Os autores, comerciantes estabelecidos na Rua Buesnos Aires número 51, compraram da Agostiho Souza e Cia, estabelecidos no Paraná, 1978 pranchões de pinho, mercadoria embarcada no porto de Paranaguá por Guimarães e Cia, agentes da ré, em duas partidas nos vapores nacionais Campeira e Itaipú. No momento do desembarque, houve a falta de 61 pranchões, assim os autores requerem a restituição da mercadoria ao valor de 1:000$000, juros da mora e custos. O processo foi julgado perempto em 1931 por não pagamento de taxa judiciária no prazo estabelecido no Decreto nº 19.910, de 23 de Abril de 1931 prorrogado pelo Decreto nº 20032 de 25 maio de 1931 e Decreto nº 20105 de 13 de junho de 1931. Procuração, Tabelião Heitor Luz, Rua do Rosário, 84 - RJ, 1924, Tabelião Eduardo Carneiro de Mendonça, Rua do Rosário, 116 - RJ, 1917; Imposto de Licença, Aferição e Taxa Sanitária, 1924; Decreto nº 19910 de 1931; Decreto nº 20032 de 1931; Decreto nº 20105 de 1931.
1a. Vara FederalOs autores eram estivadores com escritório à Rua da Candelária, 73, e pediram citação ao réu, ausente em parte incerta, para o pagamento do valor de 21:388$220 réis, por serviços de estiva de 25/09/1925 a Junho de 1926, e juros. A ação foi julgada procedente e o réu apelou ao STF, que negou provimento ao recurso. O réu embargou mas teve os embargos rejeitados . STF, Apelação Cível n°5977, 1929; Anexo: Notificação - 3ª Vara 1926; Duas Contas Correntes entre as partes 31/05/1926; Nota de Prestação de serviços de reboque 10/06/1926; Extrato da conta do autor 21/09/1926; Resumo geral da conta do autor 21/09/1926; Procuração Heitor Luz, Rua do Rosário n°84 24/09/1926; IIP, 2° sem. 1926; Heitor Luz, Rua Buenos Aires n°46; Imposto de Indústria e Profissão; Carlos de Macedo, Rua do Chile n°5 (advogado).
3a. Vara FederalAs suplicantes, ambas com sede e escritório à Avenida Treze de Maio, 23, eram sociedades de seguros. Propuseram uma ação ordinária de indenização contra a suplicada, com sede à Avenida Rodrigues Alves, 303, em virtude dos prejuízos decorrentes de faltas e danos verificados em mercadorias seguradas pelas suplicantes, que foram embarcadas nos navios de propriedade da suplicada. O valor da indenização foi estipulado em Cr$58.945,00. A ação foi julgada procedente, a ré apelou ao Tribunal Federal de Recursos, que negou provimento ao recurso. O réu apelou ao Supremo Tribunal Federal através de um recurso extraordinário, que foi rejeitado. Procuração; Liquidação de Sinistro; Certificado de Vistoria; Averbação de Seguro Marítimo; Contrato de Frete; Apólice de Seguro Marítimo; Termo de Vistoria; Fatura.
4a. Vara FederalA suplicante, sociedade de seguros, com sede na Avenida Treze de Maio, 23, Rio de Janeiro, propôs uma ação ordinária contra a ré com sede na Avenida Rodrigues Alves, 303, requereu o pagamento do valor de Cr$ 215.000,00 acrescido de custas, juros de mora e honorários advocatícios por conta do prejuízo sofrido pela contaminação da mercadoria no portão em que foi descarregado pela suplicada. A ação foi julgada procedente, recorrendo de ofício. A ré apelou e o Tribunal Federal de Recursos deu provimento em parte. Averbação de Seguro Marítimo, 1952; Contrato de Frete, 1951; Fatura, 1951; Procuração Tabelião Eunapio da Silva Torres Praça Antenor Navarro, 15, João Pessoa, PB, 1952; Guia de Recolhimento da Caixa de Beneficência dos Advogados da Paraíba, 1952; Código do Processo Civil, artigo 291.
Juízo de Direito da 4a. Vara da Fazenda PúblicaAs suplicantes propuseram contra a Companhia Nacional de Navegação Costeira uma ação ordinária de indenização, e requereram o pagamento do valor de cr$41.421,50 por conta dos prejuízos ocasionados por extravios e roubos de diversas mercadorias embarcadas em navios da suplicada e seguradas pelas suplicantes à diversas empresas. O juiz Clóvis Rodrigues julgou procedente a ação com recurso ex officio. A é, inconformada, apelou desta para o Tribunal Federal de Recursos, que deu provimento às apelações. Ainda não se conformando, a ré manifestou recurso extraordinário ao Supremo Tribunal Federal, que decidiu conhecer do recurso e dar-lhe provimento. procuração 1942 tab.9, 1943 tab.64, 1953 tab.15, 1954 tab.10, 1955 tab.17; recibo 1953 à 1955; nota fiscal 1954; contatro de frete 1954; averbação de apólice 1954-1955; fatura 1954; recibo de indenização 1955; agravo de instrumento 1963; código civil, artigos 985-III, 178-5; código comercial, artigos 728, 101, 103, 494, 519, 529, 449, 669; decreto 19473 de 10/12/1930, artigo 1o.; código do processo civil, artigos 64, 820; lei 3396 de 02/06/1958 artigo 1o.; Const., artigo 101-III.
