Os dois primeiros autores eram pescadores e o outro era proprietário de embarcação de pesca. Por ordem do Almirante Inspetor de Portos e Costas, a Agência da Capitania do Porto de Angra dos Reis fez a turbação na posse mansa e pacífica de 3 redes traineiras de pesca, adquiridas na Confederação Geral dos Pescadores do Brasil, à qual os 3 eram filiados. Pediram mandado de reintegração de posse das redes, que estavam na Inspetoria de Portos e Costas. Sua profissão de pescador estaria garantida pela Constituição Federal, artigo 72. A Confederação Geral teria isenção de direito dos objetos importados, revendendo-os a colônias de pescadores, conforme os Regulamentos da Diretoria de Pesca e dos Serviços da Pesca e Saneamento do Litoral, artigo 130, aprovados pelo decreto nº 16183 de 25/10/1923 e decreto nº 16184 de 25/10/1923. Pediram ainda resposta por perdas e danos, com pena no valor de 10:000$000 réis em caso de nova violência. Foi deferido o pedido de mandado. Houve recurso, que o STF negou provimento. Procuração, Tabelião Eduardo Carneiro de Mendonça, Rua do Rosário, 115 - RJ, 1930; Amostra de um pedaço de Rede; Termo de Agravo, 1930; Termo de Apreensão, 1930; Auto de Reintegração de Posse, 1931; Decreto nº 3084 de 05/11/1850; Regimento nº 737 de 25/11/1850, artigo 669; Código Civil, artigo 35; Lei nº 3925 de 15/01/1919; Decreto nº 17096 de 23/10/1925, artigo 6o.; Decreto nº 19656 de 03/02/1931, artigo 2o.
3a. Vara FederalINTERVENÇÃO NA PROPRIEDADE
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O autor alega que vários indivíduos que afirmaram ser membros da Polícia do Cais do Porto entraram na casa comercial à Rua Costa Mendes, 146 e apreenderam sacas de café. Os supostos agentes afirmaram que a mercadoria tinha origem criminosa. O autor desejava reaver os produtos confiscados de forma ilícita, através de uma ação de perdas e danos, conforme o Código Civil, artigo 506. O processo foi julgado perempto em 1931, devido ao não pagamento de taxa judiciária no prazo estabelecido no Decreto nº 19.910 de 23/04/1931, prorrogado pelo Decreto nº 20032 de 25/05/1931 e pelo Decreto nº 20105 de 13/06/1931. Imposto de Indústrias e Profissões, 1921; Decreto nº 3084 de 1898, artigo 400; Procuração, Tabelião Alvaro Fonseca da Cunha, Rua do Rosário, 138 - RJ, 1925.
2a. Vara FederalO autor era firma comercial estabelecida na Rua Senador Euzébio, 55. Havia importado aparelhos denominados foot ball. Alegou que tal jogo não tinha por fim um jogo de azar, e que havia pagado os devidos impostos à Prefeitura. O 2º Delegado Auxiliar, porém, apreendeu os aparelhos do suplicante, impedindo o exercício de sua atividade. O suplicante requereu a reintegração na posse dos seus bens, de acordo com o Código Civil, artigos 499 e 506, sob pena no valor de 20:000$000 réis caso uma nova apreensão fosse feita. Foi indeferida a petição inicial. Procuração Tabelião Paula e Costa Rua do Hospício, 126 - RJ, 1928, Tabelião Pedro Evangelista de Castro Junior; Alvará; Recibo; Manual de Instruções do Aparelho; Imposto; Termo de Agravo; Escritura; Decreto nº 3084 de 5/11/1898; Decreto nº 3405 de 31/12/1931; Lei nº 221 de 1894, artigo 13.
