial e a autora apelou desta, mas o Tribunal Federal de Recursos negou provimento. Certificado de Naturalização, 1958; Escritura de Emancipação, 1964; Procuração Tabelião Carmen Coelho, Rua da Assembléia,36 - RJ, 1964; Lei nº 4404 de 14/09/19645.
Juízo de Direito da 1a. Vara da Fazenda PúblicaO autor alega que o réu que as obras que o mesmo vem realizando no terreno ao lado estão invadindo sua propriedade e causando constrangimentos ao seu negócio mercantil de carga e descarga de navios, com procedimentos prejudiciais e de má fé. O autor pede o fim das obras. A apelação não prospera e o processo iniciado em 1896 só se conclui em 1898. Traslado; Perícia.
Juízo Seccional do Distrito FederalO autor, proprietário de um prédio na Rua do Catete , alega que devido a obra s para a construção do quartel e da delegacia de polícia na Rua Pedro Américo , foi construída uma parede pelos empreiteiro s , a qual o priva de ar e luz. Ele requer a expedição de um mandado de embargo . O juiz julgou procedente a ação. O STF deu provimento a apelação e reformou a sentença. Planta do Prédio; Procuração 2, Tabelião Evaristo Valle de Barros, 1908, tabelião Ibrahim Machado , 1911.
1a. Vara Federal