O suplicante era corretor oficial de navios na cidade do Rio de Janeiro, com escritório na Avenida Rio Branco, 3 andar. Afirmou-se credor da suplicada, na Capital Federal, por Custorio B. Gonçalves Junior, pelo valor de 12:791$500 réis, correspondentes à despesa de navegação e despacho marítimo feito a favor do navio Guaporé, ex- Tamoyo. Alegou que a suplicada não efetuou o pagamento, e por esta razão, nos termos do Decreto nº 3084 artigo 101, parágrafo III da V parte, e Decreto nº 737 de 1850, artigo308, requereu a expedição de mandado executivo contra a suplicada, a fim de haver a referida quantia, sob pena de penhora em tantos bens quantos bastassem para o pagamento do principal. recibos; faturas; atestados;auto de penhora e depósito; licença para embarcações; procurações; relação de contas de obras executados no vapor tamoyo;imposto de indústria e profissão;duplicata ; registro de hipoteca marítima; escritura de hipoteca ;estrato para inscrição especial.diário oficial ; jornal do comercio;diário da justiça;imposto de transmissão de propriedade;licença de embarcações registradas;certificação de depósito.
Juízo de Direito da 1a. Vara da Fazenda PúblicaEXECUÇÃO DE DÍVIDA
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A suplicante, sociedade anônima estrangeira com escritório à Avenida Marechal Floriano no. 168 Rio de Janeiro, propões uma ação ordinária para o fim de reaver o valor de CR$ 2044.042,50 de direitos aduaneiros que, por decisões do inspetor da Alfândega da Capital Federal foi compelida a pagar. Processo inconcluso. Procuração Tabelião Sá Freire Alvim Rua do Rosário, 76 - RJ, 1946; Decreto n° 300 de 24/02/1938, artigo 1, Decreto n° 24023 de 31/03/1934, artigo 84, Decreto n° 2667 de 1940; Advogado José Garcia Pacheco, Nilo Jayme Pereira.
3a. Vara FederalOs suplicantes tinham sede em Florianópolis estado de Santa Catarina e eram credores da Companhia Nacional de Mineração de carvão Barro Branco e da Companhia Carbonífera Brasileira de Ararauguá, esta dividida em Laguna e criciúma, no valor de 108107,60. Essas Companhias eram parte do Grupo Henrique Laje e incorporadas ao Patrimônio Nacional. pediram da união a quantia com juros, custas e honorários. O juiz deferiu o requerido. Procuração, Tabelião Maria de Lourdes Machado; Recibo; Decreto-Lei nº 4648 de 02/09/1942; Decreto-Lei nº 9521 de 26/07/1946; Decreto-Lei nº 7024 de 06/11/1944.
4a. Vara FederalO suplicante, estado civil casado, proprietário, residente na Rua Otávio Correia, 400, na Urca, na cidade doRio de Janeiro, moveu ação ordinária, com fundamento no Código do Processo Civil, artigo 298, combinado com o Código Civil, artigo 1458 contra o réu. Requereu o pagamento, no prazo da lei, da importância de Cr$ 20.000,00, constante da apólice vencida, a qual o suplicado se negou a pagar, além do pagamento dos juros de mora, custas e honorários advocatícios. A ação foi julgada improcedente e o autor entrou com um recurso ao TFR, que não deu provimento ao mesmo. Procuração Tabelião Henrique Cordeiro Autran; Impresso Seguro de Vida; Decreto-Lei nº 2865, de 12/12/1940; Código do Processo Civil, artigo 298; Código Civil, artigo 1458.
1a. Vara FederalO autor, profissão operário domiciliado em Itabira do Campo, Minas Gerais, alegou que foi contratado pelos réus para a construção do trecho do ramal de Rio Preto a Santa Rita do Jacutinga, da Estrada de Ferro Central do Brasil. Como os suplicados não pagaram os vencimentos devidos ao autor, este requereu a condenação dos réus no pagamento do valor de 15 contos de réis. Processo inconcluso. Procuração.
