A autora companhia de seguros, com sede na Rua Buenos Aires, 29/37, contratou um seguro com diversas companhias de mercadorias embarcadas em navios da ré. Acontece que as mercadorias ao desembarcarem ou faltavam ou estavam avariadas, obrigando a autora o pagamento do valor de Cr$ 81517, 20 como indenização. Avaria, Falta. A suplicante alegou que o transporte era de responsabilidade da ré e fundamentada na Lei nº 19473 de 10/12/1930, artigo 1. A autora requereu a restituição da referida quantia. Inconcluso. Procuração Tabelião Arthur Montagna, Rua do Rosário, 79 - RJ , 1947, Tabelião José de Brito Freire, Avenida Graça Aranha, 342 - RJ , 1949; Código do Processo Civil, artigo 155; Código Comercial, artigo 728, 449, 575; Lei nº 19473 de 10/12/1930; Decreto nº 15518 de 1922, artigos 375 e 381; Recibo 28, 1946 e 1949; Contrato de Frete 22, 1945 e 1949; Termo de Vistoria, 1949; Certificado de Vistoria 18, 1945 1950; Aviso de Embarque Marítimo 4, 1949; Fatura M. V. Honsen e Cia Ltda, 1946; Laudo de Vistoria, Organização Guilherme Bluhm, 1949, Perfumaria Myrta S.A,, 1949, Fábrica de Calçados Petronio, 1949.
Juízo de Direito da 3a. Vara da Fazenda PúblicaDIREITO ECONÔMICO E FINANCEIRO
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A autora, titular de todos os direitos e obrigações da Estrada de Ferro Leopoldina, incorporada pelo Decreto nº 42381 de 30/09/1957, Patrimônio Nacional, alegou que firmou com o réu um contrato de assistência escolar pelo prazo de 4 anos, obrigando-se a custear o ensino dos 100 filhos de ferroviários menores, aos quais o ginásio restituiria as mensalidades pagas no valor de Cr$ 125,00. No ato do contrato a suplicante pagou o valor de Cr$ 500.000,00, contudo, verificou-se que somente 27 filhos dos empregados estudavam no ginásio, não querendo o réu restituir o valor respectivo aos 73 alunos que não existiam. A suplicante requereu a restituição do valor citado, conforme o Código Civil, artigo 102. Pediu também a rescisão do contrato. O autor desistiu da ação. Desistência. Procuração, Tabelião Aladino Neves, Rua do Rosário, 113-B - RJ, 1950; Carta Precatória Citatória, 1958; Decreto nº 42381 de 30/09/1957; Código do Processo Civil, artigo 291.
Juízo de Direito da 2a. Vara da Fazenda PúblicaA suplicante, firma comercial estabelecida em Belém, Pará, requereu ação para pagamento do valor de 22.788,30 cruzeiros pela efetuação do transporte de oléo diesel e gasolina para o quartel general da 1ª zona aérea entre Belém e Santarém do Pará. O juiz julgou procedente em parte a ação e recorreu de ofício. A União apelou desta e o Supremo Tribunal Federal negou provimento aos recursos. Procuração, Tabelião José da Cunha Ribeiro, Avenida Graça Aranha, 342 - RJ, 1950.
Juízo de Direito da 2a. Vara da Fazenda PúblicaO autor, nacionalidade portuguesa, imigrante português, estado civil casado, profissão motorista, residente à Estrada Intendente Magalhães, 639, Rio de Janeiro, alegou que em 1943, na estação de Realengo, seu auto-caminhão Ford sofreu um sinistro por um trem elétrico da Estrada de Ferro Central do Brasil, ferindo Jerônimo Perciliano. A colisão entre o trem e caminhão ocorreu por imprudência do guarda-sinaleiro Martiniano Justino. O autor tentou receber o pagamento de uma indenização por processo administrativo, mas ainda foi cobrado em 29.000,00 cruzeiros por danos à composição. Pediu reparação de dano sofrido, lucros cessantes e honorários de advogado, dando à causa o valor de 70.000,00 cruzeiros. A ação foi julgada improcedente. O autor apelou e o Tribunal Federal de Recursos negou provimento . Recibo Banco do Brasil S/A, 1943; Planta Estrada de Ferro Central do Brasil; Procuração Tabelião Julio de Castilhos Penafiel, Rua do Ouvidor, 56 - RJ, 1943.
Juízo de Direito da 1a. Vara da Fazenda PúblicaA autora, mulher, brasileira, doméstica, residia na cidade do Rio de Janeiro em Campo Grande, na Rua Projetada, representante de seu filho menor impúbere profissão operário José da Conceição, alegou que no dia 04/11/1943 o menor viajava em trem da ré á estação de Campo Grande, quando caiu e teve esmagamento de ambos os pés. O acidente de trem resultou em incapacidade total permanente, e foi de responsabilidade da União. Pediu indenização por prejuízos com o dano emergente e lucros cessantes, juros, custas e honorários de advogado, dando à causa para taxa judiciária e valor de Cr$ 25.000,00. A ação foi julgada procedente, recorrendo de ofício. A ré apelou e o Tribunal Federal de Recurso negou provimento ao agravo e deu provimento ao apelo. carteira de trabalho do menor, de 1943; Diário da Justiça, de 31/03/1945, 25/04/1945, 09/04/1945, 30/05/1945 e 31/05/1945; procuração tabelião José Francisco Bias Fortes, Campo Grande Guaratiba Santa Cruz, em 03/12/1943; tabelião Francisco Joaquim da Rocha, rua do Rosário, 136, em 24/03/1942.
