Funcionários públicos; federais do Ministério da Fazenda vêm requerer mandado de segurança, com base na lei nº1533 de 31/12/1951, contra o diretor do Serviço do Pessoal do MF, afim de que este cumpra a lei nº4069 de 11/6/1962 e reconheça os autores comofuncionários permanentesatribuindo ao vencimento destes os benefícios pretendidos.O processo passou por agravo no Tribunal Federal de Recursos.O juiz Felippe Augusto de Miranda Rosaconcedeu a segurançaimpretada. No TRF os ministros por decisão unânime deram provimento ao agravo. 4 procuração tabelião Marcio de Souza Braga Avenida Presidente Antonio Carlosnº64 - RJ 1962; tabelião José da Cunha Ribeiro Avenida Graça Aranhanº 342 RJ; 1962;tabelião Mello Vianna Rua do Rosário nº 138 RJ 2962; tabelião Esaú Braga Laranjeira Rua Debretnº23 RJ 1962;custas judiciais 1962; Diário Oficial 04/06/1963; Lei 1833 de 1961; Lei 4069 de 11/06/1962; Lei 3144; Lei 3756; Lei 4069; Lei 3144; Lei 3756 .
Juízo de Direito da 4a. Vara da Fazenda PúblicaDIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS
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O suplicante funcionário público, requereu um mandado de segurança para anulação do ato de sua remoção do cargo de 3o. oficial da Diretoria de Estatítica Municipal. Solicitou o pagamento de todas as vantagens referentes ao cargo e sua reintegração. O juiz declarou-se incompetente. Procuração Tabelião Ibrahim Machado, Rua do Carmo - RJ, 1937; Recorte de Jornal; Lei n° 191 de 16/1/1936, artigo 6; Decreto n° 5971 de 4/6/1937; Lei n° 233 de 23/3/1896; Lei n° 17 de 2/9/1935.
2a. Vara FederalO autor, naturalizado brasileitro residente à Rua Campos da Paz no. 121, alegou que lhe foi recusada uma certidão pelo diretor do Domínio da União, mesmo tendo fundamentado o seu pedido e dado entrada no protocolo do Ministério da Fazenda em 7/3/1935 e 27/6/1935. o suplicante, baseado na Constituição Federal artigo 113 no. 35, requereu a exepedição de um mandado de segurança, afim de que lhe fosse fornecida a certidão pedida. Autos incompletos. Procuração Tabelião Álvaro R. Texeira, Rua do Rosário, 100 - RJ, 1933.
2a. Vara FederalO suplicante, 3o. sargento gramado do 4o. Batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal, requeu a expedição de mandado de segurança que lhe garantiu a promoção ao cargo de 3o. sargento efetivo da Polícia Militar, visto que foi aprovado no curso de candidatos a sargento, e ter surgido vaga a ser preenchida. O pedido foi indeferido. Procuração, Tabelião Luiz Cavalcante Filho, Rua do Ourives, 39 - RJ, 1936; Decreto nº 22587 de 1933, artigo 157 § 4º; Decreto nº 21230 de 1932; Lei nº 192 de 1936, artigos 1 e 3; Lei nº 191, artigo 7.
2a. Vara FederalO suplicante, 6º anista de medicina, fundamentando-se na Constituição Federal, artigo 113, no. 33, requeu um mandado de segurança contra a decisão administrativa do Diretor Geral da Diretoria Nacional de Educação, que mandou cancelar termos dos atos de seu curso médico, feito na Faculdade Fluminense de Medicina, impedindo-o de fazer exames do 6o. e último ano e a sua conseqüente colação de grau. O pedido foi denegado. O autor entrou com recurso, como terminou o prazo para o preparo de mandado de segurança, a ação foi julgada deserta. Procuração, Tabelião José D. Roche, Rua do Rosário, 156 - RJ, 1935; Constituição Federal, artigo 113; Decreto nº 20554 de 1931; Decreto nº 16672-A de 1925; Decreto nº 19404 de 1930, Advogado Felippe Jacob, Rua do Rosário, 129 - RJ.
1a. Vara FederalO autor era brasileiro, estado civil casado, funcionário do Corpo Instrutivo do Tribunal de Contas, como 2o. escriturário. Pediu garantia de seu direito a promoção por antiguidade ao cargo de 1o. escriturário através de mandado de segurança. O mandado foi denegado por falta de fundamentos. Procuração, Tabelião Fernando de Azevedo Milanez, Rua Buenos Aires, 31 - RJ, 1935; Decreto nº 20938 de 13/1/1932; Constituição de 1934, artigos 100, 113.