1a. Vara FederalA suplicante, mulher, autorizada e assistida por seu marido, o Senador Eugenio Rodrigues Jardim, tendo sido suspenso o pagamento de pensões de montepio e meio-soldo militares que recebia por falecimento de seu primeiro marido, sob pretexto de que, a suplicante não teria mais direito por ter contraído segundas núpcias, alega a suplicante que tal suspensão é ilegal. Em virtude disto, fundamentando-se na Lei n° 2290, de 13/12/1910 artigo 19, propõe uma ação ordinária requerendo a condenação a suplicada a pagar-lhe todas as referidas pensões vencidas e não recebidas. A ação foi julgada improcedente, a autora apelou da decisão ao Supremo Tribunal Federal que negou provimento a apelação para confirmar a sentença recorrida. Contra o acórdão ao Supremo Tribunal Federal , autora entrou com um embargo que já foi rejeitado. Decreto nº 695, de 28/08/1890; Lei nº 720, de 28/09/1853; Advogado André de Faria Pereira, Raul de Faria e Octavio Tarquino, Rua do Ouvidor, 39 - RJ; Advogado Afonso Penna Junior, Olympio Carvalho de Araújo e Salvador Pinto Junior, Travessa do Ouvidor, 39 - RJ.
2a. Vara FederalA autora, autarquia administrativa regida pelo Decreto nº 24427 de 19/06/1934, com sede na Avenida Treze de Maio, 33, requereu contra o ré, nacionalidade brasileira, profissão advogado, estado civil solteiro, residente na Rua Barão de Jaguaribe, 7, Ipanema, a condenação no pagamento do valor de CR$10.854,10, conforme o Código Civil, artigo 767. A suplicante havia concedido em crédito ao suplicado, mediante garantia de títulos ao portador. Como o suplicado não atendeu as obrigações contratuais, a suplicante pediu o valor devido. A ação foi julgada procedente e o réu condenado nos custos. Após acordo entre as partes foi julgado por sentença a homologação do termo de desistência. Procuração, Tabelião Mário Queiroz, Rua do Rosário, 148 - RJ, 1947.
Juízo de Direito da 2a. Vara da Fazenda PúblicaOs autores, Fiéis de Agência do Ministério de Viação e Obras Públicas, lotados na Delegacia Regional do Estado de São Paulo, fundamentados na Constituição Federal artigo 141, § 1o., na Lei n° 403, de 24/09/1948, artigos 1, 2, e 17, na Lei n° 1711, de 28/10/1952 artigo 259, na Lei n° 1229, de 13/11/1950 artigo 37 e no Decreto n° 20889, de 26/10/1931 artigo 100, requereram a equiparação de vencimentos por identidade de cargos e funções. Afirmaram que tinham os mesmos deveres, atribuições e responsabilidades dos tesoureiros, que executavam os mesmos serviços, que eram submetidos à fiscalização e que eram verdadeiros chefes de serviço. Acontece que a reestruturação operada pela lei 403 foram tratados desigualmente e passaram a receber vencimentos inferiores. O juiz Elmano Cruz, julgou a ação improcedente e os autores apelaram. O Tribunal Federal de Recursos negou provimento ao recurso. O autor ofereceu embargos infrigentes do julgado que foram rejeitados. O autor interpôs recurso extraordinário e o Supremo Tribunal Federal não o conheceu. O autor ofereceu, então, embargos de divergência que também não foi conhecido pelo SupremoTribunal Federal. procuração, tabelião Francisco Franklin de Almeida, Rua Libero Badaró, 466, de 1953 e 1954; procuração, tabelião José Maximino, Av. São Carlos, 293 - SP, de 27/06/53; carta de nomeação asinada pelo presidente Eurico Gaspar Dutra, em 06/01/51; Diário da Justiça, de 16/10/56; fotos; CF, artigo 141, § 1o.; lei 403, de 24/09/48; lei 1711, de 28/10/52; lei 1229, de 13/11/50, artigo 37; decreto 20869, de 26/10/31, artigo 100; decreto lei 1713, de 28/10/39, artigo 14; decreto 20959, de 27/12/31, artigo 100; lei 284, de 1936; decreto lei 5527, de 28/05/43; decreto lei 9010, de 21/02/46; lei 488, de 15/11/48; Nehemias Queiros, Evandro G. Leite e Álvaro da Costa Lins Junior, Av. 7 de setembro, 1948.
