Por meio desta ação ordinária, o suplicante visava a provar que através de decreto obteve carta patente de privilégio por quinze anos para um sistema de transportes-anúncios voltados para carros de duas e quatro rodas, bondes, vagões de estradas de ferro. E ainda qua havia fechado um contrato de três anos para poder colocar anúncios / reclames coloridos de indústriais, negociantes e profissionais, pagando sempre à Estrada de Ferro tais quotas obrigatórias. O contrato foi renovado, contudo, dois anos antes de terminar seu prazo, a ré decidira mandar colocar anúncios/reclames da mesma espécie, violando assim o contrato e infringindo o privilégio do mesmo. A ação requeria a nulidade do contrato visado, além da condenação do réu a pagar a multa de 20:000$000 réis, devido às perdas e danos que o suplicante sofreu. São citados o Decreto nº 4313 de 1905, Decreto nº 2760 de 1897, artigo 97, Constituição Federal, artigo 72, parágrafos 17 e 25, Decreto nº 8820 de 1882, artigo 65. O processo foi julgado perempto em 1931 por não pagamento de taxa judiciária no prazo estabelecido no Decreto nº 19910 de 23/04/1931 prorrogado pelo Decreto nº 20032 de 25/05/1931 e o Decreto nº 20105 de 13/06/1931. Procuração 2, 1912; Certidão, 1909; Recibo 15, 1912, 1911, 1910, 1909, 1907 e 1906; Jornal Diário Oficial, 25/01/1912; Ofício, 1909; Recorte de Jornal Jornal do Commercio, 16/08/1910.
Sin títuloANULAÇÃO DE CONTRATO
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O autor, compositor brasileiro , transferiu os direitos autorais sobre suas produções musicais e literárias à ré, representada por João B. Gonzaga. Porém, este alega que a ré não está autorizada para funcionar no pais. O suplicante requer a nulidade do referido contrato. Alega que a ré não tem constituição legítima no país, além de não estar cumprindo o contrato. O processo foi julgado perempto em 1931 por não pagamento de taxa judiciária no prazo estabelecido no Decreto nº 19910 de 23/04/1931 prorrogado pelo Decreto nº 20032 de 25/05/1931 e o Decreto nº 20105 de 13/06/1931 .
Sin títuloO autor requereu a citação dos réus devido à transmissão indevida de contratos. Em 18/06/1910, o governo da União firmou com o autor e Damart & Compagnie em contrato para o arrendamento do novo cais do Porto do Rio de Janeiro. Tal contrato poderia ser transferido pelos contratantes para outros ou para a empresa que organizassem, desde que com autorização do Ministério da Viação e Obras Públicas. Foi pedida e concedida uma autorização, do governo para o autor, para que transferisse o contrato à Compagnie du Port de RJ, sob o decreto 8364, de 09/11/1910. A autorização, entretanto, dependia da vontade do autor, uma vez que este poderia utilizá-la quando lhe conviesse. Mesmo sem utilização da autorização ou assinatura do termo, o contrato foi transferido pela União à dita companhia, a qual se apossou e explorou. O autor requereu, então, a restituição da posse de seu contrato, e a compensação dos demais prejuízos, perdas e danos. A ação foi julgada improcedente. O autor apelou ao STF, mas depois desistiu. Em 1970, abriu-se edital pelo Tribunal Federal de Recursos para prosseguimento ou arquivamento. As partes não se manifestaram, então o processo foi arquivado. Jornal Jornal do Commercio, 13/05/1913, 29/04/1914, Correio da Manhã, 01/04/1913, Diário Oficial, 07/12/1913, 29/04/1914; Decreto nº 8062 de 09/06/1910; Procuração 4, Consulado dos Estados Unidos do Brasil, 1914, tabelião Belmiro Corrêa de Moraes, Rua do Rosário, 76 - RJ, 1913, tabelião Belisário Fernandes da Silva Távora Rua do Hospício, 46 - RJ, 1914.
