Trata-se de justificação em que o autor de nacionalidade portuguesa tenta comprovar que o nome pelo qual é chamado é verdadeiro. O justificante veio para o país por volta de 1905. Segundo testemunhas o mesmo trabalhava na profissão de cocheiro da Companhia de São Cristóvão. Não foi mencionado em momento algum o motivo que levou Adriano a justificar seu nome em registro civil. Trata-se de prova judicial acerca de alguma coisa, ou seja prova da existência ou inexistência de ato ou relação jurídica que pretende a parte interessada. Constitui-se através de jurisdição voluntária, isto é, a parte interessada que procura o Poder Judiciário e nunca a recíproca. Dá-se pela inquisição de testemunhas que vem asseverar como meio de prova. Justificação é meramente homologada, não há sentença, visto que não há conflito de interesses em questão .
1a. Vara FederalREGISTRO CIVIL
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O autor, residente de Niterói - RJ, requereu a justificação da idade. O autor nasceu em Corumbá, Mato Grosso em 19/01/1877 e sua certidão se extraviou. Fez seu pedido pois não pôde obter outra em sua cidade natal. Ação perempta.
Juízo Seccional do Distrito FederalO suplicante, brasileiro, estado civil solteiro, afirmando que também era João Marques seu verdadeiro nome e regular, por ser filho de Justino Marques Bispo e ainda ser por este fato conhecido no Brasil. Que indo depois para Nova Iorque onde esteve estabelecido, cujo o idioma é o inglês, adotou e passou a assinar John Marques em todas as suas transações comerciais, ainda por ser uso do dois nomes , ou seja, nome e sobrenome. Nestes termos, requereu o suplicante que devido e legalmente justificado, depois de autoria, seja a presente entregue ao suplicante independente de translado para os fins de direito. A causa foi dada como perempta devido o não pagamento da taxa judiciária. Declaration of Intention, 1918; Certificate of Nationality, 1920.
1a. Vara FederalA autora, mulher, estado civil solteira, residente à Rua Venezuela, 159, necessitando se matricular na Faculdade de Medicina para obter o curso de enfermeira, e como não possui sua certidão de idade ou registro, requereu justificar que nasceu na cidade Guarapuava, estado do Paraná em 24/03/1895, e que era fllha de Manoel Soares Mullé e Emilia Soares Mullé. Foi julgada por sentença a justificação realizada.
2a. Vara FederalO autor, nacionalidade portuguesa, desejando a naturalização como brasileiro e não possuindo seus documentos originais, precisava justificar que nasceu em Villa Fafe, Braga, Portugal a 24/2/1901 e que era filho de Fortunato de Oliveira Aguiar e Rufina Fernandes Machado. Morava na Rua Leopoldina Rego, 390, Olaria, Rio de Janeiro. Pedido deferido. Decreto nº 5542 de 1928, artigo 1o., parágrafo único.
2a. Vara FederalA suplicante, mulher, estado civil solteira, profissão doméstica, analfabeta, requereu ação para justificar, com testemunhas, que era mãe do falecido operário Fernando Teixeira. Alegou que devido a sua ignorância relativa às exigências da lei, não registrou em cartório do registro civil o nascimento de seu filho em 1902, incorrendo, assim, nas penas da lei, por não ter dado cumprimento a este dever cívico. Certidão de Óbito, 1934.
2a. Vara FederalO suplicante 50 anos de idade, funcionário público, requereu ação de justificação para servir de documento a fim de provar sua filiação, seu estado civil solteiro, seu emprego na Estrada de Ferro Central do Brasil e moradia na Rua Marechal Hermes 01, em Campo Grande. Processo inconcluso.
3a. Vara FederalO autor, residente à Rua Benedito Hipolito, 53, desejando naturalizar-se brasileiro, requereu justificar que era filho de Mauricio Grynwald e Sara Grynwald, naturais da Polônia, nascido em 1512/1898, trabalhador no comércio, residente no Brasil há mais de 10 anos. Pedido deferido.
3a. Vara FederalO autor, estado civil solteiro, empregado no comércio, a fim de naturalizar-se brasileiro, requereu justificar que nasceu em 26/3/1889, era filho de Josch Schleifstein e Myrla Schleifstein, natural da Rússia. Julgada por sentença a justificação provada. nacionalidade russa naturalização. Procuração, Tabelião Eugenio Muller, Rua do Rosário, 114 - RJ, 1936.
1a. Vara FederalO homem de nacionalidade portuguesa, estado civil casado, residente à Rua Lopes da Cruz, 62, a fim de naturalizar-se brasileiro, requereu justificar que havia nascido em 25/3/1907, sendo filho de Sebastião Ferreira e Joaquina Thereza da Silva. Pedido deferido.
3a. Vara Federal