Juízo de Direito da 2a. Vara da Fazenda PúblicaOs autores, contra-mestres da Marinha Mercante Nacional, requerem o pagamento das diferenças de vencimentos atrasados, com juros de mora e custas processuais. A lei 488, de 15/11/1948 artigo 33 declarou que os vencimentos dos dirigentes e dos empregados das autarquias iam ser fixados pelo Poder Executivo. O código comercial artigos 538 a 542 definiu as atribuições dos pilotos e contra-mestres como substitutos legais do capitão a mestre. Acontece que o decreto 33515, de 11/08/1953 colocou os contra-mestres em inferioridade, desrespeitando a hierarquia de bordo. O juiz Jônatas Milhomens julgou a ação procedente e recorreu de ofício. A União apelou. O TFR deu provimento à apelação. Os autores interpuseram recurso extraordinário. Processo inconcluso . Procuração tabelião Armando C. Moura Carijó Rua da Assembléia, 16, de 04/11/53 (4x) 02/01/54; Jorge do Valle Costa Av. Nilo Peçanha, 26; lei 488, de 15/11/48 artigo 33; código comercial artigos 538 a 542; decreto 5798, de 11/06/40; decreto 26616, de 17/01/49; decreto 26638, de 06/05/49; decreto 30513, de 07/02/52 artigo 2o.; decreto 33515, de 11/08/53; decreto 34500, de 09/11/53; decreto 34501, de 09/11/53.
Juízo de Direito da 4a. Vara da Fazenda PúblicaOs autores, ex-empregados da Metrópole Companhia Nacional de Seguros Gerais, estavam arrolados no quadro geral de credores da Companhia, por determinação de Consolidação das Leis do Trabalho, correspondentes a salários, incluindo féria e gratificações, na proporção de 1/3, referente a indenizações por perda de emprego. Acontece que a Companhia também era devedora da Fazenda Nacional no valor de 2.359.771,30 cruzeiros, pelos impostos de fiscalização e selo e o crédito da Fazenda tem precedência absoluta sobre os demais. Entretanto, a Companhia entrou com um processo contra a União, alegando que as contas feitas não foram baseadas em apólices e guias, mas no livro de registros. Isto acarretava maior atraso no pagamento dos empregados. Assim, os autores pediram que fosse compensado o crédito da União ou para serem revistas, afim de haverem seus pagamentos. O processo ficou inconcluso. procuração, tabelião Aladino Neves, Rua do Rosário, 113, de 1951 a 1963; procuração, tabelião Caio Julio Tavares, Rua da Assembléia, 15, de 1953; procuração, tabelião Hugo Ramos, Av. Graça Aranha, 351, de 1953; procuração, tabelião Carlos Bolivas Moreira, Av. Amazonas, 533 - MG, de 1953; procuração, tabelião Paulo Ribeiro Graça, Rua do Rosário, 145, de 1953; procuração, tabelião Armando Ramos, Av. Graça Aranha, 351, de 1954; diário oficial, de 1951 a 1957; procuração, tabelião Antonio Carlos Penafiel, Rua do Ouvidor, 56, de 1954; procuração, tabelião Hugo Ramos, de 1956; fotos; CLT, artigo 449, § 1o. /480; decreto 27609, de 20/12/49, artigo 2o.; decreto 28656, de 28/08/50, artigo 1o.; CF, artigo73, § 1o.; CPC, artigo 64; decreto lei 2063, de 07/03/40, artigo 147; decreto 32392, de 09/03/53, artigo 109.
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