O Ministério da Indústria, Viação e Obras Públicas havia contratado a empresa C. H. Walker e Company Limited, a fim de que fossem feitas obras de melhoramento no Porto do Rio de Janeiro. Para isso, teve necessidade de requerer os terrenos da marinha garantindo os direitos de propriedade de quem comprovasse ser dono ou ter posse do terreno. Entretanto, o réu fazia uso ilegal e abusivo do gozo do terreno, ou seja, não tinha posse, como definiu Ribas - Da posse, p. 9, com isso era considerado um intruso que não queria entregar a propriedade alheia, pretendendo que fosse indenizado pela União Federal. O endereço desses terrenos era Santo Cristo dos Milagres, 82, 84, 86, 88, 90 e 92, cidaede do Rio de Janeiro. O órgão que tinha competência para tratar de concessão de terreno era a Câmara Municipal, a sua legitimidade era ratificada pela Lei nº 3348 de 20/10/1887, artigo 8, no. 3. O processo foi anulado por impropriedade do meio empregado. A apelada foi condenada nas custas. Planta de Prédio, 1904; Procuração, Tabelião Evaristo Valle de Barros, 1904; Escritura de Venda de Embarcações e Aparelhos de Mergulho; Cessão e Arrematação de Estaleiro e Penhor, 1893; Recibo, Diretoria de Rendas da Prefeitura do Distrito Federal, valor 2$000 réis, 1903; Imposto de Laudênio, valor 661$000 réis, 1903; Arrecadação de Imposto Municipal de Alvará de Licença, 1904; Recorte de Jornal Diário Oficial, 05/12/1903; Lei nº 3348 de 20/10/1887; Mandado de Verificação de Limites; Certidão de registro de Carta de Traspasse e Aforamento de terrenos, 1904; Mandado de Imissão de Posse, 1904; Auto de Imissão de Posse, 1904; Termo de Apelação, 1904; Mandado de Verificação de Limites, 1904; Auto de Verificação, 1904; Apelação Cível; certidão de registro de Auto de Ação de Obra Nova, 1904; certidão de registro de Escritura de Venda, 1904; certidão de registro de Licença para Diretoria do Patrimônio 1a. Seção da Prefeitura do Distrito Federal, 1904; certidão de Arrecadação, valor 160$000 réis, 1904, valor 1:200$000 réis, 1904; Requerimento do réu ao Presidente do Tribunal Civel e Criminal, 1904; traslado de Procuração, tabelião Evaristo Valle de Barros, 1911; Contra-fé, 1912 .
1a. Vara FederalEMISSÃO DE POSSE
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Os autores adquiriram os bens de Maria Irma Soares por escritura datada de 06/12/1914 e estes haviam sido transferidos a Maria Soares por escritura de 05/12/1914, por Augusto Caetano da Cruz e Franscisco Ribeiro Neves e suas mulheres. Adquiriram as propriedades Stuber, Queiroz e Retiro das Neves e as usinas, casas, turfeiras, edifícios e águas. Porém, a ré tinha sua sede no estado de Minas Gerias, era detentora das fazendas que constituíam os principais bens vendidos. Os suplicantes requereram a expedição de uma precatória a fim de que fosse emitida a posse dos bens. Procuração 2, Tabelião Fernandes da Silva Távora, Rua Buenos Aires, 46 - RJ, 1917, tabelião Lino Moreira, Rua do Rosário, 134 - RJ, 1918; Extrato de Transcrição; Recibo da Renda do Estado de Minas Gerais, valor 43$689 réis e 203$100 réis, 1917; Escritura de Compra e Venda, tabelião Belisário Fernandes da Silva Távora, 1917; Recorte de Jornal Diário Oficial, 09/03/1918; Carta Precatória, 1918.
2a. Vara FederalTrata-se de protesto contra a União Federal na figura do juízo da Comissão das Obras do Porto contra a posse violenta da propriedade do suplicante terreno, material e benfeitoria. O cercamento do terreno em litígio impossibilitou a entrada do suplicante operário e seus empregados.
1a. Vara Federal