Os advogados Sancho de Barros Pimentel, Francisco Barbosa de Resende, e Bento de Barros Pimentel foram contratados pelo coronel José Ribeiro dos Santos Alves, representante de sua família no processo de herança de Visconde de Salto. Os autores alegaram que trabalharam para os réus em um processo que moviam contra o Estado do Rio de Janeiro para dele receberem a restituição de impostos que foram pagos indevidamente sobre algumas apólices federais. Não tendo os suplicados cumprido o estabelecido, os autores requereram, baseados no Decreto n° 3084 de 05/11/1898 artigo 113, a expedição de uma precatória ao secretário geral do Estado do Rio de Janeiro a fm de arrestar 25 por cento do valor que deviam receber por seus trabalhos prestados, como também as custas processuais. O processo foi julgado perempto em 1931 por não pagamento de taxa judiciária no prazo estabelecido no Decreto nº 19.910, de 23 de Abril de 1931 prorrogado pelo Decreto nº 20032 de 25 maio de 1931 e Decreto nº 20105 de 13 de junho de 1931. Carta Precatória, 1913; Demonstrativo de Conta de Custas, 1914; Decreto nº 3084 de 05/11/1898, artigo 112.
UntitledA autora decretou a desapropriação do prédio situado à Rua General Pedra, 111, conforme solicitação da Estrada de Ferro Central do Brasil. O imóvel pertencia a Ângelo Coelho Pereira, Nelson Coelho Pereira, Odília de Almeida Pereira dos Santos e Maria Magdalena Pereira Gomes de Sá, todos de estrangeiros de nacionalidade portuguesa e residentes na cidade do Porto, Portugal. O pedido de desapropriação ocorreu nos termos do artigo 41 do Decreto nº 4956 de 09/09/1903. O valor a ser recebido foi estipulado em 446:688$000 réis. O juiz homologou o laudo pericial. Planta do Prédio; Procuração, 1938; Auto de Arbitramento; Imposto Predial; Recibo; Conta; Decreto nº 4956 de 9/9/1903; Decreto nº 943 de 3/7/1936; Código Civil, artigo 590; Decreto nº 1791 de 9/7/1937.
UntitledO autor era funcionário da Polícia Civil, nomeado a 07/02/1933 como identificador do Instituto de Identificação e Estatística da Polícia do Distrito Federal. Foi promovido a datiloscopista, mas seu salário foi reduzido. Devido a isso, pediu mandado de segurança contra o Departamento Administrativo do Serviço Público e Luiz Simões Lopes, para manter sua promoção e corrigir-lhe o salário. O juiz indeferiu o requerido. Nomeação de Gilberto Senra de Oliveira, assinada por Getúlio Vargas e Francisco Antunes Maciel, 1933; Procuração, Tabelião Djalma da Fonseca Hermes, Rua do Rosário, 145 - RJ, 1938; Jornal Diário Oficial, 30/11/1938 e 25/08/1938; Lei nº 191 de 16/01/1936; Advogado Letácio de Medeiros Jansen Ferreira, José Jansen Ferreira, Rubens de Andrade Filho e Dalmo Lopes Costa; Lei nº 284 de 28/10/1936, artigo 17; Decreto nº 579, artigo 15; Constituição Federal, artigo 17, 156 C; Código Civil, artigos 81 e 82; Decreto nº 3017 de 24/08/1938.
UntitledA autora, credora do réu, ex-tesoureiro da Estrada de Ferro Central do Brasil, no valor de 5:561:071$737, requereu um mandado de seqüestro contra todos os bens que por ventura possuísse o réu. A quantia se referia à fiança de seu cargo. Juiz Henrique Vaz Pinto Coelho. Foi deferido o requerido. O réu embargou e o juiz rejeitou os embargos. O réu agravou para o Supremo Tribunal Federal que não deu provimento ao agravo. Foi deferida a penhora e o réu apelou e o STF rejeitou a apelação, confirmando a ação. Demonstração do Déficit, Estrada de Ferro Central do Brasil, 1895; Relação de Documentos pagos pelo tesoureiro; Procuração; Sentença Cível de especialização de bens para hipoteca legal da Fazenda Pública; Auto de Avaliação; Advogado Theodoro Machado F. P. da Silva, Rua do Hospício, 24 - RJ, M. P. de Oliveira Santos, Rua do Rosário, 34 - RJ; Tabelião Pedro Evangelista de Castro, Rua do Rosário, 54 - RJ; Termo de Agravo; Jornal Diário Oficial; Termo de Apelação; Tabela com Dívida de ex-tesoureiro; Edital de Penhora; Demonstrativo de Conta; Decreto nº 657 de 05/12/1849; Decreto nº 9885 de 27/02/1888, artigo 14; Decreto nº 1166 de 17/12/1892, artigo 3, parágrafos 1, 3 e 31; Decreto nº 9885 de 29/02/1888, artigos 2, 5 e 6; Decreto nº 848 de 11/10/1890, artigos 192 e 196, 201; Decreto nº 221 de 20/11/1894, artigo 13, parágrafo 16 C, artigo 54 no. VI; Decreto nº 406 de 17/03/1890; Lei nº 848 de 1890, artigo 201.
UntitledTrata-se de execução fiscal por imposto de renda. É importante ressaltar que a execução fiscal se dá em uma padronização de formulários impressos da Procuradoria Geral da Fazenda Pública, com o timbre da República. Observa-se que esse procedimento tem texto sumário. Recibo, 1938; Conta, 1939.