Juízo de Direito da 4a. Vara da Fazenda PúblicaA suplicante, companhia de seguros com sede na Rua Buenos Aires, 29/37, requereu ação para pagamento de indenização no valor de Cr$ 13.886,00 referente aos roubos e extravios de diversas mercadorias seguradas que foram transportadas em embarcação de propriedade da suplicada, estabelecida na Av. Rodrigues Alves, 303. O autor desistiu da ação. Juiz C. H. Porto Miranda. (2) procuração tabelião Álvaro Borgerth Teixeira Rua do Rosário, 100 - RJ, em 1948, 1950; (17) contratos de frete, de 1949, 1950; (4) termos de vistoria, de 1949, 1950; (2) laudos de vistoria, de 1949; (17) recibos emitidos pela autora, de 1949, 1950; (12) certificados de vistoria, de 1949, 1959; (16) (apólices emitidas pela autora, de 1949; Código Comercial, artigo 728; Código do Processo Civil, artigo 155; Decreto nº 19473, artigo 1, de 10/12/1930.
Juízo de Direito da 2a. Vara da Fazenda PúblicaA autora, mulher solteira, estudante, residente na rua Igaratá no. 27, fundamentada no código civil, artigo 10 e no decreto-lei 3977 de 01/09/1941, requer declarar a morte presumida de seu pai Lorival José dos Santos, que desapareceu em viagem no vapor campeiro, onde trabalhava, em 1958, a fim de perceber a pensão deixada por ele regulada pelo Instituto Nacional de Previdência Social. A ação foi julgada procedente e o réu apelou ao Tribunal Federal de Recurso que negou provimento ao recurso. procuração tabelião Eros Magalhães de Melo Vianna Rua do Rosário,138 - RJ, em 1968; provisão, em 1960; decreto-lei 3977 de 01/09/1941.
Juízo de Direito da 2a. Vara da Fazenda PúblicaA autora moveu uma ação ordinária contra a Companhia Nacional de Navegação Costeira, por conta dos prejuízos acarretados pelo extravio e roubo de mercadorias embarcadas em navios da ré e seguradas pela autora, que requereu o pagamento do valor de Cr$ 13.012,60 referentes às indenizações pagas pela autora pelas mercadorias seguradas. Transporte marítimo. O juiz Clóvis Rodrigues julgou procedente a ação. A ré apelou desta para o Tribunal Federal de Recursos, que deu provimento em parte. Contratos de Frete de 1943; Nota Fiscal de 1953; Termo de Vistoria de 1954; Averbação de Apólice de 1954; Recibo de Indenização de 1954; procuração tab. 61 de 1953; Código Comercial, artigo 519; Código Civil, artigo 64.
Juízo de Direito da 4a. Vara da Fazenda PúblicaA Companhia de Seguros estrangeira suplicante, tinha representação geral no Brasil à Av. Rio Branco, 103 / 16o. andar e pediu 204.138,00 cruzeiros a título de ressarcimento de danos tidos com extravio, avaria e roubo de carga marítima segurada. A responsabilidade civil da transportadora pelo valor foi alegada pelo Código Comercial, artigo 728, 529 e 494 e o Código Civil, artigos 159, 985, 1524, decreto 19473, de 10/12/1930. Era mercadoria de bobinas de papel, de Cia. T. - Comércio e Indústria e de pasta dental Kolynos, de Laboratórios Anakol Ltda, além de carne de S.A. Frigorífico Anglo, salsicha de Viena, carne suína, gêneros alimentícios e de abastecimento.O juiz Polinício Buarque de Amorim julgou a ação procedente, assim como o Tribunal Federal de Recursos . Procuração, de 1955 (53; vários contratos de frete marítimo, de 1958; várias apólices de seguro, de 1958; vários recibos de indenização de seguro, de 1959; várias notas fiscais, de 1958; vários termos de vistoria, de 1959; procuração, de 1958 (17); Porto de Paranaguá; Porto Alegre; SNAPP - Serviços de Navegação da Amazônia e de Administração do Porto do Pará; Departamento Estadual de Portos, Rios e Canais (RS).
Juízo de Direito da 2a. Vara da Fazenda PúblicaAs autoras requereram o pagamento de uma indenização de 15.200,20 cruzeiros. Elas, como seguradoras das mercadorias transportadas pela ré, indenizaram sus segurados em virtude de faltas verificadas na descarga do vapor. Conforme o Decreto nº 19473 de 10/12/1930 e Código Comercial, artigos 101, 103 e 519, a responsabilidade caberia ao transportador. Ação inconclusa. Procuração, Tabelião Fernando de Azevedo Milanez, Rua Buenos Aires, 31 - RJ, 1942, Tabelião Mário Gilberto Mariath Rua Sete Setembro, 1029, Porto Alegre, RS, 1954, Tabelião Antonio F. Porto de Souza Salvador, BA, 1952; Recibo de Quitação, 1952; Contrato de Frete, 1956; Certificado de Averbação de Seguro Marítimo, 1956; Nota Fiscal e Fatura, 1956.
Juízo de Direito da 3a. Vara da Fazenda Pública