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Descrição arquivística
6847 · Dossiê/Processo · 1896
Parte de Justiça Federal do Distrito Federal

O autor adquiriu, através de compra em 1892, materiais de 26 casas, isto é, antigas senzalas, situadas em terreno da Fazenda Nacional de Santa Cruz, pelo valor de 500$000 réis. Posteriormente aforou estes terrenos, pagou seus respectivos foros a as reconstruiu a suas custas. Recorre pedindo de que cesse a violência a que está sendo sujeito, sob pena de indenização de prejuízos e perdas e danos. Alega isso, pois foi intimado , e teve que permitir que as quantias relativas aos aluguéis recebidos pelas casas entrassem para os cofres público. Jornal Diário Oficial, 01/11/1891; Certificado de Foros de Terrenos Nacionais, 1895; Procuração, Tabelião Antônio Joaquim Cantanheda Júnior, Rua do Rosário, 70, 1902; Certificado de Dívida da Fazenda Nacional de Santa Cruz, 1892.

Juízo Seccional do Distrito Federal
2 · Dossiê/Processo · 1895; 1898
Parte de Justiça Federal do Distrito Federal

As duas companhias autoras, Schindler e Azevedo Alves, importadoras de instrumentos musicais pleiteiam a anulação da patente de invenção de uma corneta de propriedade do major Antonio de Souza Moraes. É alegado que a corneta inventada não atinge as notas musicais que ele alegou atingir quando requereu e ganhou a carta de patente de invenção. Nesse processo são citadas as leis: Lei 3129 de 14/10/1882, artigo 5o e a Lei 221 de 20/11/1884, artigo 16o. No período imperial a carta de patente era concedida pelo Império mediante a assinatura do Imperador Dom Pedro II. Conforme pleiteavam os autores foi julgada nula a patente por não se tratar, o instrumento, de uma invenção propriamente dita, como alegava o réu. Mas o réu encaminhou apelação ao STF em 1898. A sentença do STF foi exarada pelo Ministro André Cavalcanti . Recorte de Jornal; cópia da Certidão de Patente de produto pelo Arquivo Público Nacional; Desenho; Carta Patente com assinatura do Imperador Dom Pedro II; Fotos; Publicações .

Juízo Seccional do Distrito Federal
4 · Dossiê/Processo · 1890
Parte de Justiça Federal do Distrito Federal

Trata-se ação contra a Fazenda Nacional por parte de autores que pedem o ressarcimento da quantia de um mil e quinhentos contos de réis, alegando perdas e danos , lucros cessantes, juros e mora por terem arcado com os custos e encargos de três mil famílias de imigrantes como colonos, cabendo-lhes localizar esses imigrantes em três núcleos coloniais situados no município de São Gabriel no Estado do Rio Grande do Sul. Naquele período era grande o fluxo de imigrantes no país devido ao fim da escravidão e a expansão da lavoura cafeeira. Traslado.

Juízo Seccional do Distrito Federal
9 · Dossiê/Processo · 1895
Parte de Justiça Federal do Distrito Federal

Trata-se de ação em que o autor reivindica a restituição de posto de alferes e dos pagamentos não efetuados durante o tempo em que esteve reformado. A defesa alega a incompetência do juiz sob o argumento de que não cabe ao judiciário intervir em matéria administrativa. Em sentença o juiz concedeu a ordem sob a alegação de inconstitucionalidade da lei que permite que os oficiais da Brigada Policial possam ser reformados por invalidez por mau comportamento habitual, por ato voluntário e pela idade compulsória Legislação citada: Constituição Federal de 1891 de 1891, artigo 74 pelo qual as patentes militares e os cargos irremovíveis são garantias em toda a sua plenitude. Traslado.

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75 · Dossiê/Processo · 1895
Parte de Justiça Federal do Distrito Federal

A empresa autora é detentora de Carta Patente concedida em 1890 pelo Governo da República à South Americam Velsback Incandescent Light Company e posteriormente a ela transferida, o que lhe dá o privilégio de negociar com aparelhos iluminantes. A autora acusa o réu de ter sido visto na Alfândega do Rio de Janeiro, negociando mercadorias de sua área de privilégio e requer um mandado de busca e apreensão. O réu alegou possuir cartas patentes concedidas em 10/12/1894 à Aesterreichische Garliihlicht Actringesen Schafst, empresa com sede em Viena, Áustria. A empresa autora alega que sua carta patente tem data anterior e que o réu teria privilégio superior a 11 anos, contrariando o prazo concedido às demais indústrias do país segundo a legislação vigente. A empresa autora requer a nulidade das cartas patentes e uma indenização por perdas e danos com base na Lei n° 3120 de 14/10/1882 no Decreto n° 8820 de 30/12/1882 e na Constituição Federal de 1891, artigo 6o. O processo teve início em 18/12/1894 e concluiu-se em 22/03/1895. A ação foi julgada improcedente quanto ao pedido de declaração de inconstitucionalidade dos decretos e nulidade das cartas patentes concedidas. Houve acordo entre as partes. Procuração da empresa autora para o advogado Joaquim Xavier da Silveira Junior, 03/10/1894.

