Os autores, estado civil solteiros, desejavam que o Inspetor da Alfândega do Rio de Janeiro não impedisse a livre utilização dos automóveis no país. Os autores adquiriram o veículo durante permanência no exterior e desejam retirá-los mediante pagamento apenas do que for legal. Constituição Federal, artigo 141, não sendo ferida. Ação julgada improcedente. Os autores apelaram e o Tribunal Federal de Recursos negou provimento. Passaporte, 1952; Fatura, 1953; Conhecimento de Embarque, 1956; Procuração, Tabelião Hugo Ramos Avenida Graça Aranha, 352 - RJ, 1956.
UntitledINTERVENÇÃO NO DOMÍNIO ECONÔMICO
357 Archival description results for INTERVENÇÃO NO DOMÍNIO ECONÔMICO
O autor ficou quase 3 anos nos Estados Unidos e durante o período adquiriu um automóvel. O autor não conseguiu embarca-lo para o Brasil, tendo seu direito a posse desrespeitado. O autor requereu o mandado, sob pena o valor de 1800 cruzeiros, e pediu a condenação da ré nos gastos processuais. Ação julgada improcedente. Procuração, Tabelião José de Brito Freire, Avenida Graça Aranha, 342ª - RJ, 1955; Passaporte; Código Civil, artigo 501; Constituição Federal, artigo 141; Jornal Diário da Justiça.
UntitledO autor adquiriu lenços da firma Importação e Exportação de Tecidos Ledo, contra pagamento à vista. As mercadorias foram deixadas com o comerciante José Dahan. Uma autoridade militar invadiu o estabelecimento e exigiu comprovantes, mas Dahan não os possuía pelo fato de as mercadorias serem de terceiros. As mercadorias foram adquiridas pela empresa que as havia vendido. O autor, comprovando legalidade da importação, requereu devolução dos bens. O juiz aguardou providência do interessado. Processo inconcluso. procuração, Francisco Belisário da Silva Távora - Rua Buenos Aires, 24 - RJ, 1954; fatura da firma Importação e Exportação de tecidos Ledo Ltda, 1954; alvará de licença para localização, 1954; lei 1533 de 1951, decreto-lei 6378 de 1944, Código de Processo Civil, artigo 319, decreto 2532.
UntitledOs autores, negociantes na Capital Federal à Rua 1o. de Março 103, Rio de Janeiro, compraram dois cascos velhos das embarcações Chata Fernandina e chata Victoria, que estavam na Ilha dos Ferreiros, onde funcionavam as oficinas da Brazilian Coal Company Limited. Os cascos foram comprados de Edmundo Teltscher & Companhia, os quais compraram do Lloyd Brasileiro. Tendo procedido ao desmonte e carregando o ferro velho nas catráia Izabel e na catráia Fifi, sofreram exigências ditas absurdas por parte da Mesa de Rendas do Estado do Rio de Janeiro, na Capital Federal, impedindo-os de descarregar o ferro velho no Cais do porto do Rio de Janeiro. Como as embarcações não saíram do Distrito Federal, alegou-se que o Estado do Rio de Janeiro estaria tentando atuar em território não competente a sua jurisdição, deixando as catráias, por vários dias, atracadas, sem poder descarregar. Citando diversas leis, autores, títulos, pediram mandado de manutenção de posse, com pena de 20:000$000 réis em caso de desobediência ou transgressão, dando à causa o valor de 10:000$000 réis. Pediu-se a intimação, por precatória, do Estado do Rio de Janeiro, e a notificação da Estrada de Ferro Central do Brasil, a Alfândega da Capital Federal, e a Compagnie du Port de Rio de Janeiro. Juiz Olympio de Sá e Albuquerque. O processo foi julgado perempto em 1931 por não pagamento de taxa judiciária no prazo estabelecido no Decreto nº 19.910, de 23 de Abril de 1931 prorrogado pelo Decreto nº 20032 de 25 maio de 1931 e Decreto nº 20105 de 13 de junho de 1931. Fatura, 1920; Auto de Manutenção de Posse, 1920; Imposto de Importação, 1920; Carta Precatória, 1920; Procuração, 1920; Decreto nº 12356 de 10/01/1917; Decreto nº 9263 de 28/12/1911, artigo 3; Revista de Direito, v. 37, p. 89; Octavio Kelly, Manual de Jurisprudência Federal, nos. 876 a 1400; Lei nº 1185 de 11/06/1904; Lei nº 12/11/1896.
UntitledA companhia suplicante, com sede em São Paulo, expediu 28 volumes de fios de algodão para serem transportados da Estação de Petrópolis da Leopoldina Railway para a Estação de Jacareí da Estrada de Ferro Central do Brasil. Durante o transporte, na altura de Cachoeira um incêndio no cano onde estava sendo levada a referida mercadoria provocou avaria avaliada no valor de 8:804$620 réis. Considerando que o acidente foi produzido pelas fagulhas que se desprendiam da locomotiva usada para o transporte, requereu o pagamento de indenização no referido valor por prejuízos e danos causados. A companhia tendo entrado em acordo com Estrada de Ferro Central do Brasil firmou termo de desistência da causa em 10/05/1922. Taxa Judiciária, 1922; Recorte de Jornal Diário Oficial, 18/05/1919; Procuração, Tabelião Egydio B. de Franca, SP, 1919.