1a. Vara FederalA autora era sociedade anônima à Rua Ibiá no. 217, Turiassú, Estação de Turiassú, sendo o imóvel conhecido como Nova Pedreira de Inharajá tratando-se de pedreira cujas pedras eram vendidas à Estrada de Ferro Central do Brasil. Adquiriu o imóvel à massa falida da Companhia Nacional de Materiais e Construções. O esbulho de propriedade se deu por funcionários da dita estrada de ferro que invadiram-na tomando bens móveis de valor, e imóveis . Com base no Código Civil artigo 506 e o Decreto n° 3084 de 5/11/1898 artigo 1380 pediu a reintegração in limine litis, citando o diretor da estrada Coronel José Mendonça Lima, a ré e os engenheiros José Félix Bulhões Morais Lacerda. e Maria Castilho condenados a restituir os frutos e rendimentos perdas e danos juros e custas. Foi julgada por sentença a desistência realizada. Recibo; Procuração Tabelião Lino Moreira, Rua do Rosário, 134 - RJ, 1934.
2a. Vara FederalA autora era estabelecida à Rua Pharoux, 19 e havia contratado com o estado do Maranhão a venda de 2 máquinas de compor linotipo, de fabricação de Mergenthaler Linotipe Company, de Nova Iorque, pelo valor de 10.000,00 dólares, moeda norte-americana. A venda foi feita com reserva de domínio e posse até total quitação. Não se tendo pagado as duplicatas no valor total de 4.878,28 dólares, conforme o código civil, artigo 506, se pediu mandado de reintegração de posse por meio de precatória para as máquinas e pertences. Pediu indenização por perdas e danos e custas. Deu à causa o valor de 80:000$000 réis. Juiz Ferreira Vieira arquivou o processo após desistência da ação por parte do autor. Duplicata, 1934 a 1936; Imposto de Licenças, 1936; Imposto de Indústria e Profissões, 1936; Procuração 2, Tabelião Fernando de Azevedo Milanez, Rua Buenos Aires, 47 - RJ, 1932, tabelião Olegário Marianno, Rua Buenos Aires, 40, 1936; Certificado de Imposto de Renda, 1932 a 1936, tabelião Olegário Marianno, Rua Buenos Aires, 40; Termo de Contrato, Registro de Títulos e Documentos do Distrito Federal Oficial Doutor Alvaro Teffé, Rua do Rosário, 84 - RJ, 1933; Carta Precatória, Juízo Federal na Seção do Estado do Maranhão, 1937; Advogado Richard P. Momsen, Edmundo de Miranda Jordão, Alberto Torres Filho, Didimo Amaral Agapito da Veiga, Thomas Othon Leonardos, Eurico A. Raja Gabaglia e William Monteiro de Barros, Praça Mauá, 7 - RJ; Constituição Federal, artigo 81; Código Civil, artigo 306.
1a. Vara FederalA autora, fundamentada no Decreto nº 710 de 17/09/1939, artigo 13, requereu a reintegração de posse contra a ré, negociante, a título precário, do imóvel da Praça Marechal Hermes, 17, cidade do Rio de Janeiro. Certificou-se a precariedade do prédio e deu-se um aviso prévio de 30 dias referente ao aludido dispositivo. Requereu ainda a expedição do competente mandado nos termos do código do processo civil e comercial, artigos 535 e 532. O juiz Costa e Silva deferiu o requerido. Termo de Locação a Título Precário, Diretoria do Domínio da União, 1938; Termo de Notificação, Diretoria do Domínio da União, Serviço de Comunicações, 1939; Procuração 2, Tabelião Mozart Lago, Rua da Quitanda, 85 - RJ, 1939, tabelião Francisco Antonio Machado, Rua do Rosário, 103 - RJ, 1939; Mandado de Integração de Posse com Remoção, 1939; Advogado Eugenio do Nascimento Silva, Rua do Carmo, 71 - RJ.