Sin títuloA autora, estabelecida na Av. Rio Branco, 9, requereu carta precatória para a justiça de Belém, estado do Pará, a fim de notificar a ré de que as procurações que lhe foram outorgadas, dando-lhes poderes para representá-la naquela cidade, foram canceladas. Pedido deferido. Carta Precatória, 1924; Procuração 2, Tabelião Fernando de Azevedo Milanez, Rua Buenos Aires, 31 - RJ, 1922.
Sin títuloNo espólio representado por Natalina Nogueira Muller, mulher, de nacionalidade brasileira, estado civil casada, assistida por seu marido, a suplicante requereu ação para anulação da escritura de compra e venda de um imóvel localizado na Rua Doutor Wainchenck, 62, pertencente ao referido espólio. O juiz julgou improcedente a ação. Houve apelação para o Tribunal Federal de Recursos, que deu provimento ao recurso. (7) procurações tabeliões Clara Maria Marino Ferreira Taubaté - SP, em 1961, 1962 e 1982; tabelião Leopoldo Dias Maciel Rua do Carmo, 380 - RJ, em 1961, 1962 e 1982; tabelião Álvaro Barreto Peixoto 3° Oficio - RJ, em 1961, 1962 e 1982; tabelião Edgard Magalhães Avenida Graça Aranha, 145 - RJ, em 1961, 1962 e 1982; tabelião José de Brito Freire Avenida Graça Aranha, 342ª - RJ, em 1961, 1962 e 1982; tabelião Julio de Catilhos Penafiel Rua do Ouvidor, 56 - RJ, em 1961, 1962 e 1982; tabelião Gulvia Marcio P. Arcavarde Avenida Eraimo Brelga, 115, em 1961, 1962 e 1982; (2) certidões de óbito, de 1962 e 1975; certidão de escritura, de 1953; certidão de nascimento, de 1961; processo anexo: escritura, de 1958; processo anexo: autuação, de 1962; certidão de casamento, de 1963; recibo, de 1963; diário oficial, de 02/05/1963; Gazeta de noticias, de 04/05/1963; Código Civil, artigos 1116, 524, 183, 178 e 550; código do processo civil, artigo 95.
Sin títuloA autora propôs ação ordinária contra Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Bancários e contra Ruth Saldanha da Motta. A autora viveu maritalmente com Ruy Vasco Saldanha Motta por quase 18 anos. A 2ª ré era filha de Ruy e após desquite do marido residiu por um período na casa do pai. Ruth se dirigiu ao réu e demonstrou interesse em adquirir o imóvel para a madrasta, o que não era verdade. A autora acusou Ruth de falsidade ideológica, e Ruth disse que residia com o pai e entrou com pedido de reintegração de posse. Ocorreu que a autora tinha direito de permanecer do imóvel e o réu se recusava a receber os aluguéis. A autora requereu anulação do contrato firmado entre os réus. Dá-se valor causal de CR$850.000,00. A ação foi julgada procedente em parte. A ré recorreu assim como o outro réu. O Tribunal Federal de Recurso negou provimento a ambos os recursos. Procuração Tabelião J. Carlos Maciel da Silva - Av. Rio Branco,156 - RJ 1967; Lei nº 4380 de 1964; Decreto nº 56793 de 1965; Lei nº 1300 de 1950 artigo 13; Lei nº 3912 de 1961; Decreto-Lei nº 4565 de 11/08/1942; Decreto-Lei de 15/08/1944; Código do Processo Civil artigos 201,160; Lei nº 3807 de 26/08/1960; Decreto nº 48959 de 19/09/1960; Decreto-Lei nº 2848 de 07/12/1940 .
Sin títuloO autor moveu contra o réu, solteiro, industriário, essa ação por conta do atraso no pagamento das mensalidades da promessa de compra e venda de imóvel, e o autr requereu a rescisão de contrato de pleno direito por tal atraso, além de entrega imediata do imóvel do autor. O autor desistiu da ação. Decreto-lei nº 1218 de 04/05/1946; Decreto-lei nº 9777 de 06/09/1946.