UntitledA suplicante, com sede à Rua da Alfândega, 5 - RJ, havia pago alguns seguros por avarias por fogo em mercadorias transportadas pela Estrada de Ferro Central do Brasil, na importância de 34:225$924 réis. Requereu, tendo em vista as vistorias com arbitramento ocorridas, a indenização devido à responsabilidade da Estrada de Ferro pelos prejuízos. Em 27/01/1923 foi feito um acordo entre as partes, estabelecido o valor de 34:225$000 réis, que foi pago pela estrada de ferro. Assim, o autor desistiu da ação. Procuração, Tabelião Belmiro Corrêa de Moraes, Rua do Rosário, 76 - RJ, 1919; Apólice 3, Cia. Fabril Mineira, 1918 e 1916, Cia. Cachoeira dos Macacos, 1918; Fatura, Cia. Fabril Mineira, 1918; Conta, Fábrica Cachoeira dos Macacos, 1918; Auto de Arbitramento, 1918; Despacho, Cia. Anglo Sul Americana, 1918.
UntitledA autora, mulher, mãe e beneficiária de Antônio José Gomes, que sofreu um acidente quando trabalhava nas obras da Escola de Aviação do Ministério da Guerra, requereu uma indenização pelo falecimento de seu filho, fundamentada no decreto nº 3498 de 1919, artigo 18. A autora afirmou que era sustentada por seu filho e que ele vivia com Albertina Silveira na Rua Camboatá, 13, em Deodoro, cidade do Rio de Janeiro, há mais de 10 anos. profissão operário. Julgada procedente a ação para condenar a ré no pedido e custas. O juiz recorreu ex-officio ao STF que negou provimento ao recurso confirmando a sentença apelada. Justificação, 1929; Procuração, Tabelião Augusto Werneck, Rua do Rosário, 88 - RJ, 1929; Termo de Apelação, 1930; Demonstrativo de Contas, 1932; Demonstrativo de Reforma de Conta, 1932; Código Civil, artigos 358 e 357; Lei nº 3724 de 15/01/1919, artigos 7o., parágrafos 1, 2 e 3; Decreto nº 5449 de 16/01/1928; Decreto nº 10291 de 25/06/1913; Decreto nº 3422 de 30/09/1899.
UntitledOs autores, comerciantes estabelecidos na cidade de Manhuassú, Estado de Minas Gerais, requereram a condenação do réu no pagamento do valor de 10:676$000 referente aos prejuízos causados conforme o Código Civil artigo 159. Os suplicantes argumentavam que haviam entregado ao réu uma partida de café que foi apreendida para exame que resultou em uma classificação errada do seu café.Processo inconcluso. Procuração Tabelião Olegário Figueira Mahuassu Rua do Rosário, 145 - RJ, 1936, Lino Moreira, Rua do Rosário, 134 - RJ, 1936; Decreto nº 22121 de 22/11/1932.
UntitledAs autoras, mulheres, eram filha e mulher estdao civil viúva do falecido Miguel de Teive e Argollo. Este falecera no dia 14/05/1916 exercendo o cargo de engenheiro chefe diretor do Prolongamento da Estrada de Ferro Bahia, recebendo um ordenado na importância de 9:600$000 réis anuais. Foi concedido às autoras uma pensão no valor de 3:600$000 réis, porém, estas alegaram que, de acordo com o Decreto n° 941A de 31/10/1890, teriam que receber o valor de 4:800$000 réis. O juiz julgou a ação procedente. A ré apelou da sentença, mas o Supremo Tribunal Federal negou provimento ao recurso. Procuração, Tabelião Belmiro Corrêa de Moraes, Rua do Rosário, 76 - RJ, 1918, Tabelião Alvaro Rodrigues Teixeira, Rua do Rosário, 100 - RJ, 1925; Taxa Judiciária, 1924; Custas Processuais no valor de 99$100 réis, 1940.
UntitledOs suplicantes, firmas estabelecidas como fábrica de refino de açúcar e com comissões e propriedade de suas mercadorias e a livre exploração de sua indústria e comércio, mediante lucros usuais da praça, comprando-as e vendendo-as por uma cotação oficial, publicamente conhecida e taxada, e pagando o fisco por esses preços os devidos impostos e fretes, compraram as suas mercadorias aos preços elevados à época. Entretanto, após o Decreto n° 13167 de 29/08/1918, foram impostas aos varejistas a venda daquelas mercadorias por preço muito menor, sob penas irremediáveis. Diante disto, sentindo-se lesados de seus direitos, pois sofreram vários prejuízos, os supliantes requereram o pagamento de indenização referente a tais prejuízos. A ação foi julgada procedente e a ré condenada a pagar as custas. Houve apelação ao Supremo Tribunal Federal, que negou provimento ao recurso. O réu tentou embargar o acórdão. O recurso foi negado. Recorte de Jornal, Diário Oficial, 1918, Jornal do Commercio, 1919; Protesto, 1918; Procuração 7, 1917, 1918; Vistoria com Arbitramento; Relação de Produção de Açúcar, 1919; Relação de Preço de Venda de Açúcar Anual; Relação de Preço de Venda de Açúcar para o Exterior, 1919; Extrato de Conta Corrente; Apelação Cível, 1920; Termo de Protesto, 1918; Demonstrativo de Estoque de Açúcar Bruto e Refinado da Casa Leitão, 1918; Constituição Federal, artigos. 37 e 72 § 17; Lei nº 3533 de 03/09/1918, artigo 1; Lei nº 3316 de 16/08/1918; Lei nº 3361 de 26/10/1917; Decreto nº 13167 de 19/08/1918; Decreto nº 3084 de 22/02/1898, artigos 98 e 99; Decreto de 21/05/1821; Código Civil, artigos 59, 60, e 101 § 1º.
Untitled