O suplicante, proprietário do paquete Ciltá de Roma, que foi fretado à suplicada com o contrato por tempo determinado, sofreu incêndio no seu carregamento e arribou no porto do Rio de Janeiro. Tendo, porém, a suplicada se recusado a pagar o aluguel e considerando o autor tal ato ilegal, visto que o incêndio fora causado pelo carregamento, requereu a ação para protestar contra os danos e prejuízos causados pela falta da referida quitação. O juiz deferiu o requerido. Carta Datilogarafada em inglês, 1892; Tradução, Tradutor Público Ichannes Iochin Christian Voight Bom, Rua São Pedro, 4, 1892; Carta de Fretamento, 1892; Procuração Tabelião Evaristo Valle de Barros, Rua do Rosário, 58 - RJ, 1893, 1892; Termo de Protesto, 1892.
Juízo Seccional do Distrito FederalDIREITO ECONÔMICO E FINANCEIRO
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O suplicante comandante do paquete nacional João Alfredo de propriedade do lloyd brasileiro, requereu que seu protesto fosse publicado em edital para conhecimento ndos interessados, visto estar a referida embarcação impedida de se comunicar com a terra e de descarregar as mercadorias transportadas após vistoria da saúde pública que interditou a embarcação, já que alguns tripulantes apresentavam sintoma de gripe. O juiz requereu o pedido em petição inicial. Ata de Deliberação e Protesto; Termo de Protesto.
1a. Vara FederalOs autores, profissão negociantes, que no vapor nacional Poconi, de propriedade do Lloyd Brasileiro, carregaram diversas mercadorias de diferentes consignatários, firmaram seguro. Um dos consignatários era Avelino da Silva Rios, negociante em Portugal, que foi avisado do embarque, tendo sido dada a ordem para o seguro. Mas, a referida embarcação voltou para o porto de saída devido a um incêncio a bordo, o que fez com que o suplicante levasse o fato ao conhecimento dos seguradores e dos recebedores da carga. Então, requer a ação para protestar para fins de direito contra Avelino da Silva Rios, por não ter informado se realizou o seguro das suas mercadorias. O Juiz concedeu o requerido em petição inicial. nacionalidade portuguesa. Procuração, Tabelião Alvaro A. Silva, Rua do Rosário, 100 - RJ, 1919; Advogado Arthur P. C. Moreira; Termo de Protesto, 1920; Jornal Diário Oficial, 09/03/1920; Regulamento nº 737 de 25/11/1850, artigos 390 e 391; Decreto nº 3084 de 05/11/1898, artigos 154 e 155.
1a. Vara FederalA suplicante, tendo firmado contrato com Vicente dos Santos Caneco Companhia para reconstrução do pontão Estrella de maneira a torná-lo apto para navegação de longo curso, e tendo sido executadas todas as obras, em viagem feita pela referida embarcação começou a entrar água que as bombas de bordo, que não conseguiram retirá-la, havendo também princípio de incêndio causado pela má instalação da chaminé. Diante do ocorrido, a suplicante requereu firmar protesto pelos danos e prejuízos causados pelo sinistro ocorrido na embarcação. Procuração, Tabelião Damazio Oliveira, Rua do Rosário, 114 - RJ , 1920; Termo de Protesto, 1920; Advogado Alberto Augusto Carneiro da Cunha, José Araujo Carmo.
1a. Vara FederalOs autores alegaram que, por contrato estabelecido com os réus, obrigaram-se a receber 3 chatas e duas lanchas de propriedade dos réus e rebocá-las do Porto do Rio de Janeiro até Barra do Rio Doce no Espírito Santo, pelo aluguel no valor de 1:000$000 réis por dia. O rebocador contratado, porém, arribou no Porto de Vitória, faltando uma das chatas carregada de materiais para uma serraria. O suplicante requereu protestar contra o réu por todos os prejuízos e danos provenientes do sinistro cuja culpa cabe ao rebocador. Os réus, porém, em 1892 através de uma ação ordinária contra os autores requereram uma indenização. por perdas e danos no valor de 17:00$000 réis. O processo foi ratificado. Juiz Aureliano de Campos deu parcial provimento à ação, reduzindo o pedido feito pela parte autora. Procuração, 1890, Londres, Inglaterra, 1891, 1892, 1895; Ratificação de Protesto Marítimo, 1891; Termo de Apelação, 1893; Termo de Desistência, 1895; Custos dos Autos, 1895; Código Comercial; Regulamento nº 737 de 1850, artigo 66 § 4º; Decreto nº 2647 de 1860; Decreto nº 848 de 1890, artigo 118; Código Comercial, artigo 501.