Juízo de Direito da 1a. Vara da Fazenda PúblicaA autora era companhia de seguros, sociedade anônima estrangeira, com escritório à Avenida Rio Branco, 35 a 37, Rio de Janeiro. Reclamou da cobrança, através da Diretoria do Imposto de Renda, do valor de 13:704$000 réis. Tal valor não era devido, pois o Imposto de Renda não poderia incidir sobre juros de apólices federais e despesas da casa matriz. Pediram restituição de depósito, anulação de decisão do diretor citado, anulação de despacho do Ministro da Fazenda, juros, custas e honorários. A ação foi julgada improcedente. O autor apelou e o Tribunal Federal de Recursos deu provimento. Procuração Tabelião Fernando de Azevedo Milanez, Rua Buenos Aires, 31 - RJ, 1939; Recorte de Jornal Diário Oficial, 28/07/1939; Imposto de Renda, 1932, 1937 e 1941.
Juízo de Direito da 1a. Vara da Fazenda PúblicaO autor, brasileiro naturalizado, de origem estrangeira, estado civil viúvo, proprietário, requereu a anulação da cobrança suplementar ex-ofício movida pela Fazenda Pública nas declarações de Imposto de Renda dos exercícios 1932 e 1933. O suplicante tinha como rendimentos a renda de aluguéis de imóveis, e para os anos referidos apresentaram tributos no total de 38:859$500 réis. O processo administrativo teria irregularidades, e o débito fiscal seria injusto, devido a erros no cálculo de rendimentos, dedução impostos prediais e de conservação, além de multa indevida. Deu a causa o valor de 696:046$700 réis. A ação foi julgada procedente, recorrendo de ofício. A União apelou o Supremo Tribunal Federal negou provimento. Jornal Diário Oficial, 26/11/1940, Jornal do Commercio, 16/03/1940; Patente Militar de Imposto de Renda, 1938; Procuração Tabelião Fausto Werneck Rua do Carmo, 64 - RJ, 1936, 1940 e 1941; Patente Militar de Rendimento, 1932, 1933.
Juízo de Direito da 1a. Vara da Fazenda PúblicaOsautores, todos funcionários públicos, ocupantes do cargo de contador dos quadros do Ministério do Trabalho, Indústria Comércio e do Departamento dos Correios e Telégrafos, órgão do Ministério da Viação e Obras Públicas, requereram pagamento dos vencimentos devidos que deveriam estar equiparados àqueles dispensados aos extranumerários em iguais funções, a partir do estabelecimento da subalternidade e, relação aos seus auxiliares. Jornal Correio da Manhã, 29/06/1954; Procuração, Tabelião Francisco Franklin de Almeida Rua Líbero Babaró, 446, SP, 1955; Relação dos Contadores do Ministério da Viação e Obras Públicas.
Juízo de Direito da 2a. Vara da Fazenda PúblicaO suplicante era depositário judicial. Na qualidade de depositário dos bens e rendimentos no executivo fiscal que a União Federal moveu pelo Juízo ao espólio de Joaquim Gonçalves Fernandes Pires, tendo sob sua guarda e administração um prédio ocupado pelo suplicado, requereu ação para pagamento dos aluguéis vencidos no valor total de 149.788$873 réis, sob pena de penhora. A ação foi julgada improcedente. O autor recorreu ao Tribunal Federal de Recursos, que negou provimento ao recurso. Procuração Mozart Lago Rua da Quitanda, 85 - RJ, 1941; Fernando de Azevedo Milanez, Rua Buenos Aires, 47 - RJ, 1931.
1a. Vara FederalO suplicante, nacionalidade dimamarquesa, imigrante dinamarquês, estrangeiro, estado civil casado com a autora nacionalidade brasileira, ambos professores e diretores do Instituto Central de Estudos e Pesquisas, sociedade civil, com sede na Rua Paissandu, 298, firmaram contrato com o suplicado para concessão de financiamento para construção de um edifício. O contrato não foi cumprido. Estes requereram assim ação para pagamento a indenização pelos danos e prejuízos causados. A ação foi julgada extinta. Estatuto do Instituto Central de Estudos e Pesquisas; Financiamento, Conselho Fiscal, 1947; Carteira Imobiliária, 1946; Registro dos Estatutos da Sociedade Civil Instituto Central de Estudos e Pesquisas, 1944; Código Civil, artigos 159, 1518, 1056, 1059 e 960; Código do Processo Civil, artigo 267.
Juízo de Direito da 2a. Vara da Fazenda Pública