Trata-se de uma apelação cível refernte à execução fiscal por imposto predial, água e multa. É importante ressaltar que a execução fiscal se dá em uma padronização de formulários impressos da Recebedoria do Rio de Janeiro, antigo Distrito Federal com o timbre da República sob pena d'água que têm seus valores calculados pela fórmula: valor da contribuição mais 10 por cento sobre essa e mais 5 por cento sobre a última, variados conforme o bairro. Observa-se que esse procedimento tem texto sumário. Procuração, Tabelião Alvaro A. Silva, Rua do Rosário, 78 - RJ, 1922.
2a. Vara FederalEXECUÇÃO DE DÍVIDA
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A autora, com sede na Capital do estado de São Paulo, era cessionária do direito e ação de Antonio Gonçalves Couto, de haver da União os prejuízos resultados pelo automóvel da Repartição Geral dos Correios no automóvel do fabricante Miele, de propriedade do cedente e segurado pelo autor. O acidente ocorreu na Rua Visconde de Itauna, próximo à Praça da República, em 02/02/1913, por conta do motorista dos Correios. A indenização seria de 4:760$000 réis. Ação julgada improcedente, autor condenado nas custas. Entrou com apelação, negada pelo Supremo Tribunal Federal. Procuração, Tabelião Djalma da Fonseca Hermes, Rua do Rosário, 141 - RJ, 1913; Vistoria ad Perpetuam em anexo, 1913; Imposto de Expediente, 1913; Jornal Diário Oficial, 22/10/1012, 07/11/1912, 28/06/1913, 16/07/1913; Taxa Judiciária, 1915; Termo de Apelação, 1915; Decreto nº 6440 de 30/03/1907, artigos 41, 48; Decreto Municipal nº 13359 de 22/11/1911; Lei nº 2356 de 31/12/1910, artigo 3o.; Código Civil, artigo 15.
1a. Vara FederalOs suplicantes, credores da Companhia suplicada no valor de 204$125 réis, constantes da certidão número 7883, série DW, requereram mandado executivo para pagamento da referida importância, sob pena de revelia. Houve mandado de intimação. São citados os seguintes dispositivos legais: Decreto nº 9885 de 1889, artigo 12 e o Decreto nº 3084 de 1898, 5a parte . Recibo do Imposto de Indústrias e Profissões, 1912; Mandado de Intimação, 1914; Recibo da Recebedoria do Distrito Federal, 1914; Recorte de Jornal Diário Oficial, 14/03/1914.
Supremo Tribunal FederalO autor, empresa estabelecida na Rua da Saúde, Rio de Janeiro acusava a citação feita ao réu para juntar procuração a ação em sua petição sem despacho. O autor alegou que forneceu gêneros de consumo para o navio a vapor Arlindo no valor de 5.400 réis. O autor requereu o arresto para receber a quantia que lhe era devida, tendo sido deferido pelo juiz. O réu, empresa proprietária da embarcação, pagou apenas parte da dívida no valor de 2.000 réis e alega ser parte ilegítima na causa, visto não ser mais a proprietária da embarcação na ocasião do negócio, pois já a tinha vendido a Joaquim José de Mattos e responsabiliza Azevedo Motta e Companhia pela dívida, com base no Código Comercial, art 438 Como as ditas firmas não são associadas não se pode cobrar a dívida de uma à outra, inclusive porque a Azevedo Motta e Companhia apenas contratou os serviços da embarcação e do capitão. A embarcação foi embargada por ser seu valor correspondente ao valor da dívida e porque o capitão só pode contrair dívidas para executar reparos na embarcação, de acordo com o Código Comercial, artigo 516 O acórdão estabelece que foi bem ponderada a sentença apelada e condena o réu às custas. O processo teve inicio em 17/12/1896 e concluiu-se em 10/10/1900. Certidão de imposto de Indústria; Nota de despesas e mercadorias; Certidão de importação em nome de Azevedo Motta e Companhia; Traslado de Apelação, 1899.