1a. Vara FederalO suplicante era de nacionalidade italiana, imigrante italiano, estado civil solteiro, doutor em Medicina e Cirurgia pela Escola de Medicina e Cirurgia da Universidade do Estado de São Paulo. Estava impedido no seu livre exercício de profissão porque lhe era negado o registro de diploma, mesmo que o ensino no país estivesse desoficializado, e não existissem mais escolas equipadas e fiscalizadas. Pediu mandado de segurança sobre seu direito de exercer a profissão, e o registro de seu diploma. O juiz Edgard Ribas Carneiro negou o requerido. O autor recorreu para o Supremo Tribunal Federal, que negou provimento ao recurso. O autor embargou o acórdão, mas seu embargo foi rejeitado. Mandado de Segurança, 1935; Jornal Diário Oficial, 1934, Diário Carioca, 1934; Impresso; Procuração, 1935; Termo de Recurso, 1935; Termo de Colação de Grau, 1915; Certificado de Naturalidade, 1926; Lei Federal nº 2536 de 31/12/1910; Decreto nº 8659 de 05/04/1911, artigo 1, 2, 3, 139; Constituição Federal, artigo 113, 13, 33; Decreto nº 10821 de 18/03/1914, artigo 295; Código Civil, artigo 3; Lei nº 191 de 16/01//1936, artigo 2.
1a. Vara FederalO autor era estado civil casado, profissão arquiteto. Requereu um mandado de segurança para restauração de seu direito violado por ato do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura. O autor era sócio da firma construtora S. Ferreir & Moreira, e exercia sua profissão devidamente autorizado pela Prefeitura do Distrito Federal. Entretanto, Marques Porto, Diretor de Engenharia da Prefeitura, cassou sua carteira, e mesmo depois da sentença do Conselho Federal de Engenharia e Arquitetura que lhe mandou a autorização, não houve devolução dela. Fundamentou-se no Decreto nº 23569 de 11/12/1933. O juiz não concedeu que fosse expedido o mandado. Procuração Tabelião Victor Ribeiro de Faria Rua do Rosário, 76 - RJ, 1938.
2a. Vara FederalOs autores requereram a expedição de mandado de segurança contra ato do Diretor Geral de Departamento dos Correios e Telégrafos. Os autores ocupavam o cargo isolado de tesoureiro, com mais de 5 anos de nomeação. Eram chefes e pela Lei nº 403 de 1948, foram reagrupados em 5 categorias. O cargo passou a ser de provimento em comissão, com nomeação obrigatória, mas as tesourarias continuaram chefiadas pelos tesoureiros efetivos até vacância de cargo como prevista em lei. Porém, os autores não receberam os vencimentos equivalentes dos ocupantes de cargo em comissão, embora exercessem funções equivalentes. Os autores se posicionaram contra tal violação de direito. O juiz denegou a segurança impetrada. Os autores, inconformados, apelaram desta para o Tribunal Federal de Recursos, que deu provimento ao recurso. A União, então, interpôs recurso extraordinário, que foi admitido. Os autores, desta forma, embargaram tal decisão, mas manifestaram um recurso extraordinário, que não foi admitido. Foi então decidido pelo Tribunal Federal de Recursos, acerca do recurso extraordinário manifestado pela União acima, que não seria conhecido o mesmo. Então a União embargou e o Supremo Tribunal Federal aceitou os embargos oferecidos. Inconformados, os autores também ofereceram embargos, que foram rejeitados. Procuração Tabelião Corrêa Dutra Rua do Rosário, 38 - RJ, 1954, Tabelião Antonio Roussoiliéres 6° Oficio Niterói - RJ, 1955; Jornal Diário Oficial, 10/11/1954,12/2/1955 12/7/1954, Diário de Justiça, 24/7/1961; Constituição Federal, artigo 141; Lei nº 1533 de 1951; Decreto nº 8740 de 11/02/1942; Lei nº 403 de 24/09/1948; Lei nº 2188 de 03/03/1954; Lei nº 488 de 15/11/1948.
2a. Vara FederalOs autores eram funcionários aposentados do Ministério da Viação e Obras Públicas. Quando se aposentaram, aos vencimentos dos autores foram incorporadas as gratificações. A Lei nº 1711 garantia aos que contassem mais de 25 anos de serviço, uma gratificação de 25 por cento. Os autores preencheram tal exigência mas tiveram os requerimentos negados. O mandado de segurança objetivava assegurar um direito líquido e certo. Deu-se o valor à causa de Cr$ 50.000,000. O juiz negou o mandado de segurança e os autores, inconformados, apelaram desta para o Tribunal Federal de Recursos, que deu provimento ao recurso. Procuração, 1953; Apostila, 1945 a 1949; Lei nº 1711 de 28/10/1952, artigo 146; Decreto nº 31922 de 31/12/1952, artigo 1; Constituição, artigo 141; Lei nº 1533 de 31/12/1951, artigos 1 e 6; Lei nº 1408 de 09/08/1951, artigo 4.
Juízo de Direito da 2a. Vara da Fazenda Pública