Juízo Seccional do Distrito FederalO autor alegou que comprou em Buenos Aires, mo dia 11/02/1919 o vapor Fresia, hipotecando-o nesta mesma data para garantia da dívida que contraiu com J. F. Corrêa e Cia. Logo após a compra, o suplicante cedeu aos seus credores hipotecários a administração do referido vapor, porém, estes estariam pretendendo vende-lo sem a autorização so autor. O suplicante requereu um protesto contra qual quer ato dos suplicados que exorbitem da administração do vapor. O Juiz deferiu o requerido. Termo de Protesto, 1920, Escrevente Octavio Geraldo Vieira .
1a. Vara FederalO autor, capitãodo vapor italiano Monte Rosa, vindo de Gênova alegou que no dia 03/12/1920 houve um incêndio no porão do vapor produzindo danos no navio e à carga exigente a bordo. O suplicatnete diante da avaria grossa causada plo incêndio, por cujo pagamento são obtigados são obrigados a merdadorias da carga que se encntravam a bordo na ocasião do sinistro, protestou afim de obter dos respectivos consignatários a contribuição de quinze por cento sobre os valores. O Juiz deferiu o pedido. Termo de Protesto, 1921, Escrevente Waldemar Cotrim Laurith; Requerimento informando o Leilão, 1921.
1a. Vara FederalO autor alegou que deveria ter chefgado pelo vapor holandês goitand da Companhia lloyd hollandez, representados pelos agentes sociedade anonyma martinelly, caixão da marca W, a entrega, porém não foi realizada, ocasionando enormes prejuízos ao suplicnte contudo ,ellos, plantas vivas. O suplicante requereu a citação dos diretores da sociedade anonyma martinelli, afim de ser entregue a Alfândega do Rio de Jnaeito os referidos caixões. O juiz concedeu o protesto. Termo de Protesto.
2a. Vara FederalO autor era empresa de transporte marítimo, de propriedade da União Federal, com sede à Rua do Rosário, 2 a 22, cidade do Rio de Janeiro. Pediu admissão do seu protesto, formado a bordo do navio Inconfidente, de sua propriedade e armação, e do comando do capitão Justino Ferreira Lobo, que entrou no Porto do Rio de Janeiro em 27/05/1941. O protesto de bordo e ata de deliberação foram determinados pelo mau tempo, que teria surpeendido o navio durante a viagem, com conseqüentes avarias na carga. O autor pediu que fossem marcadas rapidamente dia e hora para que fossem ouvidas as testemunas e os signatários da ata. Pediu também que fossem cientificados o curador de ausentes, o Procurador da República e também a Cia. Usinas Nacionais e Cooperativa dos Usineiros Pernambuco S/A. Pedido deferido. Procuração Tabelião Benjamin Margarida SC, 1937.
Juízo de Direito da 1a. Vara da Fazenda PúblicaA autora, órgão federal de assistência finaceira a bancos, instituída pelo Decreto nº 21497, de 09/06/1932 sob a forma do Código de Processo Civil artigo 720, interpos protesto judicial contra os réus, todos do comércio. Com este ato a autora tinha o objetivo de interromper a prescrição dos títulos cambais emitidos pela Companhia Fluminense de Cimentos Portland, em falência, a favor do Banco da Barra de Piraí SA, que os transferiu para a autora. Processo inconcluso. 5 Procuração Tabelião Julio de Catilhos Penafiel, Rua do Ouvidor, 56 - RJ 1953 1958, Tabelião Alvaro Barreto Peixoto Rua do Ouvidor, 56 RJ 1963; 5 nota promissória 1948; 3 selo por verba Recebedoria do Distrito Federal 1948; 3 conta Varas da Fazenda Pública 1953 1954; custas processuais 1953 1959; 3 jornal Diário Oficial 18/09/1963, Gazeta de Notícias 19/09/1963 21/09/1963; Decreto-lei nº 6413 de 1944; Código Comercial, artigo 453 III.
Juízo de Direito da 3a. Vara da Fazenda Pública