1a. Vara FederalO autor, negociante estabelecido com Armarinho e Fazendas na Avenida 28 de Setembro, 228, cidade do Rio de Janeiro, requereu, fundamentado no Código de Processo Civil e Comercial, artigo 535, a medida possessória contra o 2o. Delegado Auxiliar Delcídio Gonçalves. O delegado invadiu a sua loja, com violência, e foi até os fundos onde o autor jogava pôquer com 4 conhecidos. jogo. O autor foi autuado na Consolidação das Leis Penais, artigo 369 e seu estabelecimento interditado. Assim, requereu um mandado de reintegração de posse, de acordo com o Código do Processo Civil e Comercial, artigo 540, e protesto contra eventuais perdas. O juiz Nelson Hungria Hoffbauer julgou procedente a ação. Imposto de Licença para Legalização, Prefeitura do Distrito Federal, 1938; Aviso de Vencimento 4, Banco Germânico da América do Sul, 1938 e 1938, Banco Português da Brasil, 1938, Banco do Commercio, 1938; Procuração, Tabelião Eugenio Muller, Rua do Rosário, 116 - RJ, 1938; Mandado de Reintegração de Posse, 1938; Auto de Reintegração de Posse, 1938; Fotografia 2 de Prédio, localizado no Boulevard 28 de Setembro, 288 - RJ, s/d; Cópia Autenticada 2 da parte Diária, 1938; Auto de Apresentação e Apreensão, 1938; Auto de Prisão em Flagrante, 1938; Auto de Exame de Objeto de Jogo, 1938; Código Civil, artigo 506; Advogado Joaquim Pereira da Cunha e José Olegário de Abreu, Rua da Quitanda, 132 - RJ.
1a. Vara FederalA suplicante era representada por seu diretor-presidente Humboldt Fontainha, e se defendeu de atos do poder Legislativo, que decretou retenção de benfeitorias e confisco de bens, causando privação do direito de retenção e ferindo a posse em usufruto de boa fé e a justo título. A Lei n° 4981 artigo 01 mandou o poder executivo incorporar à Imprensa Nacional os bens da suplicante, fazendo ocupar o edifício do Antigo Arsenal de Guerra e o Palácio do Calabouço, dado em usufruto. No palácio promoveram-se obras no valor de 9.690:955$446 réis. Pediu reintegração de posse, evidenciando a forma arbitrária e violenta da tomada de seus bens, sem o caminho pelo poder judiciário. A petição inicial possui 240 páginas. Trata-se do primeiro volume do processo contendo apenas a petição inicial. STF agravo de petição no. 4452, 1927; procuração, 1921; termo de contrato, 1922; constituição federal artigo 78; lei 3454 de 06/01/1918; lei 4632 artigo 13, 1922; decreto 15783 de 08/11/1922; decreto 4555 de 10/08/1922 ; código comercial artigo 199 e 200; lei 221 de 1894 artigo 13 ; lei 1939 de 28/08/1908.
1a. Vara FederalA suplicante era firma estabelecida à Rua Primeiro de Março, 161, Rio de Janeiro, Centro. Alegou que após diligência realizada pelo 2º delegado auxiliar para apurar a existência da contravenção do jogo pinguela, foram presos vários supostos contraventores que estavam reunidos em uma dependência do prédio à Rua e número acima referidos, completamente separada por divisões próprias da loja em que a suplicante se estabelecia. Contudo, o mesmo delegado mandou fechar a loja, impedindo com isto o ingresso de pessoas ao estabelecimento da suplicante. Fundamentando-se no Código Civil, artigo 506, requereu que fosse ordenado ao referido delegado a reintegração da posse, à suplicante, da loja ocupada com negócio de armarinho e barbearia. O juiz tomou por termo a desistência. Procuração Tabelião Fernando de Azevedo Milanez Rua da Alfândega - RJ, 1939; Recibo; Alvará de Licença; Imposto; Recorte de Jornal.
2a. Vara FederalA suplicante, sociedade anônima com sede à Praça Floriano, 31/39, sendo proprietária de um terreno situado à avenia Suburbana, alega que teve a posse do dito terreno perturbada em virtude da invação do por trabalhadores , que iniciaram serviços para que fosse lançada a linha férrea de ligação de Deodoro ao Cais do Porto por ordem do Governo Federal. Em virtude disto, a uplicante requer que lhe seja concedido mandado de reitegração de posse do dito terreno, bem como a condenação da suplicante nas nas perdas e danos que ocasionou. Juiz Castro Nunes. Foi defererido o requerido. Procuração Tabelião Eduardo Carneiro de Mendonça, Rua do Rosário, 116 - RJ, 1936; Jornal O Globo Diário da Noite, Diário Oficial, 1934; Carta de Adjudicação; Imposto de Licença Tabelião Nicolino Milone Rua do Rosário, 83 - RJ, 1937; Imposto Territorial; Decreto nº 16752 de 1924; Decreto nº 2139 de 1937, artigo 18.
2a. Vara Federal