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9242 · Dossiê/Processo · 1898
Parte de Justiça Federal do Distrito Federal

Os autores pediram a anulação do ato do diretor da Recebedoria que lhes cobrou a pagarem, no exercício de 1896, o valor de 45:000$000 réis pela fábrica arbitrada em 120000 kg de fumo anuais. O juiz negou-lhes o pedido. A ação foi julgada improcedente, autores condenados nas custas.

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17006 · Dossiê/Processo · 1896; 1904
Parte de Justiça Federal do Distrito Federal

O autor, como representante de seus 3 filhos menores púberes, propôs uma ação ordinária requerendo o pagamento de 24 apólices da dívida pública constantes no testamento de Manoel Cornélio dos Santos, pai do suplicante, deixadas para os referidos menores. Foi julgada procedente a ação. A União apelou e o Supremo Tribunal Federal deu provimento. O autor embargou, mas o Supremo Tribunal Federal não conheceu os embargos. Procuração, 1892, 1895; Certidão de Batismo, 1902; Certidão de Casamento, 1884; Certidão de Óbito, 1902.

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16709 · Dossiê/Processo · 1895
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A suplicante, com sede à Rua Theophilo Ottoni, 32, proprietária do rebocador Eureka, alega que esta embarcação foi requisitada pelo general Roberto Ferreira, comandante da divisão de operações na cidade de Niterói - RJ, para serviço da dita divisão . No entanto, afirma que passados 425 dias, o rebocador não foi entregue e o Ministério da Guerra recusa-se a pagar a conta do uso ou fretamento no valor total de 42:500$000 réis, e esta razão, o suplicante requer que a ré seja condenada a pagar a dita quantia, bem como devolver o rebocador. A autora desistiu da causa. Nota de Serviços prestados, Companhia Industrial do Brasil, 1895; Procuração, Tabelião Evaristo Valle de Barros, 1895.

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13007 · Dossiê/Processo · 1896; 1897
Parte de Justiça Federal do Distrito Federal

O autor averbou, como inalienáveis, apólices, que começaram a a sofrer com a redução dos juros, e constituiu o fundo de reconstituição do capital, fazendo empréstimos à lavoura e à indústria, no valor de 11:272:500$000, nos estados do Paraná, Santa Catarina e Goiás. Regulou suas ações com o governo, que impôs o prazo de 2 anos para que o Banco completasse sua emissão. O governo declarou extinta sua faculdade emissora e incorporadas ao Banco da República do Brasil, e negou-se ao cumprimento de suas obrigações, recusando-se a pagar os juros das apólices e as quotas de auxílios para garantia dos empréstimos hipotecários. O autor requereu uma indenização, calculada sobre os juros das apólices, no valor de 16:000$000. Juiz Henrique Vaz. A ré foi condenada a pagar ao autor o valor dos lastros consistentes em apólices mais os juros vencidos e mais o valor dos danos e lucros cessantes resultantes da expropriação dos seus direitos adquiridos para funcionar como Banco de Emissão. O autor apelou da decisão, mas os autos estão incompletos. Jornal Diário Oficial, Jornal do Commercio; Recibo de Depósito; Balanço, Banco União de São Paulo; Procuração; Termo de Apelação 2; Decreto nº 357 de 19/04/1890; Decreto nº 782 A de 25/09/1890, artigo 2; Decreto nº 1154 de 07/12/1890; Decreto nº 1167 de 17/12/1892; Tabelião Evaristo Valle de Barros, Rua do Rosário, 58 - RJ; Advogado Edmundo Bittencourt, Rua do Rosário, 74 - RJ.

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13136 · Dossiê/Processo · 1893; 1899
Parte de Justiça Federal do Distrito Federal

O autor, outrora menor, Cândido Junior, foi emancipado por ter atingido a maioridade e, buscando seus bens deixados pelo pai Cândido Brandão de Souza Barros, teve conhecimento de que a Fazenda Nacional o havia assinado por processo executivo para se pagar o imposto predial da casa do autor e a seu respectivo terreno, na Rua General Polidoro, Lagoa. O prédio fora penhorado ao réu. Requereu nulidade da penhora, já que era menor de idade, residia na cidade do Nova Friburgo, assim como seu tutor e era analfabeto. Pedido deferido. O réu apelou, no entanto, foi feito um termo de desistência, homologado pelo juiz. Carta Sentença, 1893; Procuração 5, Tabelião Cruz Machado, Rua do Rosário, 33 - RJ, 1893, Cartório do 1o. Tabelião de Nova Friburgo, 1896, tabelião Belmiro Corrêa de Moraes, Rua do Rosário, 76 - RJ, 1896, tabelião Ibrahim Machado, Rua do Rosário, 88 - RJ, 1896; Auto de Posse, 1896; Escritura de Acordo e Quitação, 1896; Escritura de Venda de Terra, 1894; Imposto Predial, 1895; Renda de Pennas d'água, 1894; Cobrança de Dívida Ativa, 1892; Demonstrativo de Conta, 1899, 1896; Termo de Agravo,1897.

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