Sin títuloO autor, uma entidade autárquica, criada pela Lei n°368 de 31/12/1936, sediada na Avenida Almirante Barroso, n°78 - RJ e Avenida Marechal Câmara n°370 - RJ (Delegacia) entrou com ação contra o réu, solteiro, maior, industriário, residente à Rua nelson Paixão, n°163, Pavuna - RJ para condenar o suplicado à restituição de posse de imóvel de propriedade original do autor para o mesmo, decorrente de rescisão de contrato de promessa de compra contrato firmado pelo autor e réu, sendo requerida o reconhecimento judicial desta rescisão. O autor prometeu vender ao réu o imóvel citado como residência do mesmo, conforme os termos e condições do contrato de promessa de compra e venda firmados entre os mesmos. Como o ré suspende o pagamento das prestações contratuais mensais desde o período de 15/04/1959 até a data corrente de petição, incorre, por esta omissão, nas sanções previstas nas cláusulas 16 e 17 do citado contrato, repoduzidas textualmente na petição. O juiz julgou a ação procedente . Procuração > 1960; Contrato Particular de Promessa de Compra e Venda 1957; Lei 367 de 31/12/1936.
Sin títuloA autora, uma fundação, instituída nos termos do Decreto-Lei n°9218, de 01/05/1946, com Estatutos registrados no livro A do Registro Civil de Pessoas Jurídicas, sob o n°2475, sediada à Rua Debret, n°23, 10° andar - RJ entrou com ação contra os suplicados, um casal, ele, casado, marido, mecânico e sua mulher, residentes à Rua 2, entrada VI, n°388, bloco 9, apartamento n°201, do Núcleo Residencial "Presidente Vargas", Deodoro - RJ, propriedade da suplicante, para condenar os suplicados à rescisão de contrato e entrega do prédio à autora. A suplicante, conforme contrato, prometeu vender aos suplicadas o imóvel endereço citado a uma, de sua propriedade, construída de alvenaria de tijolo, sob determinado valor a ser pago em 240 prestações mensais. Entretanto, o promissário comprador se achava em atraso de pagamento de prestações relativas ao período de dezembro de 1956 até o mês de entrada da ação. Apesar dos apelos da autora, os suplicados não liquidaram as mesmas, e devido à impontualidade e recusa de pagamento, foram geradores da rescisão de pleno direito contratada à qual a autora vêm requerer.O juiz julgou a ação extinta . Três Procuração José de Brito Freire - Av. Graça Aranha, 342ª - RJ 1960, Eronides Ferreira de Carvalho - 14° Oficio de Notas - Rua Sete de Setembro,63 - RJ 1960, Esaú Braga de Laranjeira - Rua do Rosário,148 - RJ(1955, Passou a ser Rua Debret,23) 1961; Escritura particular de promessa de compra e venda 1956; Decreto-Lei 9218 de 01/05/1946.
Sin títuloA autora, mulher viúva de Victor José de Freitas Reys, meeira e inventariante dos bens do casal, mãe e tutora de menores, requer a rescisão dos julgados proferidos na ação que a ré movera contra o finado marido da autora, na qual consta anulação de contrato firmado entre o marido e a ré para construção de um teatro lírico na Praça da República, 29. Ação julgada improcedente. Autora apelou ao STF, que negou provimento. Escritura de Compra e Venda com quitação, 1899; Jornal Diário Oficial, 03/06/1894, 30/08/1891; Termo de Apelação, 1901; Procuração, Tabelião Belmiro Corrêa de Moraes, Rua do Rosário, 76 - RJ, 1900; Decreto nº 499 de 22/08/1901; Decreto nº 546 de 12/09/1891; Decreto nº 875 de 10/09/1856; Lei nº 3396 de 1888, artigo 17; Regulamento nº 737 de 1850, artigo 680; Decreto nº 3084 de 1898, artigo 99.
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