UntitledO suplicante era comerciante, residente em Uberlândia, Estado de Minas Gerais. Citou as medidas restritivas para o equilíbrio entre produção e compra de café, e o Decreto nº 22121 de 22/11/1932, que fez a proibição do replantio de café e a unificação dos citados de propaganda pelo Conselho Nacional do Café, chamado então de Departamento Nacional do Café. Citou o Regulamento de Embarques, que fazia regras para escoamento de café, conforme o Convênio dos Estados Conferidos de 14/05/1937. O Estado de Goiás, por ter pequena produção, teria escoamento livre, e por isso o café do suplicante, lá produzido, estaria sendo indevidamente apreendido. Pediu mandado de segurança para liberação de suas 424 sacas de café. O requerido foi deferido. O autor entrou com recurso ao Supremo Tribunal Federal, que negou provimento ao recurso. Procuração Tabelião Gabriel da Veiga Rua de São Bento, 41, São Paulo, 1939, Tabelião Antonio Carlos Penafiel Rua do Ouvidor, 56 - RJ, 1938; Auto de Infração e Apreensão 6, 1938; Guia de Trânsito de Mercadoria; Amostra de Café produzidas em Góiás, 1939; Decreto nº 2212 de 1932, artigo 4; Lei nº 191 de 16/01/1936, artigo 3; Advogado Noé Azevedo Lícino Silva, Philomeno J. de Costa, Praça da Sé, São Paulo; Termo de Recurso, 1939.
UntitledA suplicante, por seu representante, fundamentando-se no Decreto nº 1791 de 09/07/1937, que decretou a desapropriação dos prédios à Rua Marquês de Sapucaí, 56 e 58, pertencentes ao suplicado, estado civil casado, residente à Rua Garnier, 240, requer a citação do mesmo para vir nomear e aprovar peritos que avaliem os ditos imóveis, caso se recuse a receber a indenização mínima que lhe oferece a suplicante no valor de 31:776$000 réis. Foram homologados os laudos que fixaram os valores das indenizações devidas e realizada a quitação. Planta de Terreno do réu, 1937; Decreto nº 1791 de 09/07/1937 publicado no Diário Oficial, 15/07/1937; Procuração, Tabelião Djalma da Fonseca Hermes, Rua do Rosário, 145 - RJ, 1938; Nota de Reforma; Imposto Predial, 1937; Guia para pagamento de Imposto Predial, 1938; Carta de Transpasse e Aforamento, 1931; Escritura de Venda de Prédio, tabelião Djalma da Fonseca Hermes, Rua do Rosário, 141 - RJ, 1931; Registro de Imóveis, 2o. Officio da Capital Federal, 1931; Via para Quitação, 1939; Foro, Prefeitura do Districto Federal, 1935 à 1937; Carta de Transpasse e Aforamento, 1932; Translado da escritura da venda dos prédios, 1931, tabelião Djalma da Fonseca Hermes, Rua do Rosário, 141 - RJ; Decreto nº 4956 de 1903, artigos 19 e seguintes, artigo 33; Decreto nº 23055 de 1933, artigo 2o.; Lei nº 357 de 1936; Solidanio Leite, página 203, Desapropriação por utilidade pública.
UntitledO suplicante, tendo arrematado em praça do antigo Juízo dos Feitos da Fazenda, o prédio à rua da América, 172 - RJ, alegou que foi avisado por engenheiro da Estrada de Ferro Central do Brasil que o dito imóvel teria sido comprado pela mesma companhia, e que seria demolido. Em virtude disto, o suplicante requereu a expedição de mandado de manutenção de posse do dito imóvel, sob pena de indenização. O juiz julgou nulo o processado. Procuração, 1897, 1898, 1902; Carta de Arrematação, 1887; Aviso de Débito, 1902; Imposto Predial, 1901; Inquérito Policial, 1902; Certidão de Óbito, 1868, 1898; Escritura de Venda, 1901; Auto de Manutenção de Posse, 1901; Protesto, 1903; Jornal Diário Oficial, 1903; Sentença Civil de Extinção de Usufruto; Regulamento nº 737; Decreto nº 763.
UntitledDe acordo com o Decreto nº 363 de 04/10/1935 e o Decreto nº 943 de 03/07/1936, a autora requereu a desapropriação do prédio na Rua dos Cajueiros, 4, pertencente ao espólio de José Martins de Mattos. Ofereceu como indenização mínima o valor de 28:512$000 réis. Devido à urgência da desapropriação para a realização de obras da nova Estação de Pedro II, da Estrada de Ferro Central do Brasil, requereu o depósito da quantia de 42:768$000 réis, nos termos do Decreto nº 4956 de 09/09/1903, artigo 41. O juiz deferiu o pedido. Planta do Prédio, s/d; Mandado de Imissão de Posse, 1936; Procuração Tabelião Antonio Carlos Penafiel, Rua do Ouvidor, 56, 1936; Termo de Inventariante, Tabelião Admario Braune, Nova Friburgo - RJ, 1936; Auto de Arbitramento para Desapropriação, 1936; Recibo de Taxa Pena d'água, 1935, 1936; Carta de Arrematação, 1907, 1906; Imposto de Transmissão de Propriedade, 1907; Imposto de Consumo d'água, 1906; Imposto Predial, 1907; Relação de Imóveis Desapropriados, 1935; Demonstrativo de Conta, 1936; Advogado Cid Braune, João Manoel de Carvalho Santos, Rua do Ouvidor, 54 - RJ.
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