Juízo Seccional do Distrito FederalO autor, comerciante, domiciliado em Figueira Rio de Janeiro, alegou que no dia 12/12/1922 o Banco do Brazil emitiu a seu favor uma nota promissória no valor de 6:994$940. Tal título ficou sob a guarda da firma Cunha Osório e Companhia, localizada na Rua dos Ourives n° 111. Quando esta lhe enviou o título, este foi extraviado. O suplicante requereu, conforme a Lei n° 2044 de 31/12/1908 artigo 36, a citação do Banco do Brazil, para que este não efetuasse o pagamento da referida promissória. O juiz decretou a nulidade da nota para que produzisse os devidos efeitos legais. O diretor do Banco do Brazil tomou ciência da sentença. Procuração, Tabelião Alvaro Rodrigues Teixeira, Rua do Rosário, 100 - RJ, 1924; Jornal Diário Oficial, 1924 e 1925, Jornal do Commercio, 1924; Taxa Judiciária, 1924.
1a. Vara FederalTrata-se de agravo do despacho para o Supremo Tribunal Federal da petição inicial da ação executiva que movia contra Leopoldina Angélica da Silva Soila mulher e Alfredo da Silva Soila. O autor requereu o mandado de pagamento no valor de 5:000$000 réis que o casal citado acima devia, mais mora e custas. O Supremo Tribunal Federal acordou em negar provimento ao agravo para confirmar o despacho. Foram citados a Lei nº 221 de 20/11/1894, artigo 54, a Lei nº 2044 de 31/12/1908, artigos 49 e 50, a Constituição Federal, artigo 37, a Lei nº 2862 de 15/08/1894 e a Lei nº 2866 de 15/09/1894 . Recorte de Jornal Jornal do Commercio, 16/09/1914; Procuração, Tabelião C. Pardal Júnior, 1914 .
2a. Vara FederalO autor, João Alves Meria, pede agravo na petição inicial de liquidação forçada do Banco Rural Hypohcário do valor de 53:988$410 réis em conta corrente. O credor alega que a dívida se encontra vencida e reconhecida pelo devedor. O autor desistiu do processo em 1901. Jornal Diário Oficial, Jornal do Comércio; Caderneta de Conta Corrente; Procuração, 1887; Constituição Brasileira, artigo 59; Decreto nº 703 de 1900; Decreto nº 164 de 1890, artigo 19; Decreto nº 848 de 1890, artigo 383; Regulamento nº 737 de 1850; Decreto Legislativo nº 225 de 1894, artigo 2; Decreto nº 3312 de 1899, artigo 7.
Juízo Seccional do Distrito FederalO autor e sua mulher na ação que promoviam contra o Seminário Archiepsico de São José requereram que fosse tomado por termo recurso, de acordo com o Decreto n° 3.084 de 5 de novembro de 1898. No processo os autores alegaram ser os proprietários do prédio n° 10 da Rua Arcy, possuindo a sua conta de alforamento. O juiz julgou-se incompetente. Termo de Agravo; Constituição Federal, artigo 60.
1a. Vara FederalA autora, sendo credora da ré, estabelecida à Rua Chile 3, pelo valor de 400$000 réis, requer a expedição de mandado executivo, intimando ao pagamento em 24 horas. O juiz deferiu o pedido e a ré embargou. O juiz rejeitou os embargos e julgou procedente a penhora. O réu agravou ao Spremo Tribunal Federal, que deu-lhe provimento. Coletânias de Emendas, 1950 a 1961; Certidão de Dívida, 1930; Auto de Infração e Apreensão, 1929; Procuração Tabelião José Eugenio Luiz Muller, Rua do Rosário, 114 - RJ, 1931; Decreto nº 15775 de 06/11/1922, artigo 44; Decreto nº 10902 de 20/05/1914, artigo 103 e 129; Decreto nº 5449 de 1928, artigo 3; Lei nº 21143 de 10/03/1932, artigo 1; Advogado Álvaro de B. Vieira do Couto, Travessa do Ouvidor, 9 - RJ.
1a. Vara FederalO autor negociante, construtor naval, estabelecido com estaleiro, alega que é credor do réu no valor de dois contos e cem mil réis, provenientes de consertos feitos em agosto e setembro de 1911, no bote São Paulo, serviços prestados. O suplicante requer a expedição de um mandado de arresto da requerida embarcação que está encalhada no Porto de Inhaúma. São citados os Código Comercial, artigo 479; Decreto nº 848 de 1890, artigo 202. É alegado que o autor se utilizou de documentos falsos para embasam certas alegações. Documento do Estaleiro de Construção Naval, 1911; Recorte de Jornal Jornal do Comércio, 12/07/1912; Procuração, 1912.
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